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Jesus Cristo segundo Rudolf Steiner - 4ª Parte

de Zelinda Mendonça

em 16 Mai 2011

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Quem aprende a conhecer Arimã a partir do Mistério do Gólgota, e quem o conheceu antes, sabe que Arimã aguardava o momento da história mundial em que ele não ia invadir apenas o subconsciente e o inconsciente mas invadiria também a consciência do ser humano.
A intervenção de Arimã foi possível, mas o aspecto crucial foi tirado do seu governo. Desde então Arimã utiliza toda e qualquer oportunidade para encorajar o ser humano ao uso exclusivo do intelecto.
Ele até hoje mantém a esperança de conseguir induzir o ser humano a utilizar apenas o seu intelecto.
No período dos anos quarenta do século XIX até ao redor do final deste século Arimã pôde alimentar novas esperanças quanto ao seu domínio sobre a Terra em função da influência predominante do materialismo.
Até a Teologia se tornou materialista nesse período – a Teologia tornou-se anti-cristã e o teólogo Overbeck, de Basileia, escreveu um livro no qual tentou provar que a Teologia moderna já não é cristã. Ele deu novas esperanças a Arimã.
Lúcifer teve grande influência na antiga evolução da humanidade
Arimã começou a ter influência sobre a consciência humana a partir do mistério do Gólgota. Antes disso ele também exercia influência mas não sobre a consciência do ser humano.
Em certo sentido Arimã foi forçado a participar da evolução da Terra. Sem ele os deuses não teriam podido introduzir o intelectualismo na humanidade.
Temos portanto no Mistério do Gólgota a realização de uma batalha entre deuses.
A cruz (§) do Gólgota não deve ser tomada como algo terrestre, mas como algo que tem significado para o Universo todo – este era o conteúdo do cristianismo esotérico.

Os deuses introduziram as forças arimãnicas, sem permitir que elas fossem nocivas aos homens, mas para serem usadas por eles.
O conhecimento fundamental entregue aos discípulos através do Mistério do Gólgota foi que os seres humanos podiam novamente aproximar-se dos mundos divinos que eles haviam deixado. Os discípulos foram permeados por este conhecimento de impacto durante o primeiro período da evolução cristã.

A incorporação do intelecto começou durante os séculos IV e V depois do Mistério do Gólgota e sofreu uma intensificação principalmente no século XV.
Este desenvolvimento do intelecto trouxe como consequência a perda da sabedoria antiga, que possibilitava ao ser humano apreender algo sobre as verdades espirituais. O ser humano esqueceu, por todo um período de tempo, tudo o que tinha significado esotérico no Cristianismo.
Os ensinamentos esotéricos mantiveram-se sob os cuidados de sociedades secretas, mas os seus membros já não os compreendiam. Actualmente (fim do séc. XIX, princípio do séc. XX) não as compreendem com certeza.

Que convicção faltava a Paulo sobre Jesus ser ou não o Messias? – A convicção que pode haver erro na verdade que costumava fluir para os homens a partir dos deuses. Pois os seres humanos caíram em erro – um erro tão terrível que o ser mais inocente de todos havia sofrido a morte na cruz.
A sabedoria divina original descia até à sabedoria dos escribas na cultura hebraica, os contemporâneos hebreus do Mistério do Gólgota.
Saulo pensava: esta sabedoria só pode conter a verdade. Quando Paulo ainda era Saulo costumava dizer: se aquele que morreu na cruz é de facto Cristo e o Messias, deve haver erro nesta corrente de sabedoria.
O erro deve estar misturado à verdade, e apenas a comprovação de que isso de facto aconteceu poderia convencer Paulo, e somente o próprio Cristo poderia convencê-lo ao aparecer-lhe em Damasco.

O segredo do Gólgota é a inclusão da morte na vida.
Antes dele o conhecimento da vida não incluía a morte, depois dele, a morte torna-se conhecida como uma parte essencial da vida, como uma experiência que fortalece a vida.

16 - Cristo, o senhor do carma
O facto que se realizará e que pertencerá ao mundo supra-sensível, e só nele poderá ser observado, foi caracterizado com estas palavras:
- “Cristo passará a ser dono do carma para os homens”.
  (... continua) 


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