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A Expansão Cósmica da Luz

de Maria

em 20 Jan 2014

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Quando uma pessoa chega ao nível da NÃO-EXISTÊNCIA, a alegria transforma-se em Beatitude, pois a forma mais elevada da Alegria é a Beatitude. Esta é doce, é êxtase interior no nosso próprio ser. É pela Meditação e pelo repouso que a podemos sentir. A Alegria é a expansão das energias retidas no Amor e que precisam exteriorizar-se. A Beatitude acontece quando nos recolhemos, é nossa, é bastar-se a si próprio para ser feliz no Silêncio. A Alegria precisa ser comunicada, partilhada, repartida. A Beatitude é a comunhão com Deus, é ser Ele mesmo, e tudo está incluído em nós na Quietude sem necessidade de demonstrações, enquanto que, a Alegria extravasa para a acção: darmo-nos aos outros, passar essa energia que não sabemos ou não conseguimos moderar, sobrevivendo sempre a necessidade de a manifestarmos de alguma forma: dançar, pintar, representar, comunicar pela palavra ou pelo canto, e a indispensabilidade de fazer bem aos outros.

O Cosmos está alegremente vivendo feliz na Luz, no Som e no Movimento. E AQUELE que está em SILÊNCIO medita... Mas o Outro que já não medita porque é NÃO-EXISTÊNCIA, aguarda, aguarda que a potência de vida se esgote. A Felicidade cega o Manifestado, e desta NÃO-EXISTÊNCIA absorvida em SI MESMA, emana COMPAIXÃO.

A Meditação é o passo para esta Beatitude. É o Ponto Azul Celeste do nosso ser interior. Ela é também o Ré da Sinfonia do Som NÃO-EXISTENCIAL.
A Meditação alinha o corpo a partir da base da coluna, permitindo que as energias etéricas do nosso ser se verticalizem, fluindo para a cabeça. A Meditação predispõe para o apaziguamento das nossas células orgânicas, e actua principalmente nas células cerebrais, permitindo em vigília o descanso do cérebro, o que só acontece quando dormimos e porque a isso nos obriga a nossa própria natureza. O fluxo energético emanado em Meditação, dirige-se para o alto ou planos superiores, e a dada altura, duma ou de outra forma, tocamos esses planos que vibram ao nosso toque e “respondem-nos…”.

Emitimos então o Som cada vez mais cristalino conforme a Meditação for avançando e progredindo, acompanhando a cor que nos é própria.
Para começar, podemos procurar uma técnica ou um modo, mas a continuidade da prática de Meditação é que nos leva à integração do nosso ser e desde que seja alcançado o objectivo da Alma, os Mestres ou “Algo” indicador, nos conduzirá. Contudo, para se atingir esse objectivo deve haver uma pré-disposição ou esforço para o seu começo. Muitas pessoas desistem, ou nem tentam, quer pelas dificuldades em aquietar a mente, quer pela impaciência de nada sentirem ou verem, como se a Meditação fosse o meio de alcançar poderes.
A Meditação é o meio para se encontrar o Repouso, e tem o objectivo de dirigir a mente exclusivamente sob uma direcção, sem distracção alguma. Pode ser um campo de interesse, um conceito, ou algo que se sobreponha aos níveis dos sentidos, permitindo aquietar a mente, para que a acção cesse e a nossa Alma possa manifestar-se em plenitude. Agimos como tolos quando não permitimos que a Alma nos dirija. Uma mente agitada dificilmente pode seguir uma direcção. A compreensão existente em estado de Meditação ou Yoga (§), é bem distinta da que existe nos outros momentos.

É preciso abordar a prática com sobriedade e atitude positiva, auto-disciplina e a visão a largo prazo do êxito final. Existe sempre uma tendência a começar com entusiasmo, porém, as dificuldades da vida quotidiana criam uma enorme resistência e a mente cede com facilidade às debilidades humanas.
A Alma, que está sempre para animar o corpo físico do homem, manifesta-se menos ou mais, dependendo da realização integral desta união. Assim a Meditação parte do fluxo energético da matéria para a Alma, chama-a e admite a Sua autoridade. Mesmo os Mestres só se podem manifestar ou ajudar quando nos consciencializamos de que somos Almas ou seres divinos, pois só através dela, Eles nos podem falar.
  (... continua) 


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