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A Expansão Cósmica da Luz

de Maria

em 20 Jan 2014

  (...anterior) Quando se alcança esta integração, kaivalya, a manifestação cessa para sempre e não há mais reencarnações, porém a essência permanece. Assim, o objectivo final da evolução no mundo é o resultado obtido de todos os actos de purificação, por meios espirituais e de esforços, e de se ter alcançado a completa extinção da consciência de todos os processos mentais.

A NÃO-EXISTÊNCIA é a forma com que designamos uma Consciência Dimensional diferente das que conhecemos.

Diversas vezes, fui elevada à NÃO-EXISTÊNCIA e sobrevive, quando volto, uma lembrança do Nada (apenas felicidade) onde percebo que, quando entrar definitivamente Nela, vou perder até a Consciência das minhas vidas na Terra. E dizia: «não posso explicar o que é a NÃO-EXISTÊNCIA porque ela na Terra não existe e vejo-me impotente para expressar tal dimensão».
Um Buraco Negro é um Sistema Solar em Pralaya. É a matéria em Escuridão. Se se pudesse entrar nesse Buraco Negro, do outro lado encontraríamos outra dimensão, que nos esmagaria e desintegraria, não só pelas vibrações magnéticas diferentes daquelas em que vivemos, como também pela Grandeza do Abismo que é essa tal Dimensão de Consciência desconhecida e incompreendida pela inteligência humana. Contudo, as teses científicas não chegam a esta compreensão.

Um Buraco Negro tem, de facto, um grande poder de atracção magnético, pois é um centro de reserva energética poderosamente comprimida. O Buraco Negro é o Sono, ou o Pralaya, ou ainda a morte de um Sistema Solar. Tal como o homem sofre a morte para uma nova encarnação, assim se passa com os Universos, ou Sistemas Solares. A dissolução de um Universo é uma morte ou espécie de sonho, onde em Pralaya se prepara uma nova vida e quando a energia de vida em retenção brotar espontaneamente com o primeiro reflexo de Luz, ele expandir-se-á para um novo ciclo de manifestação.
Um Buraco Negro ao “passar” por nuvens de poeira e de gás suga a energia ou matéria e tudo o que à sua volta o rodeia pela atracção gravitacional, formando um remoinho em que junta cada vez mais matéria ao seu já vasto campo de gases, de modo que o conjunto vai aumentando de temperatura, até começar a certa altura a irradiar energia e a Luz, não se podendo conter, explode e espraia-se.

Também, quando medito e atinjo a NÃO-EXISTÊNCIA, entro em tal Quietude que é como se dormisse estando acordada. Todas as células do meu corpo estão como que adormecidas e dentro de mim há um Silêncio que tudo suspende e sustém. É-me impossível mover um dedo, entrei no centro da paz do Pralaya e embora a respiração seja ou se torne tão silenciosa, ela é a única coisa a dizer-me que vivo.
Na dissolução dos Universos, ou no Grande Pralaya Cósmico, os corpos celestes ou as formas da matéria entram em decomposição de diversas formas: tal pelo fogo ou pela desintegração da matéria em colisão. Os Espíritos Logóicos e Galácticos retiram-se de toda essa matéria dissolvida, desagregada e ficam partículas sem Vida e sem Luz, agora inertes, guiadas pela força bruta da matéria incontrolada e ela torna-se negra, vogando pelo Espaço Cósmico... Esta Escuridão permanece no Vasto Espaço onde outrora havia Vida, até à sua total desagregação, e torna-se então o Grande Buraco Negro ou o referido Pralaya total.

O pó é a partícula mais rarefeita que os seres humanos podem imaginar e até ver. As nuvens de poeira vagueando pelo espaço, dissolver-se-ão inevitavelmente e representam o Nada concebível pela nossa inteligência. Se o pudéssemos observar de algum ponto do Cosmos, nada veríamos, tudo seria escuro, porque essas ínfimas partículas de pó não tendo vida ou luz, resultam num Cosmos em Escuridão. O Espírito retirou-se, não anima mais a matéria e a Luz não existe. A dissonância ressoa pelo espaço. Uma das formas de dissolução mais previsíveis consiste no Sol consumir-se a si mesmo, ou extinguir-se.
  (... continua) 


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