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Agni Yoga

de Helena Roerich

em 26 Ago 2010

  (...anterior) A criação de uma realização heróica é semelhante a cada processo de criação. Sublimando a forma, criamos um cristal eterno. O sentido da perfeição eleva o espírito das manifestações criativas. Cristo, sendo um realista, desejou que o fenómeno da desintegração fosse precedido por uma conquista em completa consciência.
Pode-se indicar que existem dois tipos de realização heróica: uma é a realização super-mundana, e a outra é a terrena. No caso da aspiração super-mundana, pode-se ver um exemplo no sereno passamento do grande P. Evitemos comparar realizações, porque a compreensão da evolução é individual e voluntária.

9 – Qualquer um capaz de observar auras humanas poderá ver o vivido jogo das emanações de luz. No princípio desta corrente cósmica, se baseia a estrutura da acção racional. Qualquer sinal de morte pertence aos produtos da treva. Ali onde existem ondas de luz, ali onde há intercâmbio de vivas centelhas, ali está o Nosso raio.
Meu ensinamento pode revelar as ondas do Akasa que está sendo testado. Saudai a alegria da cintilação. Não é uma instabilidade, mas sim, um aprofundamento da tarefa. Somente expondo Nossa Vontade, vos podeis aproximar. Meu desejo é preservar a beleza do espírito.
Cada movimento pode ser transformado num êxito para o espírito.

10 – Somente quando em solidão, quando não necessita de bens, quando não é chorado, quando não sofre, o ousado regozija-se.
Assim Nós começamos a traduzir o Nosso Amigo Livro da Ousadia.
Quando uma criança brinca com um gatinho, sua mãe (§) se alegra com sua coragem, sem querer ver que o gatinho ainda é cego. Quando um jovem brinca com a alma de seu companheiro, os espectadores se maravilham de sua ousadia, sem perceber os grilhões da infeliz alma. Quando um homem denuncia toda uma assembleia de juízes, as testemunhas admiram sua coragem, sem perceber que a ousadia de suas ameaças foi comprada com o tilintar das moedas de ouro. Quando uma pessoa idosa se conforta zombando da morte, seus amigos se comovem, sem perceber que o medo modelou a máscara da zombaria.
A ousadia passa comummente despercebida pelas pessoas porque, por sua natureza, ela é incomum. Tudo que é incomum é como um choque para o coração.
Onde, então, está tu que conquistaste? Onde estás tu que transformaste o terror num salto para a luz? Ouve, ó ousado! Na escuridão da noite, Eu me aproximarei para abençoar tuas sandálias, e cobrirei com centelhas de luz tua cabeceira. Pois o sono do ousado assemelha-se ao cessar do som de um alaúde, quando todas as sete cordas estão plenas de mistério. Pois o sono do ousado assemelha-se também, à calmaria antes da tempestade, quando até os mais finos talos estão imóveis.
Será que o rugido de um leão abala os mundos? Não. Isto foi a ousadia que despertou, e abriu-se o régio lótus do espírito, Irmãos, reunamo-nos na câmara da alegria! A for se abriu, a grande roda se ergueu. A Nossa Alegria descerá aos mundos subterrâneos e elevar-se-á aos irmãos Supra-terrenos.
O melhor canto, Nós cantamos à ousadia.

11 – O ruído dos pássaros interrompeu o minuto de descanso. Porque, de madrugada, os pássaros ficam tão tensos? Eles ousam – ao ouvir o louvor à ousadia. Ninguém lhes disse que seu ruído quotidiano não iria aumentar sua ousadia. A treva grita, ensurdecendo com o seu quotidiano. A treva não pode suportar a ousadia da luz.
Quando estiver tensa a balança do Mestre, então acordaremos cedo para pesar o nosso comportamento do dia que passou. Escolhamos aquilo que for o mais ousado, para que estas sementes aumentem o peso no prato. A amargura do mundo velho, acrescentaremos, pois o seu peso é útil para nós. Juntemos, também, as zombarias da ignorância – cada uma delas tornará mais pesado o prato da verdade. Se encontrarmos ameaças e atentados, não esqueçamos de juntá-las ao prato cheio. O que força, então, o vacilar da balança? Com que foi então, cheio o prato da acusação? Que pobres farrapos de cinzas encheram o prato do julgamento?
  (... continua) 
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