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Portugal – Que missão!

de Eurico Ribeiro

em 13 Abr 2009

  (...anterior) A Europa terá que ser um espaço a desenvolver também pela Lusofonia, sendo Portugal a porta de entrada nesse espaço, assim como o Brasil no continente Americano, Angola e Moçambique juntamente com Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e a Guiné Bissau no continente Africano, Timor, Macau e as regiões históricas da Índia no espaço Asiático.
Sabendo daquilo que somos capazes, teremos que potenciar os nossos pontos fortes como o fizeram os nossos antepassados, a fim de que os descendentes da “ínclita geração” voltem a ter uma voz activa no Mundo, que se vê a desmoronar a cada dia que passa, fruto da acção destrutiva, dos actuais “conquistadores financeiros”.

A comunidade lusófona é descendente de um povo de construtores, capaz de dar Novos Mundos ao Mundo, e não estamos hoje sós, porque temos connosco nações emancipadas e influentes que souberam superar as suas crises de crescimento, ainda com mais energia e necessidade de afirmação na senda e na linha que nos une. Temos massa crítica para alavancar movimentos empresariais que resultem em projectos válidos e sustentáveis à melhoria das condições de vida do Homem e à sua caminhada evolutiva neste mundo. Se guiarmos os projectos no plano económico através da nossa filosofia, baseada no direito e no valor da diferença, na pluralidade como diz Agostinho da Silva, teremos garantido o sucesso financeiro que só existirá realmente se for consequência e não causa. Colocar o ganho financeiro à frente da missão e do projecto de servir a Humanidade conduziu-nos à crise que presenciamos.

Temos que saber restaurar em cada um dos países da lusofonia a nossa Paideia ancestral, consubstanciada hoje na pluralidade, no realinhamento com as Leis Naturais que os nossos antepassados souberam respeitar. Precisamos de recordar a nossa razão de ser como motor civilizacional construtor, alavancar projectos culturais agregadores da lusofonia associados através de grupos económicos. Estes últimos deverão servir esta causa, no religamento do cordão umbilical, contribuindo para essa chama que não só aquece e vivifica a esperança de todos nós, como iluminará as novas rotas (§) dos Descobrimentos que estão para acontecer nos planos da Criatividade e do Desenvolvimento e nos levará a descobrir e a dar mais uma vez novos Mundos ao Mundo.

O Quinto Império ou a era Quinquenária da Imaterialidade
Deste modo Portugal, reúne ainda todas as possibilidades de cumprir a profecia do Quinto Império: estamos a entrar numa nova era, que levará a sociedade à imaterialidade. Este aspecto já é vislumbrado por variadíssimos indícios, se podem resumir em dois paradigmas, um respeitante ao Homem (lembro aqui da 3ª vaga de Alvin Tofler...), e outro ao meio em que vive – o Ecossistema.
No primeiro vem-me à memória as sucessão dos sectores de actividade que nos acompanham desde os primórdios da actividade do homem sobre a Terra: o sector primário com a caça, pesca e agricultura que é já uma actividade de transição ao sector secundário que aparece mecanizado nos finais do século XIX com a revolução industrial. O sector secundário é uma actividade de transformação efectiva da natureza, cuja necessidade proveio inicialmente da conservação dos produtos perecíveis do sector primário e da criação de novas ferramentas e utensílios auxiliares à actividade do Homem. O sector terciário que aparece globalmente só na segunda metade do século XX, foi iniciado pelos portugueses de quinhentos, através dos seus avançados sistemas de logística, montados nas rotas comerciais e de serviços – sim porque as nossas feitorias e frotas marítimas para além de pólos comerciais, também forneciam serviços de protecção ao nível da costa aos senhores dessas regiões, tal como Macau, que protegia a China contra a investida da pirataria costeira. Era o que se poderia chamar hoje de uma relação Win-Win.
  (... continua) 


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