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Os Ensinamentos de Jesus

de Lubélia Travassos

em 23 Mar 2010

  (...anterior) Não obstante, eles teriam de enfrentar um grave perigo nas épocas subsequentes, quando a maior parte dos homens falasse favoravelmente aos crentes do Reino, e muitos dos que ocupam altas posições aceitassem o evangelho do Reino celeste de forma nominal. Implorou-lhes que fossem fiéis ao Reino, mesmo em tempos de paz e prosperidade, e que não tentassem os anjos (§), que os supervisionavam, a conduzi-los por caminhos tribulados, como uma disciplina de amor designada a salvar as suas almas que vagueavam despreocupadas. Havia uma coisa que deviam sempre lembrar, que tinham a missão de pregar o Evangelho do Reino, o desejo supremo de cumprir a vontade do Pai, combinado à suprema alegria da realização pela fé da filiação a Deus, por isso não poderiam permitir que nada distraísse a sua devoção àquele dever. Era importante permitir, que toda a humanidade beneficiasse do extravasamento da amorosa ajuda espiritual dada por eles, assim como da comunhão intelectual esclarecedora e do serviço social que eleva. No entanto, não deveriam permitir que nenhum desses trabalhos humanitários, nem todos eles, tomassem o lugar da proclamação do evangelho. Deveriam sempre trabalhar no sentido de persuadir as mentes humanas a seguir o caminho da rectidão, mas nunca obrigar ninguém a segui-lo. Não deviam esquecer da grande lei da justiça humana que o Mestre lhes tinha ensinado de forma positiva, a de fazer aos homens aquilo que gostariam que os homens lhes fizessem.

Prosseguindo o discurso, Jesus lembrou-lhes, ainda, que não deviam ser místicos passivos, nem ascetas insípidos, nem deveriam transformar-se em sonhadores, e muito menos em andarilhos indolentes que confiam numa Providência fictícia que até proporciona as necessidades da vida. Disse-lhes para procurarem ser doces no trato com os mortais equivocados, pacientes no intercâmbio com os homens ignorantes e indulgentes sob as provocações, mas precisavam ser também valentes na defesa da rectidão, poderosos na promulgação da verdade, e dinâmicos na pregação do evangelho do Reino até aos confins da Terra. Sendo que o evangelho do Reino era uma verdade viva, já lhes tinha afirmado ser como o fermento na massa, e como o grão da semente de mostarda. Declarava agora, que era como a semente do ser vivo que, de geração em geração, ao mesmo tempo que permanece na mesma semente viva, se desdobra infalivelmente em novas manifestações, e cresce de forma aceitável nos canais de uma nova adaptação às necessidades e condições peculiares de cada geração sucessiva. Afirmou ser aquela uma revelação viva que Ele desejava que produzisse frutos apropriados não só em cada indivíduo, como também em cada geração, de acordo com as leis do crescimento espiritual, do desenvolvimento e do aperfeiçoamento adaptado. Portanto, o Evangelho deveria mostrar uma vitalidade crescente de geração em geração, e exibir, além disso, uma maior profundidade de poder espiritual, e nunca permitir que se tornasse numa mera memória sagrada, nem numa mera tradição sobre o Mestre e sobre os tempos que na altura viviam.

Além disso, Jesus pediu-lhes para não esquecerem que nunca tinham feito qualquer ataque directo às pessoas, nem às autoridades dos que tomam o assento de Moisés, apenas lhes tinham oferecido a nova luz, que fora rejeitada tão vigorosamente. Só tinham atacado as denúncias da sua deslealdade espiritual às mesmas verdades que eles professavam ensinar e salvaguardar. Tinham entrado, de facto, em conflito, com os líderes estabelecidos e dirigentes reconhecidos, apenas quando eles se tinham oposto directamente à pregação do evangelho do Reino aos filhos dos homens. E até mesmo naquele momento eles não atacavam, mas os outros procuravam a sua destruição. Reiterou para não esquecerem a sua missão, que era apenas pregar as boas-novas. Não deveriam atacar os caminhos antigos, porque afinal eles seriam capazes de pôr o fermento da nova verdade no meio das velhas crenças. Disse-lhes que deviam deixar que o Espírito da Verdade fizesse o próprio trabalho, e para deixarem a controvérsia surgir só quando os que desprezam a verdade a forçassem.
  (... continua) 
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