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Jesus Cristo segundo Rudolf Steiner - 3ª Parte

de Zelinda Mendonça

em 31 Mar 2011

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Só os próprios discípulos podiam reconhecê-lo, mas certamente não revelariam ao inimigo qual era o verdadeiro.

Todavia Arimã se havia tornado suficientemente forte em relação à questão em aberto (ganhar o pão de cada dia pela transformação das pedras em pão). Cristo não conseguiria ajustar esta questão nos mundos espirituais, mas somente na Terra.
Por meio do acto mais pesado e culposo, Ele estava destinado a experimentar o que significa fazer das pedras pão.

Arimã usou como instrumento Judas Iscariotes.

Ele não teria sido reconhecido senão pelo facto de um dos seus se colocar ao serviço de Arimã.

Judas cometeu a traição somente pelo dinheiro

Esta traição aconteceu porque Arimã guardou para si, como aguilhão, o facto de Cristo desconhecer o que era transformar as pedras em pão.

Então Cristo teve de ser subjugado pelo Senhor da Morte, isto é Arimã. É deste modo que o episódio da Tentação e o Mistério do Gólgota se relacionam com a traição de Judas.

Se lembrarmos tudo o que foi dito, sobre o desenvolvimento de Jesus de Nazaré vemos que a História Universal providenciou coisas extraordinárias, ao criar dois corpos e fazer com que a individualidade de Zaratustra habitasse primeiro o corpo de Jesus Salomónico até aos 12 anos de idade e depois o corpo do Jesus Natânico dos 12 aos 30 anos.

Jesus de Nazaré era uma pessoa do mais alto nível, mas não ascendeu pelo mesmo caminho que a individualidade de um adepto caminhando duma encarnação a outra. Foi diferente.
Na idade de 30 anos, quando a individualidade de Cristo penetra no corpo de Jesus de Nazaré, este abandona justamente esse corpo e a partir do momento do baptismo no Jordão (se deixarmos de lado Cristo) temos diante de nós um homem formado somente pelos corpos físico, etérico e astral, servindo de suporte para Cristo. Devemos distinguir entre o suporte de Cristo e o próprio Cristo que vive dentro desse suporte.

As forças desenvolvidas por uma individualidade não se situam nos invólucros exteriores e sim no fio da vida do eu que segue de encarnação em encarnação. As forças que pertenciam à individualidade de Zaratustra e se encontravam no corpo de Jesus de Nazaré, a fim de prepará-lo saem com a individualidade de Zaratustra. O que permanece é uma estrutura humana, mas que não poderia ser chamada de estrutura de um adepto; trata-se de um homem, um homem muito frágil.

Este ser humano no momento em que é abandonado por Zaratustra e a individualidade de Cristo o ocupa, envia ao seu encontro tudo o que normalmente emana da natureza humana do homem: o Tentador. E foi por isso que Cristo teve de passar por todas as preocupações e estados de desespero do Monte das Oliveiras.

Não pode chegar a um autentico conhecimento da essência de Cristo quem ignore que a entidade crística não habitava num homem situado no elevado nível de um adepto, mas num homem simples que se diferenciava dos outros pelo facto de ser apenas o invólucro humano abandonado por Zaratustra. O suporte de Cristo foi um homem e não um adepto. Reconhecendo-se isso, abre-se uma perspectiva de toda a essência dos acontecimentos do Golgota e da Palestina em geral.
O que permanece é uma estrutura humana frágil constituída pelos corpos físico, etérico e astral.
Com quem se relacionava então a vida de Jesus Cristo entre os 30 e os 33 anos? – Não com a individualidade que seguira de encarnação em encarnação mas com a individualidade que do cosmos penetrara no corpo de Jesus. Uma individualidade que nunca antes estivera ligada à Terra mas que se ligara a um corpo humano a partir do Cosmos. Neste sentido, os factos que se desenrolaram entre os 30 e os 33 anos de Jesus Cristo, eram próprios do deus Cristo e não de um ser humano.

O que aí acontece relaciona-se com os factos ocorridos antes mesmo que um fio de vida como o nosso penetrasse num organismo humano físico. Temos de retroceder até à antiga época lemúrica, até ao acontecimento mencionado no Antigo Testamento como “tentação pela serpente”.
  (... continua) 


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