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A Arte

de Utpal K. Banerjee

em 12 Mar 2007

  (...anterior) A sensibilidade e a cor exprimem-se no simbolismo associando cores às estações e, mesmo aos meses. Carmesim é a cor de bom presságio trazida por noivas, ocra amarela é o símbolo de renúncia e branco de puridade. Até os desuses têm cores individuais! Assam e Manipur têm uma vocação diária de mulheres de tecer tecidos belos. A seda não só tem uma tradição antiga mas também ocupa um lugar importante devido ao seu uso regular em rituais. De lã, o xaile, especialmente de Caxemira, é um produto excelente de tapeçaria artística para os meses de Inverno.
Bandhani (prender e tintar), Zardosi (decoração bordada) e Applique (obra feita de remendos) são outras artes relacionadas do uso diário, além de foi de metal, bordados, tapetes magnificentes e coberturas para o chão.

Na Índia, objectos artísticos de metal abrangem imagens religiosas, objectos ritualistas bem como úteis. Estes encontram-se profusamente em Kerala, Tamil Nadu, Gujarat, Rajastão e Uttar Pradesh. Bridi de Andhra Pradesh, um tipo de embutido em prata, tem uma grande variedade e originalidade de desenhos. Outros exemplos de decoração incluem recipientes simples usados em rituais e decorações de templos como chauki (altar para o ícone) e chatra (a cobertura pendente).
A joalharia na Índia tem poucos paralelos visto que há um ornamento especial para todas as partes do corpo humano. Faz uma parte integral do modelo social da Índia com profundas alusões religiosas. A joalharia especial é ligada a todos os samaskaras (acontecimento importante iniciando uma época na vida de uma pessoa). No Ocidente, as jóias são usadas para corresponder com o resto do vestido e acessórios. Mas na Índia as jóias são trazidas como um conjunto. A joalharia popular da Índia é a mais distinta com motivos inspirados pelo ambiente ao redor e desenvolvidos em desenhos estilizados.
Desde a época mogol, gravuras com figuras e desenhos ritualistas gravados à água-forte em grandes pormenores sobre pedras preciosas, corais e conchas fazem parte de uma arte bem desenvolvida e foram trazidas por mulheres.
Os objectos decorativos de verga e a tecelagem de esteira são artes rurais intimamente ligadas à vida quotidiana, imaginadas para cumprir exigências comuns. Em toda a parte as conchas têm uma implicação religiosa e social na vida quotidiana.

No mundo infantil indiano, os brinquedos e as bonecas têm uma fresquidão de uma qualidade eterna. Numa tradição gloriosa de brinquedos desde a civilização Harappa, animais populares são verdadeiramente fabulosos na sua diversidade e retrato compreensivo de caracteres animais. Os objectos de couro são muito comuns desde 3000 a.C. em todos os aspectos da vida quotidiana.
Finalmente, os objectos de vidro, com a qualidade de opalescência e brilho de miríades de diamantes, se encontraram em antigas estupas (túmulos) budistas e continuam a ser até hoje objectos úteis, como, põe exemplo, pulseiras comuns.
Nas artes visuais, pinturas de rocha em grutas são exemplos que se remontam para quase 10.000 anos. Muitas vezes se encontram em grupos, um facto que afirma o seu carácter comunitário. Nas épocas tardias se encontram uma tradição definitiva de pintura sobre vários objectos, especialmente sobre soalhos, paredes e objectos de uso diário. Em quase todos os casos, a pintura se associa a uma origem ritualista que se pode encontrar no Chitralakshana, tratado mais antigo da Índia sobre pintura. Até Vastsyayan em 650 a.C. falou eloquentemente sobre a beleza da decoração popular.

As pinturas em chão, feitas exclusivamente por mulheres, são entre as artes mais expressivas populares em todas as províncias. Decorando o chão é um serviço habitual que se faz todos os dias e que é considerado como um bom presságio. A sala de altar (para a adoração diária), a sala de jantar, a plataforma de manjericão santo e a entrada para a casa são apropriadamente decoradas como os desenhos mudando do dia para o dia. Os desenhos são simbólicos e basicamente comuns a todo o país.
  (... continua) 
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