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Filosofia Científica

de Samir Bhattacharya

em 24 Abr 2024

  (...anterior) Mas, durante todo o tempo ela sabia bem que Hari não lhe pertencia, que era filho do patrão - e fixava a sua mente no seu lar numa aldeia bem distante. Talvez tenha sido o que aconteceu no caso de Hench.

A ciência ganhou a sua reputação por isto: é sempre muito discreta e forte na aceitação da verdade, eliminando tudo o resto; por outras palavras, a ciência exige prova da verdade, e esta demanda da verdade é o que a torna grandiosa. Relativamente a isto, digo-vos que quando pesquisei o passado da ciência, no seu começo em 300 A.C., senti que Vivekananda foi atraído por este particular aspecto da ciência. Ele acreditou profundamente na ciência. Por isso quando pretendia saber de Deus costumava perguntar: ”Viram Deus?”. Foi esta pergunta que colocou a outros antes de conhecer Sri Ramakrishna. Só Sri Ramakrishna lhe respondeu tão directamente quando ele o questionou, dizendo: “Sim, vejo Deus , mas com muito mais clareza que te vejo a ti”. Como entendem, Swamiji queria a prova, que é o elemento da religião da ciência. A pergunta seguinte que Swami Vivekananda fez foi:” Podeis mostrar-me Deus?” E Sri Ramakrishna respondeu de novo afirmativamente: “ Sim.” Swami Vivekananda ficou atónito, sem palavras. E pensou, quem será este homem que diz isto tão convictamente e com tanta confiança. A prova, evidência, e a convicção são as bases da fundação da ciência. O que Sri Ramakrishna estava a dizer era nada mais que prova e convicção. Foi uma forma de religião da ciência.

A ciência não se desenvolveu de uma forma linear. Durante os últimos 400 anos tem lutado ferozmente contra a religião sobre a verdade, o que é difícil de aceitar. Por exemplo, os católicos mataram Giordano Bruno (§), um grande astrónomo matemático e um seguidor de Nicolau Copérnico (§). Copérnico fundou a sua teoria em 1543, de que a Terra e outros planetas giravam à volta do sol, o que enfureceu a Igreja. Bruno apoiou Copérnico e foi queimado vivo pela defesa de tal. A seguir veio Galileu que, com a ajuda de um telescópio, provou o que Copérnico e Bruno tinham afirmado. Como resultado, Galileu foi brutalmente torturado pela Igreja. A base da filosofia é a verdade, e o que é verdade, é filosofia. Não se pode construir filosofia sem verdade. A ciência existe de há muito tempo pelo seu amor à verdade.

Arquimedes
Outro exemplo é Arquimedes (272 A.C.-212 A.C.), o matemático grego, morto por um soldado romano. Ele contribuiu grandemente para os domínios das mecânicas geométricas e hidrostática. Viveu em Siracusa, uma pequena cidade grega. Disse a um íntimo amigo seu de outra, cidade, que existia uma grande unidade no mundo, e que todo o seu trabalho era uma parte e paralelo a essa grande unidade. A unidade era o seu foco principal. O Rei de Siracusa era Hieron e Arquimedes resolveu-lhe um dos seus problemas pessoais. O Rei ficou naturalmente agradado e quis oferecer-lhe riquezas. Mas Arquimedes recusou dizendo que não precisava de tal. Vemos que a sua vida nunca foi atraída para objectos materiais. Por isso o viam como um sábio, cientista e filósofo. Nesses tempos gregos e romanos eram inimigos. Assim, quando os romanos invadiram a Grécia, invadiram Siracusa. Conta-se a história que o General Marcellus veio a tomar conhecimento da sabedoria de Arquimedes, e por isso enviou os soldados para lhe trazerem Arquimedes. Os soldados pensaram que ele tinha cometido alguma ofensa; quando chegaram a sua casa, ele estava profundamente embrenhado no seu trabalho, aparentemente estaria a desenhar símbolos matemáticos na areia. Os soldados disseram para ir de imediato com eles, mas ele retorquiu que não o incomodassem. Sentindo terem fracassado na ordem dada, um soldado decapitou-o. Por consequência, Arquimedes perdeu a vida pela absorção da sua mente. Ele não conseguiu completar o seu projecto.

Mais adiante foi Einstein (§) que concluiu o trabalho inacabado de Arquimedes. Partilhou igualmente da visão de unidade de Arquimedes.
  (... continua) 
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