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Mosteiro Budista
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324 Dias na Índia

de Rui Pereira

em 28 Dez 2007

  (...anterior) Outras vezes referia: «Eu sou amor, sabedoria, felicidade, paz...». O objectivo é sempre a identificação com as qualidades imutáveis. Também lhe poderíamos chamar outros nomes como: Deus, Pura Consciência, Espírito... mas não será mais tangível para as nossas mentes a identificação com estas qualidades de forma a reconhece-las em nós? Não era isto que também o Mestre Jesus apontava como meta a realizar ao dizer: «Eu e o Pai somos Um»? As qualidades imutáveis desta Pura Consciência parecem esperar “pacientemente” por nós... até que consigamos transcender este mundo de dualidades... e as reconheçamos no nosso interior.
Mesmo que uma pessoa se diga não-espiritual trazem estes ensinamentos algum benefício? Parece que facilmente todos concordaremos que ao me identificar cada vez mais com estas características em mim, mais aceito que elas se manifestem. Certamente que ninguém, pelo menos ao nível consciente deseja ódio, infelicidade... O certo é que acabamos por criar estes estados psíquicos negativos quando cultivamos pensamentos negativos como estes “Não sou suficientemente bom”. O que acontece quando uma pessoa se identifica permanentemente com este tipo de pensamento? E atenção que isto é muito mais frequente do que se possa pensar! O facto da nossa sociedade valorizar grandemente a competição ‘desenfreada’ desde tenras idades vem trazer uma pressão psicológica acrescida, onde o máximo parece muitas vezes não ser ainda suficiente! Este, “Não sou suficientemente bom” instala-se na mente, na carne, nos ossos... até ao ponto em que pensamos de tal forma “que não sou suficientemente bom” que deixamos de nos questionar. Na realidade somos nós e mais ninguém que tem o poder de mudar estes padrões negativos, pois somos nós que temos o poder criativo! Culpar os outros também não é a saída...
Os ensinamentos continuam entre aspectos teóricos e práticos. A natureza da mente e causas da dor humana. Exercícios de prāṇayāma (respiração). Explicação de mantras. Concentração (Dhāraṇa) e meditação (Dhyāna). Purificação e activação de chakras (§). Kuṇḍalinī Yoga (§). Mudras e Bandhas. Com destaque central, o Bhagavad Gīta aparece como base do Gyana, Karma e Bhakti Yoga. Todos estes ensinamentos são trazidos para uma perspectiva de aplicabilidade prática.
Tudo isto serve para que cada um após um período de treino, de preferência com um bom professor, encontre as melhores técnicas para que por si só possa se harmonizar com o que melhor tem em si.

Aparentemente, ensinamentos contraditórios aparecem em simultâneo: Por um lado é dito “Aceita-te tal como és!” no momento seguinte é dito “É necessário criar forte disciplina para mudar”. A mente lógica, racional (Manas), não consegue perceber isto, porque na realidade é esta mente que queremos superar, passando para uma mente discriminativa (Buddhi)!
Um assunto bastante diferente prende-se com a questão da atitude que se deve criar quando se pensa em ter uma criança, onde a mãe (§) tem um papel fundamental neste período delicado da gestação (e sempre). Os estados psicológicos que a mãe vive, durante este período, são de tal forma importantes que a criança absorve, nela própria, todos eles. Se a mãe estiver feliz e viver sentimentos de amor é com estes sentimentos que a criança virá a enfrentar o mundo. O mesmo acontece com sentimentos de irritabilidade, medo... O papel do pai é feito a outro nível: tudo fazer para que a futura mãe se sinta bem. Dizia Swāmiji um pouco a brincar em relação ao pai da futura criança: «Durante este período não há viagens de negócios». Mais importante ainda é a questão da dúvida que pode existir na mãe quanto ao abortar ou não. Ausência de amor e sentimentos de rejeição ficarão impregnados no seu ser, a bem dizer no fundo do seu coração, que acompanharão a criança durante a sua vida.
  (... continua) 


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