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A Expansão Cósmica da Luz

de Maria

em 20 Jan 2014

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Nas teorias do Universo em expansão, a noção do desvio para o vermelho ou desvio da luz para comprimentos de onda mais longos em galáxias distantes, assume um significado lato e poderoso: é o ponto de referência primário para o tempo e a distância. Contudo, o facto da luz de uma galáxia chegar até nós com o desvio para o vermelho, não é necessariamente sinal de um Universo em expansão. Quanto mais as galáxias se afastam, menos probabilidades de conclusão quanto ao desvio para o vermelho, pois elas afastam-se dos parâmetros que conhecemos ou que temos como certos quanto à gravidade e relatividade. Também, quando há um poderoso campo gravitacional, pode haver um desvio para o vermelho. Por exemplo, certas estrelas (§) têm de lutar tanto contra a gravidade quando a luz tenta escapar-se da sua superfície, que acaba por sair com um desvio para o vermelho. A luz não pode ser travada, mas pode perder energia e acabar por sair com o desvio para o vermelho apresentando uma luz fraca.

A luz emitida por uma galáxia é em parte desviada para o vermelho, pela distância e movimento a que dela estamos separados, mas sobretudo pela qualidade ou grau evolutivo dos Universos nela contidos, e dentro dum “limite” conferido aos Universos que se movimentam em torno de si mesmos, não num espaço ilimitado, como se estivessem à deriva. O Cosmos “roda”. A razão pela qual as galáxias se afastam de nós a grande velocidade, pode ser pela alteração na constante da gravidade, ou por serem mais velhas. É pela falha de conhecimento de certos valores da gravidade e pelas grandes distâncias entre a Terra e as galáxias que livremente se podem movimentar, que nos surge a imagem delas a fugirem. Na realidade, nós também estamos inseridos numa parte do Cosmos, em movimento, condicionados pela lei da gravidade-relatividade, causada pela aglomeração de matéria existente, pois quanto mais matéria, mais densidade e atracção existe. Se concebermos porém, apenas como pano de fundo, a lei da gravidade harmonizando os astros, teremos um espaço limitado e não expansivo, pois a expansão ilimitada resultaria num caos de astros flutuando, e a lei da gravidade cairia por terra. Deve haver outras leis e outras matérias, que justifiquem o isolamento das galáxias, desconhecidas ainda do homem. A matéria escura é um dos aspectos a considerar.

O nosso movimento aparentemente é menor que o movimento das galáxias a grande distância. É pela resistência das forças, gravidade-relatividade resultantes da matéria próxima, que nos é dada a ideia que as outras galáxias se movimentam a grandes velocidades. São ainda estas forças ou leis que funcionarão dentro e fora da galáxia mais distante e que a mantém coesa, levando no seu movimento todas as estrelas que a compõem. Todavia, na relação entre galáxias, a distância é tão grande que aparentemente as leis não têm já o mesmo efeito. É, porém, a misteriosa matéria escura, que embora invisível tem a sua função. O desvio para o vermelho pode considerar-se como resultante de distância, mas não indica necessariamente expansão, antes sim, movimento. A grande distância entre a nossa galáxia e a mais longínqua que se pode observar, é que nos dá ideia de ela se escapar numa expansão infinita. Isto porque nos habituamos a ver o Universo a partir de nós e como ponto de partida do começo. Mas quantos Big-bangs não existiram para a criação deste Cosmos que a nossa visão alcança?

Assim o desvio para o vermelho diz-nos apenas que elas estão distantes, não as suas idades, nem que os Universos se expandem indefinidamente. Também ter-se-á de considerar, se as galáxias que apresentam desvios para o vermelho serão na realidade matéria de fraca intensidade ou estrelas de débil luz (que ainda se formam, ou já se extinguem), dando-nos a sua cor, a ideia de distância. E se estão a formar-se, serão as mais novas, e se estão a extinguir-se, então serão as antepassadas do nosso Universo...
Enquanto umas nos mostram a sua débil luz desviadas para o vermelho, outras incógnitas e invisíveis, ofuscadas pelas luminosas, “passeiam-se” sem que as vejamos, de tão fraca energia, e apenas observamos uma região escura ou noite negra, e que são as galáxias de matéria escura.
  (... continua) 


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