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Jesus Cristo segundo Rudolf Steiner

de Zelinda Mendonça

em 14 Jan 2011

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Mas, desde Copérnico (§) à moderna Ciência Natural, parece ter-se introduzido na vida espiritual do Ocidente algo que é contra o cristianismo. Por exemplo, quando a Igreja Católica mantém Copérnico no “índex” até aos anos vinte do século XIX apesar de este ser um cónego, ou quando manda queimar Giordano Bruno (§), não se importa com o facto de ele ser um dominicano.
Mas a verdade é que ambos chegaram às suas ideias partindo do cristianismo actuando a partir do impulso cristão.
Tudo isto apenas demonstra que a Igreja compreendeu muito mal os frutos do cristianismo. Copérnico, por exemplo, com a sua ciência, fez o homem desviar o seu olhar da Terra para as amplidões dos céus.
Todo o moderno desenvolvimento científico, toda a Ciência Natural por mais que tente posicionar-se contra o cristianismo, é um fruto dele.
Os impulsos cristãos não só produzem o que se considera cristão, mas também o que nasce em sua oposição.

Parece que o cristianismo se expande sem se importar com o que os homens pensam a favor ou contra; pelo contrário, ele aparece como que às avessas no materialismo moderno.
Afinal o que é que se propaga já que não são as ideias, a ciência cristã ou a moralidade?
É o próprio Cristo que de coração em coração, de alma em alma, consegue percorrer o mundo, independentemente de as almas o compreenderem ou não.

Como actua Cristo nos corações humanos?
(A resposta só é possível através da observação clarividente)
Com a descida do Espírito Santo há uma transformação, os discípulos falam em diversas línguas, e dizem o que têm a dizer do fundo da vida espiritual, algo que não se poderia supor fossem capazes.
Naquela hora o cristianismo começou a expandir-se de forma tal que se tornou independente da compreensão dos seres humanos.
Mas está acabado o tempo em que o cristianismo podia agir desta forma. Chegou a hora em que os homens precisam compreender e reconhecer Cristo.

2 - A vida terrena da Entidade Crística
Para entender a vida e o papel da entidade crística na Terra é preciso ter em conta como surgiu e se desenvolveu a humanidade.

2.1 – Surgimento e desenvolvimento da humanidade na Terra
Numa sequência simplificada podemos dizer que a humanidade evoluiu na Terra do seguinte modo.
1º os Lemurianos
– uma pequena parte destes deu origem aos Atlantes
2º os Atlantes
– uma pequena parte destes deu origem aos Arianos
3º os Arianos
– estes são a origem da actual humanidade civilizada.

Os Lemurianos

Esta é a 3ª raça-raiz da humanidade (a 1ª foi a Etérea e a 2ª a dos Hiperbóreos)
Habitavam a Lemúria no Sul da Ásia.
Não tinham memória.
Não tinham linguagem.
Os homens podiam formar representações mentais das coisas e acontecimentos, mas não se fixavam na memória.
Exprimiam sons instintivos que traduziam as sensações, os prazeres, a alegria, a dor, etc, mas não a denominação de coisas exteriores.
Nas suas representações mentais tinham muita força sobre tudo o que os rodeava, outros homens, animais, plantas, até mesmo objectos que “sentiam” essa actuação.
Comunicavam sem usar linguagem, era uma espécie de “leitura do pensamento”A força vegetativa das plantas, a força vital dos animais fluíam para ele.

Não precisava de cálculos para saber a resistência de um tronco ou de uma pedra, ele “percebia” as qualidades de cada um e aplicava-as de acordo com elas
Ele construía com a segurança que lhe proporcionava a sua energia mental, que agia como uma espécie de instinto.
Dominava o seu corpo dando quando necessário a força do aço ao seu braço só pela força da vontade.
Os lemurianos procuravam educar a vontade e a força mental
A educação dos meninos era severa, energética e corajosa.
Os que não suportavam esta severidade eram deixados perecer sob o peso das dificuldades

A educação das meninas também era severa. Desenvolviam a “fantasia”, eram expostas às tempestades e tinham de suportar com calma a sua beleza cruel.
  (... continua) 


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