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O Ensinamento do Buddha

de Edmond Székeley

em 31 Jan 2009

  (...anterior) Só existe uma coisa que as ciências contemporâneas admitem ser constante e eterno, e isso é o oceano ilimitado das várias radiações do espaço cósmico; não sistemas solares, não nebulosas e não planetas, mas espaço cósmico ilimitado e eterno adentro do qual vem toda a forma de energia de todo o sistema solar e de todo o planeta, que é a fonte inesgotável e eterna de diferentes formas ilimitadas de energia. Nós sabemos que a luz vem à Terra procedendo de estrelas (§) e nebulosas remotas, levando milhões e milhões de anos a chegar até nós. Possivelmente a Terra ainda não existia quando essa luz começou sua viagem em direcção a nós, ou talvez o Sol ou o planeta de onde essa luz proveio já tenha cessado de existir no momento em que a luz aqui chegou. Não só a luz chega à Terra, mas também intermináveis formas de energias e radiações cósmicas que se encontram num espaço cósmico incondicionado e sem limites, energias de variadas formas de todo o planeta e sistema solar. Planetas, sistemas solares e nebulosas, aparecem e desaparecem; a energia é transformada em matéria, e a matéria é transformada em energia, mas existe algo que não aparece nem desaparece e que é eterno, e isso é este grande oceano cósmico de toda a forma de radiação e energia que constantemente cria novos sistemas solares e nebulosas. Mas este grande oceano por si próprio mantém-se sempre eterno, pois que para si se dirigem todas as manifestações de todas as formas de energias de todo o sistema solar e planeta. Portanto é a fonte eterna, incondicionada e ilimitada de toda a vida cósmica; lá não existe vida, mas alimenta a vida em todo o planeta. Assim percebemos que existe algo que nem aparece nem desaparece. Os resultados mais recentes da ciência contemporânea afirmam o que se pensou ser um absurdo, a noção de Nirvāṇa do Buddha (§).

Ora, examinemos agora o duplo significado de Nirvāṇa como estado de espírito e como estado de consciência. Aqueles que estudaram o papel protagonizado por várias radiações cósmicas e suas influências no homem, determinaram que o organismo humano representado pelo seu sistema nervoso é um aparelho receptor perfeito de todas as formas de energia e radiações que chegam à nossa atmosfera, procedentes do oceano cósmico incondicionado das várias energias e radiações. Também sabemos que existe sempre a possibilidade de tornar este aparelho receptor gradualmente mais perfeito, de forma a que mais e mais fontes de energia sejam abertas para nós, capazes de serem absorvidas, assim como um aparelho receptor sem fios que quanto mais perfeitamente construído, mais capaz será de captar uma maior variedade de ondas (frequências) e a uma maior distância. Assim entramos cada vez mais em maior e mais perfeito contacto com as várias formas de radiações e energias da vida universal e do espaço cósmico. Estes não são exclusivamente a fonte de energia, mas sim também uma fonte de conhecimento, apesar de não ser um conhecimento no sentido escolástico. A vida e a existência são algo muito mais complicado do que o que é possível de definir, e o pensamento é só uma de entre as muitas manifestações da vida e existência. Esta nova fonte de conhecimento não procede de livros nem definições, mas vem do intenso viver interno da verdade, da verdade que não é outra senão a vida ela própria; unidade com tudo o que nos rodeia, unidade com a vida universal, reconhecimento de que somos o mesmo que as plantas, as árvores, os animais e outros indivíduos, como o sol que brilha, como a chuva que cai, que somos partes orgânicas do universo, de que temos em nós a circulação do sangue assim como na natureza existe a circulação da água.
Temos em nós os ossos assim como a natureza tem em si os minerais; temos em nós as propagações e radiações dos nossos neurónios assim como na natureza temos a propagação das radiações solar e outras. Consistimos do que nos rodeia, somos um e o mesmo com tudo o que nos rodeia. Se destruímos algo à nossa volta, destruímo-nos a nós próprios; se destruímos qualquer vida, seja ela animal ou planta ou homem, destruímo-nos a nós próprios.
  (... continua) 
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