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Ajanta

de Brinda Gill

em 06 Dez 2007

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Contando a história de Ajanta, o Dr. A.P. Jamkhedhkar, ex-Director de Arqueologia e Museus, Maharashtra, diz que «Ajanta oferece uma história sem interrupção do desenvolvimento de arquitectura religiosa do Budismo, durante um período de 700 anos embora houvesse uma calmaria de cerca de quatro séculos no meio de duas fases de actividade».
A segunda fase de actividade religiosa e artística no local conduz a arte de Ajanta para um nível sublime. «Em Ajanta, os Vakatakas, que eram parentes pelo casamento dos legendários governantes Guptas do norte a Índia (no início do século V), comissionaram a escavação de grutas cortadas nas rochas. Eles acenderam a ultima chama da arte clássica da Índia neste local que continua acesa até hoje, pois Ajanta, um local sem igual na escultura, arquitectura e pintura, com uma elevada beleza técnica. Os murais feitos nas paredes, tetos e pilares, transmitem a todo o mundo: os reis, o Buddh e o povo em narrativas que tornam reais e transmitem histórias e sua moralidade aos visitantes como um exercício subtil de auto-realização».

«Assim, através da arte de Ajanta nós podemos aprender sobre as várias facetas da vida antiga –desde o traje do povo, trabalho artístico dos artesãos e crenças religiosas daquela época até à posição política e económica dos governantes».
Enquanto os Guptas – seu governo é lembrado como “A Era Dourada” – encontravam-se sob o ataque dos Huns do Oeste, o Dr. Jamkhedkar disse, os Vakatakas não foram afectados pela invasão Hun e ofereceram ao país uma herança na forma de Ajanta. O governante Harishena (462-483) e seus feudatários, bem como comerciantes ricos, financiavam as escavações das cavernas com a intenção de acumular mérito e, provavelmente a considerarem-se como Bodhisattvas. «Com Harishena, (cujo reinado ia de Ujjain a Karnataka, de Andhra Pradesh a Gujarat e até à Costa de Konkan) parecia que toda a corte trabalhava para Ajanta, pois havia naquele local uma intensa actividade: as grutas eram escavadas, pintadas e enfeitadas com esculturas».

O Dr. Jamkhedkar faz menção ao Dr. Walker Spink, que ficou tão apaixonado por Ajanta, pois achou que Ajanta tinha sido comissionada pelo maior rei do mundo, e Ajanta é o maior monumento desse grande governante. A expressão artística de Ajanta viajou para outras terras, por terra e pelas rotas (§) marítimas comerciais, e acredita-se que as pinturas budistas nas salas de oração e mosteiros de Sri Lanka, Afeganistão, Nepal, Tibete, Mongólia, China e Japão (§) foram inspirados por aquelas que se encontram em Ajanta.

No século XVII, o Budismo começou a desaparecer, e Ajanta lentamente se perdeu no mato. As grutas foram descobertas em 1819 depois de vários séculos. Não por um monge ou mercador, mas por um oficial da East Índia Company que andava à caça de um tigre.
Intrigado pelo visual de uma formação fora do comum, na face da rocha, no vale abaixo – um local que agora se chama Ponto de Vista de Ajanta – seu grupo aventurou-se a ir mais abaixo para descobrir a herança perdida. Desde então tem havido muitos esforços de restauração para conservar as grutas especialmente as pinturas.

Hoje, as grutas de Ajanta são um dos destinos turísticos principais da Índia e a melhor época é depois das monções, quando o campo fica coberto de verde e a água do rio corrente. A paisagem da natureza é perfeita, e também a beleza de Ajanta.
Ela permanece na memória durante muito tempo.
Cortesia da Revista Índia Perspectives.

Cortesia da Revista, India Perpectives
   
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