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A Expansão Cósmica da Luz

de Maria

em 20 Jan 2014

  É de reflexão interior inspirada este trabalho. Não pretendo apresentar verdades absolutas, mas sim proporcionar referenciais para reflexão. Entretanto sugiro a leitura meditativa dos meus livros, que poderão contribuir para uma maior abertura à Consciência Cósmica. Também é um trabalho conciso, porque se desse demasiadas explicações científicas ou esquematizasse muito o texto ele perderia o impacto invocador duma ressonância mais espiritual. O que interessa é compreender que há realidades no mundo subjectivo ou imaterial do Espírito que podem ser explicadas cientificamente para entendimento do homem, mas que não se chega a tal compreensão correcta se não se tiver desenvolvido anteriormente a Consciência-Inteligência, sem a qual não se podem desvendar os véus mais profundos da Existência. Ao tentar explicar científica e espiritualmente certos mistérios do Cosmos, arriscamo-nos ainda assim a usar termos e conceitos enraizados e incorrectamente mantidos pelos homens.Com efeito, se os grandes enigmas do Universo podem-se desvendar ao místico, também a experiência mística poderá ser revelada em termos científicos. Basta encontrarem-se as descrições e definições certas e claras das dimensões elevadas nas quais se vive e que são parte da Realidade Espiritual, mas que é também Realidade Inteligente. Eis os objectivos deste trabalho.

INTRODUÇÃO

No canto dos pássaros, encontramos dentro da natureza, um dos meios pela qual a manifestação se serve para relembrar ao homem o Som Primordial, perdido ou esquecido quando este toma um corpo físico. Os pássaros são os primeiros mensageiros do som. Do Som vem o Verbo ou a Palavra, e já o antigo deus Mercúrio, o Iniciador da Mente, é representado com asas.
Foi o canto dos pássaros que ordenou a poesia métrica de Vālmīki na composição da bela e famosa epopeia indiana o Rāmāyana. Ela nasceu da maldição para o caçador que matara um pássaro, mensageiro divino do Som.

A poesia e o canto estão ligados como todos sabemos, e a poesia resulta da capacidade do homem desenvolver dentro de si a nota ou o Som Primordial. A poesia é a forma sintetizada da palavra, que ressoará tanto mais cristalina, quanto mais transcendente se torna, até atingir apenas um Som, ou seja, a palavra evoluída tanto se transformou e purificou, ao sintetizar-se, que ficou apenas um Som. Esse Som não é mais que o Som interior, que já não precisa da fala para exteriorizar e ouvir-se: Ele tornou-se no ressoar do próprio ser interior, do homem em Silêncio. Quando do homem Ecoa o Seu Som, acontece a poesia Silenciosa.

A nota musical Dó corresponde à cor amarela ou à Luz na sua máxima intensidade e é o equivalente à Alegria da Manifestação. A Luz, a Alegria e a manifestação estão conjugadas. A manifestação sendo Luz, é também a Alegria da liberdade, o sair da Quietude, movendo-se ao Som do Ré que corresponde ao Som Primordial e é a cor Azul. O Dó está ligado com o Princípio da Manifestação que, ao despoletar a Luz, produz um Som, mas o Som que corresponde à manifestação em movimento é o Ré. A cor Rosa é o Mi e corresponde ao Amor, o resultado harmonioso da Luz, feliz em movimento.
São os três primeiros Sons, o AUM da Creação.

O SOM PRIMORDIAL

O Absoluto ou Imanifestado, que está por detrás de toda a Manifestação, não age e pode chamar-se NÃO-EXISTÊNCIA.

O Manifestado contém em si todo o gérmen da acção e ao Seu cuidado estão outros Grandes Seres que fazem evoluir o Cosmos ou Universo. Começando pelo microcosmo, o homem age e trabalha para o Logos Planetário, o Logos Planetário fá-lo para o Logos Solar e Este evolui para o Logos da Galáxia…
Do mesmo modo que o Logos ou Senhor da Galáxia abarca em si todos os outros Logos, contidos Nele (universais, solares e planetários), chegará a existir um Ser que contém em si todos os outros Logos e que já nada precisa de fazer.

Imaginemos esse Ser, Absoluto, como um Homem Cósmico ou Celestial. Os vários Logos ocupam pontos ou chakras (§) desse Grande Corpo e de acordo com a ordem ou graduação evolutiva. Desta forma (foi-me mostrado), que se os seres humanos sofrem dramaticamente na vida, é porque se situam nos planos mais baixos e densos desse Corpo. Para Deus, o sofrimento não tem a mesma importância ou sentido que para nós, pois faz parte do Seu Corpo, e daí a quase indiferença que sentimos de Deus em relação ao caos e ao sofrimento humano. Por exemplo, em relação ao nosso corpo podemos observar que as células e átomos do aparelho digestivo sofrem maior desgaste do que as do coração ou as da cabeça, por trabalharem com energias mais densas.

O mal absoluto em si não existe. O que há é a ignorância ou a falta de evolução do homem que o mantém nos planos ou membros inferiores desse Ser. Certas concepções Hindus consideram a Manifestação como um Ser ou Homem Cósmico. Nesse Grande Homem, aqueles que estão colocados na cabeça gozam da felicidade, mais do que os habitantes de “outras regiões”. Eles têm a paz, a sabedoria e a inteligência...

Citando H. Zimmer:
«O céu tem a forma de um homem gigantesco, e tal forma é animada através do movimento cardíaco que é o amor divino, que procede incessantemente de Deus, assim como o movimento pulmonar ou respiratório, que é a Razão Divina.
  (... continua) 


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