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O Nascimento Universal de Jesus Cristo

de Lubélia Travassos

em 25 Dez 2006

  (...anterior) O menino, ao ouvir a saudação de Maria, saltou de alegria no seio de Isabel, que ficou cheia do Espírito Santo, dizendo a Maria que Ela era bendita entre as mulheres e bendito era o fruto do seu ventre. Maria disse-lhe que a sua alma glorificava o Senhor e o seu espírito exultava de alegria em Deus, o Salvador, e que a partir de então todas as gerações haveriam de a chamar “ditosa”. E, após proferir várias palavras de glória ao senhor, ficou na casa de Isabel cerca de três meses, regressando, então, a casa. José, também, proferiu palavras de glorificação a Deus e prometeu que iria proteger e fazer de Jesus a promessa divina do povo, para renovar a face da Terra, dar liberdade aos cativos e àqueles que viviam nas trevas. Sendo que Jesus permitiria deixar entrar a luz e ensinaria o povo a alimentar-se com hábitos agradáveis, nunca mais caçariam nem inquietariam as criaturas inferiores. Não teriam mais fome ou sede, o calor não mais os feriria, nem o frio os destruiria, e os lugares elevados seriam exaltados. E, José acrescentou: «Cantem os céus e haja regozijo na terra; rompam pelos desertos com o cântico dos cânticos, por que Vós, ó Deus que ofereceis o conforto ao vosso povo; consolai-os que sofreram injustiças».
Quanto ao Nascimento de Jesus Cristo, o ensinamento do Evangelho começa por dizer: «Naqueles dias havia saído um Édito, da parte de César Augusto, para o recenseamento de toda a terra. Foi o primeiro recenseamento que se fez, e todo o povo da Síria foi recensear-se, cada qual à sua própria cidade, na altura do solstício do Inverno. Também, Maria e José deixaram a cidade de Nazaré, na Galileia, e foram até à Judeia, à cidade de David, chamada Belém, para se recensearem, estando Maria no final da gravidez. Ao se encontrarem em Belém, Maria deu à luz, e lá teve o seu filho primogénito, numa gruta, envolveu-o em panos e deitou-o numa manjedoura, por não haver lugar para eles na hospedaria. Surpreendentemente, a gruta encontrava-se iluminada, com muitas luzes, doze em cada lado, que brilhavam como o Sol na sua glória. Na gruta havia um boi, um cavalo, um burro e um carneiro, e debaixo da manjedoura estava um gato com as suas crias, e algumas pombas esvoaçavam por cima pelo tecto, e cada animal tinha o seu companheiro, conforme a sua espécie. Jesus nasceu no meio dos animais, que através da redenção do homem, pelo seu egoísmo e ignorância, tinha vindo para redimi-los dos sofrimentos. Naquela região, encontravam-se alguns pastores, que costumavam pernoitar nos campos a guardarem os rebanhos. O Anjo (§) do Senhor apareceu-lhes e ficaram com medo, pois a glória do Senhor refulgia à sua volta. O Anjo disse-lhes para não temerem, pois vinha anunciar-lhes que tinha nascido um Salvador, na cidade de David, que era Cristo, o Consagrado de Deus, e que encontrariam um menino envolto em panos, deitado numa manjedoura. Outros Anjos se juntaram e glorificaram a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade. Os pastores foram visitar Maria e José na gruta e quando viram o Menino começaram a dizer o que tinham ouvido sobre Ele, e todos se admiraram. Ao completarem-se os oito dias, após os quais deveria ser circuncidado, deram-lhe o nome de Jesus-Maria, indicado pelo Anjo. E, segundo a Lei de Moisés, depois de se ter completado o tempo de purificação, levaram-No a Jerusalém, para o apresentarem ao Senhor. Residia em Jerusalém um homem muito justo e piedoso, chamado Simeão, que esperava a consolação de Israel, e o Espírito Santo habitava nele. Havia-lhe sido revelado que não morreria sem antes ver o Messias do Senhor. Então, impelido pelo Espírito foi ao Templo e viu a criança como um pilar de luz, tomou-o nos braços e bendisse a Deus, dizendo que poderia partir em paz, pois os seus olhos já tinham visto a Salvação.
  (... continua) 
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