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A Eterna Sabedoria

de Maria

em 23 Abr 2007

  (...anterior)
É um livro curioso e, em alguns aspectos, polémico, que apresenta genericamente a qualidade invulgar de fornecer um testemunho pessoal da vivência espiritual de Maria, que é grande e sedimentada sobre uma profunda e prolongada busca de aperfeiçoamento interior e contacto com as realidades supra-naturais e / ou com os planos superiores do espírito. Neste seu longo caminho espiritual Maria, a exemplo de tantos outros mestres (Ficino e Pico dela Mirandola, por exemplo), não se restringiu a um único credo ou religião, partindo do pressuposto de que no fundamento todas as religiões e todas as práticas espirituais bebem na mesma fonte, competindo a cada ser humano estruturar a sua relação particular com o sagrado.
Em A Eterna Sabedoria Maria compilou alguns textos autónomos com textos sobre religiões. O livro abre com um texto sobre a Sabedoria a que se segue com uma análise do Cristianismo e do Judaísmo a parte mais polémica deste volume. Segue-se depois um texto no qual a autora relaciona o Jainismo com a filosofia estóica, um outro capítulo sobre o Budismo e finalmente um último capítulo sobre o Yoga (§) e o Advaita Vedānta. A corrente unificadora de toda esta diversidade de práticas espirituais poderemos encontrá-la numa implícita abordagem esotérica ou iniciática, na qual o progressivo despojamento e desprendimento relativamente ao plano material, vai sendo substituído pela plenificação da dimensão espiritual. Não é um livro para neófitos, porque a autora não se detém excessivamente sobre a fundamentação teórica dos conceitos e práticas que refere, optando muitas vezes pela descrição intuitiva de certos estados de consciência sobre os quais fala. A abordagem que Maria faz do Cristianismo não corresponde de todo à perspectiva de um católico e é nesse sentido que considero o livro polémico.

Seguem-se algumas passagens do livro:

“A Missão de Jesus”
“Para alguns Cristãos a grande mensagem de Jesus foi dada através do sacrifício da sua morte, pois acreditavam que Cristo veio para redimir os pecados do mundo. Contudo, a crucificação não foi o culminar do sacrifício de Jesus vir à manifestação, mas foi este o modo mais directo e evidente de consciencializar os seres para o mais importante que era, após a morte, a sua Ressurreição em Espírito. Com efeito esta não se tratou de uma presença em forma física, mas uma imagem ou aparição em forma etérica, que mostrou como a vida se prolonga após a morte, ficando a Ressurreição como uma das crenças cruciais do Cristianismo. Ela representa o prolongamento da vida em Espírito e na realidade a imagem de Jesus Cristo tem-nos acompanhado ao longo dos séculos, pois é nos planos etéricos e no seu corpo subtil espiritual, que Jesus se tem mostrado aos seres que se preparam para o ver nesses níveis. Ele impulsiona a humanidade através daqueles que desenvolvem as suas capacidades de clarividência, e O vêem e sentem nos planos espirituais, como tantos místicos e místicas O viram e ainda hoje, as pessoas mais sensíveis, beneficiam da Sua Presença ou Irradiação.”
“O Yoga e o Advaita Vedānta (§)
“Dando continuidade à ideia de evolução espiritual dos povos no Ocidente mencionada em capítulos anteriores, vemos que há um tronco comum de civilização no Planeta que é bastante remoto e tem a sua origem na Atlântida. Os povos que sobreviveram ao desaparecimento deste continente, tinham com os outros povos um elo comum de cultura e religiosidade, espalharam-se por vários pontos ou regiões, sendo os seus descendentes mais directos os
Depois cada povo conservou ou adaptou as suas crenças e Cultura com as já existentes nas regiões onde se fixaram, como por exemplo, os povos que emigraram para a Índia, encontraram os Drávidas e outros, alicerçados nas suas religiões, de que podemos adivinhar os contornos a partir do que ficou da civilização do Vale do Indo. Porém, não foram eles, que levaram a civilização para a Índia, pois uma grande civilização já lá existia com estes povos nativos, assim como noutros pontos da Ásia, os quais constituíam a poderosa e antiga civilização Lemuriana”.
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