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A Missão de Jesus

de Maria

em 09 Abr 2009

  (...anterior) Oppler, “Os Judeus e o Mundo de Hoje”, citamos: «Se, de um lado o coeficiente ariano dos Judeus europeus aumentou muitas vezes, nos dois mil anos de dispersão, por outro, não existe a menor dúvida de que nesse longo período, em muitos lugares, flui algum sangue judeu para o corpo de povos europeus e americanos».
Também é um facto que as três grandes religiões do mundo, onde milhões de seres humanos estão ligados têm a sua base na Bíblia ou em Moisés. O Deus de Moisés tem sido reconhecido afinal, por quase toda a humanidade no Ocidente.
Uma nota curiosa é dada pelo cabalista Philip Berg acerca do povo eleito. Segundo a Bíblia, o povo escolhido foi aquele que aceitou as regras contidas nas Tábuas da Lei, os Dez Mandamentos. Deus perguntou primeiro a dois povos em Israel se eles queriam cumprir os mandamentos e eles rejeitaram, pois eram regras severas e não se acharam preparados para as seguirem:
Então, Ele convocou a Samael (o anjo (§) protector de Esaú) e disse: «Vós desejais os meus mandamentos? O que está escrito neles? Perguntou. O Senhor respondeu, citando um dos preceitos para testá-lo, não matarás. Então Samael disse: Que o Céu nos proteja! Esta Tora é vossa, e permanecerá vossa. Eu não a quero. Se Vós a deres a mim, toda a minha autoridade desaparecerá, pois ela está baseada em massacre e no planeta Marte; se não houver guerra, meu poder desaparecerá deste mundo».
Da mesma forma a Tora foi oferecida a Rahab (o anjo com influência sobre Ishmael) que a rejeita, argumentando que seu poder está baseado no impulso sexual expresso nas bênçãos dadas a Adão no jardim do Éden: «Crescei e multiplicai-vos». Como a Tora proíbe o adultério, o Rahab teme que ela o privará da sua fonte de poder».
Assim Moisés e o seu povo aceitaram cumprir a Lei, tornando-se o povo eleito.
Já a mensagem de Jesus foi para todos os povos, com o direito de receberem também as bênçãos de Deus. A humanidade estava pronta para acreditar em um só Deus e aceitar as regras ou leis religiosas, onde todos se sentiriam filhos e não escolhidos. Hoje inúmeros sectores da humanidade têm consciência de que, essa irradiação emana de Deus para todo o planeta.
Jesus disse: «Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim revogá-la mas completá-la». Evang. S. Mateus. Exprime claramente a ideia de unir o novo ensinamento ao antigo, contra a regra superficial da Lei que o obscurecera, pois por esse tempo tinham os Judeus uma observância mecânica e superficial da prática religiosa, cumprindo apenas os preceitos ritualistas, e embora este seja um facto importante da Lei Judaica tinha-se na verdade, afastado do sentido religioso e espiritual. Jesus tentou encontrar o fio perdido desse valor da vida, com a ligação com Deus. E porque a divisão entre os Judeus estava criada devido à falta de religiosidade do Judaísmo, foi fácil substitui-la pela fé do Cristianismo e a partir de S. Paulo aparece a Graça para aqueles que têm fé. Opõe a Graça e a fé ao trabalho ritualista como mero cumprimento da Lei.
Jesus como reformador vinha acrescentar à Lei, um novo factor; a relação pessoal com o Divino. Como testemunho desse novo valor, era Ele próprio, pois continha em si essa vivência de Deus, abrindo assim à humanidade a porta para o Reino dos Céus.
«O Reino dos Céus é semelhante a um tesouro escondido num campo, que um homem encontra, mas torna a esconder. Cheio de alegria, vai, vende tudo o que possui e compra o campo. O Reino dos Céus é também semelhante a um negociante que busca boas pérolas. Tendo encontrado uma pérola de grande valor, vende tudo quanto possui e compra a pérola». Evang. S. Mateus.
No princípio do Cristianismo, o trabalho ou acção era puramente espiritual (curar, suavizar o sofrimento ao próximo e transmitir a palavra de Deus), enquanto no Judaísmo se falava e fala mais de acção do que de fé e, este é um dos pontos marcantes da diferença entre Judaísmo e Cristianismo. Contudo, também têm as suas preces constituídas principalmente pelas orações da liturgia e pelos salmos, sendo o estudo dos textos do Talmude o fundamental da prática religiosa.
  (... continua) 
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