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A Sabedoria de Gandhi
de Mahatma Gandhi
em 30 Jan 2012
(...anterior) Se os homens eruditos tivessem consagrado os seus dons a descobrir formas de lidar com as criaturas em lugar de ordenarem a sua matança como uma obrigação, estaríamos a viver num mundo adequado á nossa condição de homens: animais dotados com a razão e a capacidade de eleger entre o bem e o mal, o certo e o errado, a violência e a não-violência, a verdade e a falsidade.”
“(…). Aquilo que o Homem sabe é que a única origem do mal é o mal, assim como a do bem é o bem.”
“(…) se nos dermos conta de que, apesar da aparente supremacia da violência, é a força moral quem governa o universo, deveríamos treinar-nos para a não-violência com fé absoluta nas suas possibilidades ilimitadas.”
“Assim que o espírito da exploração desaparecer, os exércitos serão sentidos como uma carga positivamente insuportável. O verdadeiro desarmamento não se concretizará, a menos que as nações do mundo cessem de se explorar umas às outras.”
“Passará muito tempo até que a lei do amor seja reconhecida nos assuntos internos. As maquinarias dos governos interpõem-se e escondem os corações do povo atrás de si.”
“Aquilo que a melhor mente do mundo deseja hoje não é que os Estados absolutamente independentes lutem uns contra os outros, mas uma federação amigável de Estados interdependentes.”
“A interdependência é e deveria ser para o homem um ideal equiparável á auto-suficiência: o homem é um ser social. Sem a inter-relação com a sociedade não pode concretizar a sua identidade com o universo nem suprimir o seu egotismo.”
“É impossível ser internacionalista sem ser nacionalista. O internacionalismo só é possível quando o nacionalismo se converte num facto, por exemplo, quando as pessoas pertencentes a diferentes países se organizam entre si e são capazes de agir como um só homem.”
“Pensa globalmente, actua localmente. Sê a mudança que queres ver no mundo.”
“O progresso espiritual há-de exigir que num dado momento, cessemos de matar toda a criatura para satisfação das nossas necessidades (o mundo dos sentidos, dos desejos inferiores).”
“O caminho para a paz é o caminho para a verdade. A verdade é inclusivamente mais importante do que a paz. De facto, a mentira é a mãe (§) da violência. Um homem sincero não pode ser violento durante muito tempo. Durante a sua busca perceberá que não tem necessidade de ser violento e descobrirá, para além do mais, que enquanto houver nele o menor rasto de violência, não encontrará a verdade na sua busca.”
A propósito da não-violência:
“Não sou um visionário. Declaro-me um idealista prático. A religião da não-violência não está apenas pensada para os rishis e para os santos. Também está pensada para as pessoas comuns. A não-violência é a lei da nossa espécie, tal como a violência é a lei dos animais. Nos animais, os espírito mantém-se adormecido e desconhece outra lei que não a da força física. A dignidade do Homem exige obediência a uma lei superior, a da força do espírito.”
“A força dos números faz as delícias do tímido, mas o espírito corajoso regozija-se em lutar sozinho.”
“A força da não-violência é infinitamente mais maravilhosa e subtil do que as forças da natureza, tais como a electricidade.”
“A força gerada pela não-violência é infinitamente superior à força de todas as armas inventadas pela ingenuidade do Homem.”
A propósito da cooperação:
“A democracia, disciplinada e informada, é a melhor coisa do mundo.”
“No meu conceito de democracia, os mais fracos deveriam ter as mesmas oportunidades que os mais fortes.”
“O espírito da democracia não é uma coisa mecânica que se possa adaptar mediante a abolição das formas. Requer uma mudança do coração.”
“Na minha humilde opinião, a não-cooperação com o mal é tão obrigatória quanto a cooperação com o bem.”
A propósito da vida diária:
“A força não provém das capacidades físicas, mas de uma vontade indomável.”
“Aprendi a lição suprema através da amargura da experiência: a conservar a minha ira e, tal como o calor acumulado se transforma em energia, a ira controlada pode converter-se numa força capaz de mover o mundo.
(... continua)
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