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Portugal – Que missão!

de Eurico Ribeiro

em 13 Abr 2009

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Como actividades estratégicas vejo as Tecnologias de Informação, como actividade a investir porque irão alavancar tudo o resto que se irá passar no dealbar do século XXI. A era das telecomunicações como meio de ligação entre pessoas e povos afastados geograficamente é um dado adquirido cujo boom pertence ao século passado. Trabalhou-se no final do século XX numa evolução das redes de telecomunicações, que funcionando sob protocolos de transmissão IP permitiu uma convergência dos meios antes rigidamente associados aos serviços de voz e dados, num único meio. Esta evolução teve como consequência a hegemonia e normalização das redes, permitindo-lhes suportar uma infinidade de serviços em contínua evolução substancialmente em capacidade e rapidez. A arte da técnica terá que acompanhar as necessidades que se forem criando, arranjando soluções que as tornem possíveis. Por esse motivo a área das telecomunicações, não mais liderará estrategicamente o futuro. Ela normalizou-se e é hoje uma auto-estrada já pronta a ser percorrida pelos multiserviços. Daí que as tecnologias da informação estão a ser o passo actual para a interligação de todos os serviços de apoio das sociedades: negócios, conhecimento, cultura, relações pessoais e serviços de variada ordem. As tecnologias da informação colocam à disposição dos indivíduos veículos que obedecendo às “regras de transito” das auto-estradas das telecomunicações podem usar os muitos serviços de apoio à circulação, com o fim de beneficiar de tudo o que é e será aí possível de circular no futuro. Portugal como posição estratégica única e fazendo uso dos seus melhores recursos, pode e deve dar cartas porque é paradigmaticamente um novo mundo a explorar e a dar!
Nas Biotecnologias e novas áreas da medicina com alguns portugueses já na linha da frente ao nível mundial que não é de admirar, mesmo com os parcos recursos de um país geograficamente pequeno em comparação com os EUA ou a Inglaterra ou a Alemanha, mas porque possui uma raça extremamente grande.
Os serviços de diplomacia mundial, são para nós inatos, dado que fomos o primeiro povo globalizador, cuja manutenção dos territórios se devia não só à prestação de serviços aos líderes locais, através da bravura e estratégia, ou às actividades comerciais e de logística, mas em especial da diplomacia, que nos tinha que ser natural, para minorar os eventuais conflitos de interesse, porque não havia nem modelos nem os estudos em sociologia e psicologia comportamental que hoje enchem as bibliotecas. Vemos a força natural que accionamos como povo e que se amplificou pelos grupos de interesses e lobbies internacionais, que culminaram na autodeterminação do povo Maubere de Timor Lorosae. Mais, para além dessa “empresa” para a qual não tínhamos qualquer poder económico ou militar em função da nossa diminuta condição geográfica em relação à Indonésia – um dos tigres asiáticos, Timor decidiu escolher a língua portuguesa como sua, contra todas as expectativas. O povo português mais uma vez se agigantou e foi determinante a sua acção pela sua força de coesão.
A língua como última fronteira, num mundo global deverá ser protegida. Longe de ser una deverá ser plural, porque historicamente o português é e terá que ser um cidadão do mundo. Embora tenha que concordar com a unificação da língua Portuguesa no plano internacional, no sentido de lhe conferir a força compatível com o número de indivíduos que dela fazem uso actualmente, vejo nesse acordo de unificação um perigo, que mais uma vez facilitando no curto prazo, poderá trazer consequências nefastas no futuro. Qualquer unificação contraria o princípio da biodiversidade, que por analogia significa a capacidade de adaptação e que sendo sinónimo de riqueza cultural, se torna garantia única de sobrevivência do indivíduo. A língua portuguesa, cujo léxico, vocábulos e regras particulares vejo como um alfobre etimológico e cultural inestimável de todos os povos que por herança dela fazem uso no seu dia-a-dia.
  (... continua) 


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