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Grande Campo Energético

de Jack Patterson

em 26 Mar 2007

  (...anterior) «Cada um de nós está enraizado naquela Realidade e é, portanto na essência, divino, “uno e idêntico à Realidade Suprema do Universo”, sendo a própria Realidade Suprema “um aspecto da Raiz Desconhecida” como H. P. Blavatsky costumava expressá-la».
Nós somos esse Único Grande Campo Energético, essa Unicidade. Somos Deus! Ele não está em nós; somos Ele. Talvez dentro do nosso mais amplo conceito devêssemos livrar-nos do pronome pessoal e dizer nós somos Ele.
Diz-se que uma reivindicação aparentemente semelhante foi feita por um poeta místico, William Blake (§), quando disse “Eu sou Jesus Cristo! – mas, também sois vós e todos vós”. Somos todos Um. H. P. Blavatsky disse que partilhamos uma Única Consciência. São as formas da nossa personalidade de pensamento e sentimento que nos dão um sentido ilusório de separação. Nós pensamos erradamente na parcela da Consciência Única, que usamos como sendo nós próprios, esquecendo que derradeiramente fazemos parte de um todo maior.
Ken Wilber no seu livro “The Ātman Project” (O Projecto Ātma) indica que a continuação de um sentimento de identidade separada anula a nossa realização de que somos todos Um. «De acordo com a filosofia permanente, a redescoberta desta Totalidade infinita e eterna é o maior e único desejo e necessidade dos homens e mulheres. Pois, não só Ātma é a natureza básica de todas as almas, como cada alma ou cada sujeito sabe ou tem a intuição de que assim é. Cada individuo – cada ser sensitivo – possui a intuição constante de que a sua Natureza prévia é o infinito e eterno, o Todo e a Totalidade – ele torna-se possuído, ou seja, com a verdadeira intuição Ātma».
Wilber continua a dizer que, para alcançar esta realização de transcendência, é preciso que se dê a morte da “personalidade separada” e, para a maior parte de nós esta é o nosso bem mais precioso. Porém, bem que esta consciência intuitiva poderia ser a nossa natureza essencial, que é Ātma ou Vontade Divina, no processo evolucionário, que nos conduz através de experiências sem conta e no domínio de todos os obstáculos até que, por fim a nossa auto identidade se transmute em Totalidade.

Homem e Deus

Tal como temos conhecimento, no mundo, a consciência da personalidade parece ser o âmago do nosso ser. Dizemos “eu penso”, “eu sinto”, e ficamos preocupados com o que pensamos e sentimos e, em menor extensão, com as pessoas e coisas que chegam ao nosso campo de consciência. Mas não estamos realmente interessados naquilo que faz o pensamento e o sentimento – que é a única coisa que podemos saber, porque somos aquilo. No dia a dia o que se vê, toca, cheira e se ouve é aceite como sendo real e torna-se o mundo “objectivo” “lá fora”. Tornamo-nos imersos num mundo de dualidade.
O homem, portanto, com a sua mente enraizada em dualidade – percepção subjectiva e objectiva – tem-se considerado, durante séculos, separado e diferente de Deus. Ele formou um conceito de um Deus Pessoal, com atributos um pouco diferentes dos de um ser humano. Até mesmo, hoje, alguns de nós imaginam que a devoção a Deus fora de nós próprios, embora possa ser sincera, está a perpetuar esta dualidade e a obscurecer o conceito essencial de Unicidade.

Por Jack Patterson*
Extraído do Boletim Teosófico da Nova Zelândia de Junho 2002.

* «Jack Patterson, nasceu em Maio de 1912 e faleceu a 18 de Fevereiro de 2002, na Nova Zelândia, seu País natal. Desde muito novo que começou a sentir grande interesse pelo mar e por barcos, e adorava velejar. Estudou na Universidade de Auckland, Nova Zelândia, onde completou um bacharel em Arte e Arquitectura depois da guerra, e fez a sua carreira profissional como Arquitecto. Muitos edifícios importantes e casas na Nova Zelândia são da sua autoria. Durante a I Guerra Mundial serviu na Reserva Real Naval da Nova Zelândia, como tenente da armada, em muitos barcos, na maior parte no Mediterrâneo. No fim da guerra já possuía o seu próprio barco. Foi um grande e dedicado trabalhador de Teosofia.
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