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Jesus Cristo segundo Rudolf Steiner - 2ª Parte

de Zelinda Mendonça

em 05 Mar 2011

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E a seguir fez o terceiro pronunciamento importante, que lhe brotara da sua conversação visionária com Buda: nem todos os homens podem tornar-se essénios. Tinha razão Hillel ao dizer: “não te separes da colectividade, mas sim trabalha e actua dentro dela”. Ora, sozinho o que sou eu? Assim fazem os essénios: separam-se dos homens, que por isso são condenados a ser infelizes”.
Disse também: “certa vez, quando eu ia saindo após uma íntima e importantíssima conversação com os essénios, avistei num portão Lúcifer e Arimã fugindo dali. Desde aquele momento, mãe (§) querida, sei que os essénios se protegem por seu modo de viver e por sua doutrina oculta, de forma que Lúcifer e Arimã são obrigados a fugir das suas portas. Mas com isso, atiram Lúcifer e Arimã sobre os outros homens.”

Estas palavras abalaram profundamente a alma materna repleta de amor. Ela sentiu-se como que transformada, sentiu-se uma com ele.
E Jesus sentiu que tudo o que havia suportado sairá dele por meio desse diálogo. Ele percebeu e a mãe também.
Quanto mais ele falava, quanto mais a mãe escutava, mais ela ficava inteirada de toda a sabedoria que habitava nele desde os 12 anos. E, no entanto, era como se tudo tivesse desaparecido. Ele havia como que depositado no coração da mãe todas as vivencias que tivera e com as quais convivera até ali.
Depois dessa conversa ele ficou tão profundamente transformado que os irmãos adoptivos e os outros parentes pensaram que tivesse perdido a razão. “Que pena”, diziam, “ele sabia tanto! É verdade que sempre foi calado, mas agora perdeu o juízo”. Consideravam-no perdido. E de facto durante dias ele andou pela casa como um sonâmbulo.
O eu de Zartustra estava em vias de abandonar o corpo de Jesus. E a sua última decisão surgiu como que mecanicamente, fazendo com que ele saísse de casa e fosse ter com João Baptista. Assim sucedeu o baptismo por João no rio Jordão.
Com o diálogo com a mãe o eu de Zaratustra retirou-se. Jesus volta a ser o que fora até aos 12 anos; só que havia crescido.

5 – Surgimento de Cristo

Agora vivia na Terra um ser muito especial; a entidade de Cristo dentro de um corpo humano e que até então só existira nas esferas espirituais.
Esta entidade penetrou nestes três corpos tal qual se tornaram sob a influência dos 30 anos de vida de Jesus.
Cristo foi primeiro conduzido à solidão (isso nos é mostrado no 5º evangelho e no Akasha)
No corpo de Jesus estava encarnada a entidade de Cristo, Jesus sacrificara tudo o que antes o ligara ao mundo.
Cristo dizia a si próprio: “este é o corpo que percebeu a fuga de Arimã e de Lúcifer, que se deu conta de como os esforços dos essénios baniram Arimã e Lúcifer em direcção aos outros homens.” Sentiu-se atraído para aqueles, que estavam à mercê de Arimã e Lúcifer; pois são eles os poderes contra os quais os homens têm de lutar.
Foi assim que o ser crístico, que pela primeira vez habitava um corpo humano, se sentiu pela primeira vez impelido a lutar contra Arimã e Lúcifer.

6 - As Tentações

A cena das tentações consta de diversos evangelhos relatada sob aspectos diferentes.
As tentações tal como são vistas no Akasha
Cristo encontra Lúcifer quando está na solidão e este tenta agir com Cristo do mesmo modo como costuma agir com os homens apelando ao orgulho e ao auto-engrandecimento, quando os homens se atribuem demasiada importância e lhes falta humildade e auto-crítica.

- 1ª tentação – Lúcifer abordou Jesus Cristo aproximadamente com as seguintes palavras: (que também estão nos outros evangelhos) “olha para mim! Os outros reinos, onde está colocado o homem e que foram fundados pelos deuses e espíritos antigos, esses reinos envelheceram. Eu quero fundar um novo reino; eu te darei toda a beleza e magnificência dos reinos antigos se ingressares no meu reino. Mas deves separar-te dos outros deuses e aceitar-me a mim!
  (... continua) 


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