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Jesus Cristo segundo Rudolf Steiner - 2ª Parte

de Zelinda Mendonça

em 05 Mar 2011

  (...anterior) ” e Lúcifer descreveu toda a beleza do mundo luciférico, tudo o que deveria agradar à alma humana, mesmo que esta fosse bem pouco orgulhosa.
Mas a entidade de Cristo vinha dos mundos espirituais – sabia quem era Lúcifer e como deveria proceder a alma que não quisesse ser tentada por ele na Terra.

- 2ª Tentação – Lúcifer faz segunda investida, mas desta vez chamou Arimã para ajudá-lo e os dois falaram a Cristo. Lúcifer quis provocar o seu orgulho, Arimã quis apelar ao seu medo.
Disse Lúcifer: “Por meio da minha espiritualidade, por meio daquilo que eu sou capaz de dar-te, se me aceitares, não precisarás daquilo de que agora precisas por teres entrado como Cristo num corpo humano. Esse corpo te subjuga e te obriga a reconhecer a lei da gravidade. Eu posso fazer com que caias: o teu corpo humano te impede de superar a lei da gravidade. Porém, se me aceitares, vou suprimir as consequências da queda e nada te acontecerá!”
Arimã disse: “Eu te protegerei do medo: joga-te para baixo!”
E os dois o pressionavam.
Mas ele pôde salvar-se porque as pressões de ambos se neutralizaram; e conseguiu encontrar a força que o homem deve obter na Terra para superar Lúcifer e Arimã. Então Arimã disse: “Lúcifer, não me serves: só me atrapalhas, pois não aumentaste as minhas forças, e sim as diminuíste.”
Assim Arimã considerou que Lúcifer o atrapalhava e quis actuar sozinho e mandou-o embora.

- 3ª Tentação – Arimã faz a última investida sozinho:
“Transforma o mineral em pão, transforma pedras em pão, se queres vangloriar-te de possuir forças divinas!” Replicou Cristo: “nem só de pão vivem os homens, mas daquilo que, como espírito, provém dos mundos espirituais”. Então Arimã disse: “podes ter razão. Mas mesmo que tenhas razão, isto não me pode impedir de te prender de certa forma. Só conheces o que faz o espírito que desce das alturas. Ainda não estiveste no mundo humano. Lá em baixo existem homens bem diferentes; para eles é impossível alimentar-se apenas do espírito”.
Neste momento Arimã disse a Cristo algo que se podia saber na Terra, mas que o Deus recém-chegado a ela, não podia saber. Ele não sabia que lá em baixo era necessário transformar o mineral, o metal em dinheiro, em pão.
Arimã explicou então que lá em baixo os homens eram obrigados a alimentar-se com o dinheiro. Era neste ponto que Arimã ainda tinha poder. E disse: “hei-de fazer uso desse poder.”

Esta é a versão verdadeira do episódio das Tentações.
As questões não foram resolvidas de forma definitiva; as de Lúcifer sim, mas não as de Arimã. Por isso foi necessário ainda algo mais.
Quando Jesus Cristo deixou a solidão, sentiu-se como que elevado acima de tudo o que vivera e aprendera desde os 12 anos; sentiu o espírito de Cristo unido ao que vivera nele antes de completar essa idade.
Na verdade, ele não mais se sentia unido ao que na humanidade, havia-se tornado velho e ressequido. Até mesmo a linguagem falada no seu meio se lhe tornara indiferente, e no começo ele até ficava calado.
Pôs-se a andar pelos arredores de Nazaré e, mais longe, visitou muitos lugares onde já estivera como Jesus.

7 - Peregrinações de Jesus Cristo

Jesus Cristo peregrinou inicialmente de albergue em albergue; por toda a parte, trabalhava na casa das pessoas e junto com elas.
O que experimentara com a sentença de Arimã sobre o pão deixara-lhe uma profunda impressão. Por toda a parte ele encontrava as pessoas que já o conheciam e com as quais já trabalhara antes. Elas o reconheciam e ele realmente encontrou o povo a que Arimã tinha acesso, pois eles tinham necessidade de converter pedras em pão, ou o que vem a ser o mesmo – converter dinheiro, metal, em pão.
Ele não precisava entrar nas casas dos que seguiam as doutrinas de Hillel ou outras, mas ingressava nas daqueles que os outros evangelhos denominam publicanos e pecadores, pois eram os que dependiam da transformação das pedras em pão. Foi especialmente com estes que ele conviveu muito.
  (... continua) 


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