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Portugal – Que missão!

de Eurico Ribeiro

em 13 Abr 2009

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Voltando aos sectores de actividade, o terciário que se destina aos serviços, como vimos, sendo alavancado pelos dois sectores anteriores, potenciou uma mudança total e completa de paradigma: da produção alicerçada somente nos bens passou-se a uma produção de aproximação cada vez maior às necessidades e procura de mercado dos indivíduos tornados clientes. Actualmente vivemos no sector quaternário que se caracteriza pela era das tecnologias da informação e conteúdos, que cumprem as necessidades de uma sociedade global. Do futuro espera-se que isto venha a suceder na era quinquenária do “Wellfare” ou do bem-estar. Os impérios da história acompanharam todos estes sectores, e impuseram paradigmaticamente a mudança, como nós portugueses com a implementação do sector terciário.
As organizações seguiram igualmente a tendência da desmaterialização, passando para sobreviverem ao primado das marcas, das ideias, dos conteúdos e da informação. Substituiu-se a materialidade empresarial centrada no produto e nas organizações rígidas do tipo familiar ou estatal, cujos activos (corpo material) se vêem disseminados por um conjunto indefinido de novos donos, accionistas, que por sua vez não são fixos, porque são livres de comprar e vender as participações nessas empresas. A personalidade e identidade, em suma, a alma destas organizações, reside agora só e apenas na marca, cuja mobilidade é tal que pode mudar de corpo, e de donos. A sua desligação acentuada ao plano material, pode no entanto conduzi-las à sua extinção, por perda de influência e de objectivos concretos que alimentam a ideia de identidade...
A internet tem substituído a materialidade dos livros, das bibliotecas, dos suportes multimédia e de algumas empresas. Grande parte do trabalho é hoje executado em suportes imateriais, cada vez mais o trabalho do homem reside nas ideias, na criatividade e na mudança de mentalidades, mais balanceado para o pensar, para o criar e menos para o fazer, ou executar…
No segundo paradigma, o do Ecossistema, tem-se verificado e propagado aos quatro ventos que os três primeiros sectores de actividade, são extremamente lesivos ao equilíbrio dos recursos naturais, daí que a actividade económica tenha que transitar rapidamente ao plano das ideias alavancada pela alta finança, saindo do âmbito do plano físico. Desde que se articulem estratégias sustentáveis de manutenção das necessidades básicas de subsistência das sociedades, a actividade ou o negócio do Homem transitará para o mundo criativo das ideias, suportado através de meios virtuais, que interfiram o mínimo possível com os ecossistemas terrestres, que são o suporte de todas as actividades.
Deste modo, a harmonização dos dois paradigmas prevêem a salvaguarda do equilíbrio Natural e a sustentabilidade das Sociedades do Homem, que sem as obsessões actuais se tornam num cumprimento absoluto das Leis do Equilíbrio Natural – ou Leis Divinas. Devo contudo referir, que mais nefasta que a poluição física dos ecossistemas, é a poluição mental dos Homens, ou melhor a falta de Amor Incondicional, do Amor Verdadeiro e fraterno que é a única Força agregadora e criativa do Universo.

Antes de seguir o raciocínio quinto imperista e de o adaptar como o Padre António Vieira, nos soube deixar na sua História do Futuro, importa meditar sobre o seguinte texto:
“Considerem agora os Portugueses, e leiam tudo o que daqui por diante formos escrevendo com este pressuposto e importantíssima advertência: que, se alguma cousa lhes poderia retardar o cumprimento destas promessas, seria só o esquecimento ou desconhecimento do soberano Autor delas, quando por nossa desgraça fôssemos tão injuriosamente ingratos a Deus, que ou referíssemos os benefícios passados, ou esperássemos os futuros de outra mão que a sua.
Prometeu Deus de livrar os filhos de Israel do cativeiro do Egipto (§), como tinha jurado aos seus maiores, e de os levar e meter de posse da terra da Promissão; (…) se buscarmos no Texto Sagrado as causas deste desvio e dilação (a qual durou quarenta anos inteiros, sendo a distancia do caminho breve, e que se podia vencer em poucos dias) acharemos que foram, três. Agora nos servem as duas, depois diremos a terceira.
  (... continua) 


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