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Jesus Cristo segundo Rudolf Steiner

de Zelinda Mendonça

em 14 Jan 2011

  (...anterior) Não ficou sujeito às influências luciféricas e arimânicas (anjos retardatários). Devemos imaginar este eu como “uma esfera vazia”, como algo totalmente virgem em relação a todas as experiências terrestres.

No menino Jesus de Lucas não existia um eu evoluído que tivesse passado pelo desenvolvimento inerente à época atlântica e pós-atlântica.
Devido a isto e de acordo com a crónica do Akasha, este menino Jesus não tinha disposição mental para tudo o que fora desenvolvido pela cultura humana; não era capaz de assimila-la, por nunca ter estado presente nela.
As habilidades e aptidões exteriores, nós as adquirimos porque já presenciamos certas actividades em encarnações anteriores. Alguém que nunca esteve presente revela-se inábil para tudo o que os homens realizaram durante a evolução da Terra.

Se o menino Jesus natânico tivesse nascido no nosso tempo, não teria demonstrado dom algum para aprender a escrever, porque os homens não tinham escrita na época de Adão, e muito menos antes dela.
Este menino era pois desprovido de qualquer dom para tudo o que a humanidade houvesse adquirido durante a sua evolução.
Em compensação revelou possuir em alto grau as qualidades interiores que normalmente haviam caído na decadência devido às influências luciféricas.

Ainda mais interessante era o facto de ele possuir uma linguagem curiosa. Era a linguagem primordial antes desta ter sido influenciada pelas forças luciféricas e arimânicas que fizeram da língua primordial as inúmeras línguas que existem no mundo.
Este menino tinha a capacidade de falar a língua primordial da qual se diz que não era compreensível aos homens em redor, mas era entendida pelo coração da mãe (§) devido à profunda interioridade existente nesta.
Nele estavam bem desenvolvidas as qualidades que podemos chamar, qualidades do coração – uma imensa capacidade afectiva e uma natureza cheia de devoção.

Desde o seu 1º dia de vida exercia, pela mera presença ou pelo contacto, efeitos benéficos que hoje talvez se denominassem “magnéticos”.
Este menino tinha todas as qualidades que não haviam sofrido as influências das forças luciféricas e arimânicas, por isso no seu 12º aniversário nada precisou ser expulso no momento em que a individualidade de Zaratustra se transferiu do Jesus salomónico para o natânico.
Ele recebe a individualidade de Zaratustra no momento relatado no Evangelho como “o menino entre os doutores”. Compreende-se que os pais se admirassem com a transformação do menino.

Zaratustra nele penetrou e lá se manteve entre os seus 12 e os 30 anos.
Depois da descrição do que aconteceu no Templo entre os doutores diz-se “…e Jesus aumentou em sabedoria, estatura e graça perante Deus e os homens.” (Lucas 2,52).
“Quando restabelecemos o texto do Evangelho por meio da crónica do Akasha, ela refere que Jesus aumentou em tudo o que se refere a um corpo astral, isto é em sabedoria; que aumentou em tudo o que pode aumentar num corpo etérico: bondade, benevolência, etc; e, finalmente em tudo o que se refere a um corpo físico transmitindo-se à beleza na forma exterior. Com isso se enfatiza o facto de esse menino Jesus não ter sido atingido, na sua individualidade pelas forças luciféricas e arimânicas, graças à característica que possuía até à idade de 12 anos”.
Assim este menino Jesus vive crescendo em tudo o que seja possível no desenvolvimento de uma tríplice corporalidade, intocada por tudo o que possa actuar sobre a tríplice corporalidade de outros indivíduos.
E a individualidade de Zaratustra tinha então a possibilidade de unir a perfeição atingida até esse momento a tudo o que havia de maravilhoso nessa tríplice corporalidade, imperturbada mas capaz de desenvolver qualidades num corpo físico, num corpo etérico e num corpo astral ideal.”

“O conceito correcto que podemos formar de Jesus de Nazaré até os 30 anos é de uma elevada individualidade humana, para cuja realização as melhores medidas possíveis haviam sido tomadas.”
“Aos 30 anos Zaratustra abandona a tríplice corporalidade de Jesus de Nazaré.
  (... continua) 


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