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pág. 3 de 9
A Marcha dos Tempos

de Arthur Shaker

em 25 Dez 2012

  (...anterior) Mas ele não foi ao sábio da corte real para lhe perguntar sobre os deveres de um monarca girador-da-roda. Ao invés disso, ele regeu seu povo segundo suas próprias ideias (5), e, tendo assim regido, o povo não prosperou tão bem como havia sido sob a regência dos reis anteriores que haviam cumprido seus deveres de um monarca girador-da-roda’.
‘Então os ministros, conselheiros, tesoureiros, guardas e vigias, e os cantadores dos mantras vieram ao Rei e disseram: “Senhor, como você tem regido o povo segundo suas próprias idéias, e, diferentemente do modo como era regido pelos anteriores monarcas giradores-da-roda, então o povo não prospera bem. Senhor, há ministros .... no seu reino, incluindo a nós, que preservaram o conhecimento de como um monarca girador-da-roda deve reger. Pergunte-nos, Sua Majestade, e nós lhe diremos”.

10. ‘Então o Rei ordenou que todos os ministros e os outros viessem juntos, e os consultou. E eles explicaram ao Rei os deveres de um monarca girador-da-roda. E tendo-os ouvido, o Rei estabeleceu a vigia e a protecção, mas não ofereceu bens aos necessitados, e por consequência a pobreza se tornou freqüente. Devido ao espalhamento da pobreza, um homem tomou o que não era dado, cometendo assim o que era denominado de roubo. Eles o prenderam, e o trouxeram perante o Rei, dizendo: “Sua Majestade, esse homem tomou o que não lhe foi dado, cometendo o que é denominado de roubo”. O Rei disse-lhe: “É verdade que você tomou o que não lhe é dado - o que é denominado de roubo?” “Sim, Sua Majestade”. “Por quê?” “Sua Majestade, eu não tenho nada para me manter”. Então o Rei lhe deu alguns bens, dizendo: “Com isto, meu bom homem, você pode se manter, manter sua mãe (§) e pai, esposa e filhos, desenvolver um trabalho, e faça oferendas aos ascetas e brâmanes, que isto promoverá seu bem-estar espiritual e conduzirá a um renascimento feliz com frutos prazerosos numa esfera celeste”. “Muito bem, Sua Majestade”, respondeu o homem’.

11. ‘E exactamente do mesmo modo sucedeu com outro homem’.

12. ‘Então o povo ouviu que o Rei estava distribuindo bens para aqueles que tomavam o que não era dado, e pensaram: “Vamos supor que façamos o mesmo!” E então outro homem tomou o que não era dado, e eles o levaram perante o Rei. O Rei lhe perguntou por que fizera isso, e ele respondeu: “Sua Majestade, eu não tenho nada para me manter”. E o Rei então pensou: “Se eu der bens a todos os que tomarem o que não lhes é dado, o roubo aumentará mais e mais. É melhor que eu dê um fim a isto de uma vez por todas, e corte-lhe a cabeça”. E ele ordenou aos seus homens: “Amarrem os braços desse homem firmemente atrás com uma corda forte, raspem bem sua cabeça, e levem-no pelas ruas e quarteirões sob um duro som de um tambor e, ao final, pela pena capital, cortem-lhe a cabeça!” E eles assim fizeram’.

13. ‘Tendo ouvido falar sobre isto, o povo pensou: “Então consigamos espadas afiadas feitas por nós, tomaremos de qualquer um o que não é dado [o que é chamado de roubo], daremos um fim a eles de uma vez por todas, e lhes cortaremos as cabeças”. Assim, tendo obtido espadas afiadas, desencadearam ataques criminosos nos vilarejos, vilas e cidades, se dedicaram a roubos nas estradas, cortando as cabeças de suas vítimas’.

14. ‘Assim, por não oferecer bens aos necessitados, a pobreza se espalhou; com o aumento da pobreza, o roubo cresceu; com o aumento do roubo, o uso das armas cresceu; com o aumento do uso das armas, os homicídios aumentaram – e com o aumento dos homicídios, a duração da vida das pessoas diminuiu, a beleza deles diminuiu, e como resultado do decréscimo da duração da vida e da beleza, os filhos daqueles cuja duração de vida era de oitenta mil anos reduziu-se a apenas quarenta mil anos’.
‘E um homem da geração daqueles que viviam por quarenta mil anos tomou o que não lhe era dado. Ele foi trazido perante o Rei, que lhe perguntou: “É verdade que você tomou o que não lhe é dado - o que é denominado de roubo?” “Não, Sua Majestade”, respondeu, falando assim uma deliberada mentira’.

15.
  (... continua) 
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