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Os Ensinamentos de Jesus

de Lubélia Travassos

em 23 Mar 2010

  (...anterior) No entanto, caso o descrente estivesse disposto a atacar, não hesitassem em permanecer na defesa vigorosa daquela verdade que os tinha salvo e santificado. Advertiu-lhes depois que, perante as vicissitudes da vida, se lembrassem sempre de se amarem uns aos outros. Nunca deveriam lutar com os homens, nem mesmo com os descrentes. Mostrassem misericórdia até mesmo àqueles que abusavam deles com desprezo. Demonstrassem ser cidadãos leais, artesãos probos, vizinhos dignos de louvor, membros devotados da família, pais compreensivos e crentes sinceros na fraternidade do Reino do Pai. Desta forma, o espírito do Mestre pairaria sobre todos eles, naquele momento e até ao fim do mundo.

Assim que o Mestre acabou o seu ensinamento quase à uma hora da tarde, voltaram todos de imediato ao acampamento, onde Davi Zebedeu e os seus amigos os esperavam para o almoço que tinham preparado. Poucos dos ouvintes do Mestre foram capazes de entender sequer uma pequena parte da alocução que precedeu o almoço. De todos os ouvintes, os gregos foram os que melhor compreenderam. Até mesmo os onze Apóstolos se sentiam desorientados, pelas suas alusões aos reinos políticos do futuro e às sucessivas gerações de crentes do Reino. Os mais devotados seguidores de Jesus não conseguiam conciliar o fim eminente dos seus ensinamentos terrenos, com aquelas referências a um futuro expandido de actividades do Evangelho. Alguns dos crentes Judeus começaram a sentir que a grande tragédia na Terra estava prestes a acontecer. Contudo, eles não conseguiam conciliar o desastre tão eminente, com a atitude pessoal, alegre e indiferente do Mestre, nem com o seu discurso antes do meio-dia, quando Ele aludia repetidamente às transacções futuras do Reino celeste, que se estendiam a vastos intervalos de tempo, e que abrangiam relações com muitos e sucessivos reinos temporais na Terra.

Naquela quinta-feira, antes do meio-dia, já todos os Apóstolos e discípulos sabiam da fuga apressada de Lázaro, da Betânia. Eles começaram a sentir a determinação inflexível dos dirigentes Judeus para exterminar Jesus e os Seus ensinamentos. Davi Zebedeu, por intermédio dos seus agentes secretos em Jerusalém, já tinha sido avisado sobre o progresso do plano para prender e matar Jesus, e sabia, igualmente, tudo sobre o papel de Judas nessa conspiração, mas ele não revelou nada aos outros Apóstolos, nem a qualquer discípulo. Pouco depois do almoço Davi levou Jesus a um local isolado e ousou perguntar se Ele sabia, não indo mais à frente com a pergunta. O Mestre segurou-lhe a mão e acalmou-o, dizendo que sabia tudo o que se estava a passar e que ele não contasse nada a ninguém. Disse-lhe que não duvidasse no seu próprio coração porque a vontade de Deus prevaleceria até ao fim. A conversa entre os dois foi interrompida com a chegada de um mensageiro da Filadélfia que trazia notícias de Abner, que sabia da conspiração para matar Jesus, e perguntava se ele devia partir para Jerusalém. O corredor, então, apressou-se a voltar para a Filadélfia com uma mensagem para Abner, onde Jesus dizia que continuassem com o trabalho, porque se Ele se separasse deles na carne, era apenas para que pudesse voltar em espírito. Jesus disse que nunca os abandonaria, que estaria com eles até ao fim.

Naquele momento, Filipe veio ter com o Mestre e perguntou onde Ele desejaria que preparassem o que havia para comer, uma vez que se aproximava a hora da Páscoa. Jesus respondeu-lhe que trouxesse Pedro e João, e que então daria a todos as instruções sobre a ceia que fariam juntos naquela noite. Quanto à Páscoa, teriam de considerá-la depois. Quando Judas viu o Mestre falar com Filipe, aproximou-se para poder ouvir a conversa, mas Davi Zebedeu, que estava por perto, aproximou-se de Judas e entabulou conversa com ele, enquanto Filipe, Pedro e João foram para outro lado conversar com o Mestre. Jesus disse aos três para irem de imediato a Jerusalém, e quando passassem o portão encontrariam um homem com um cântaro de água.
  (... continua) 
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