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O fervor devocional através dos tempos

de Maria

em 29 Jun 2014

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A meditação predispõe de forma natural a um alinhamento mental, psíquico e espiritual isolando dos problemas do quotidiano, que permite entrar ou elevar os pensamentos para uma esfera de paz, apaziguando o cérebro e o corpo físico, restabelecendo o seu eixo em consonância com a Consciência. O silêncio da meditação, permite acalmar os movimentos cerebrais deixando o cérebro realizar as suas funções ao ritmo natural, “acudindo” às áreas que necessitam de “reparação”, regenerando-as, numa capacidade de auto-suficiência anímica mental e espiritual. São, então, desencadeados processos de “limpeza cerebral” de comunicação interna (renovação de neurónios) na percepção e recepção da nossa própria Consciência – Espírito, que contribui para que a célula (divina) que contém a memória de Deus, encontre cada vez mais “espaço” para se manifestar.
Esta manifestação, passa cada vez mais a comandar o cérebro que apruma a mente, naturalmente, em direcção a Deus. Sobressai, então, como vivência intrínseca, a claridade mental que é uma das características de evolução espiritual, onde a existência envolve uma conotação positiva ou de felicidade permanente.

A ligação a Deus não é uma prática mental de algum exercício ou método, mas de evolução espiritual ou de vivência interna, impregnada por células no cérebro. Será então, irreversível esse estado de Inteligência – Consciência ganho pela realização que integra os dois aspectos do ser humano: físico e espiritual. Pode-se, sem sombra de dúvida, desenvolver a mente para maior evolução de inteligência e da espiritualidade, mediante práticas como a meditação, que capacita a maior alerta de si, e a ter procedimentos positivos e adequados. Logra-se, então, uma mente aberta ao cultivo da equanimidade, da clareza e de outras virtudes que apenas esperam ser reconhecidas. O desânimo e o sofrimento não terão mais espaço para se instalar.
Estudos científicos (5) actuais, comprovam o que dizem há milénios as tradições religiosas e espirituais da Índia, de que podemos melhorar o nosso cérebro, mediante práticas espirituais, para ultrapassar o sofrimento psíquico e físico, bem como, através dos cuidados alimentares, dos exercícios físicos (yoga) e, sobretudo, o benefício que a meditação confere ao viver global, podendo mesmo prever e curar doenças. Muitas vezes tenho feito curas no meu próprio organismo pelo poder da regeneração das células através de um dia de jejum, de meditação e de silêncio. Poderia pensar-se em algo transcendente, mas acaba por ser, simplesmente, uma causa natural ao nível físico, que se repercute nos níveis psíquicos, mentais e espirituais (estas sim, podem ser transcendentes), englobando todos os aspectos do Ser, pela capacidade que o organismo tem de se auto-regenerar: só temos que lhe dar tempo e espaço.

As curas ocorrem pela regeneração interior e pela capacidade anímica, mental e espiritual de quem se cura, pois pela força da Consciência, a qual comanda a vida, pode-se corrigir males ao nível celular, restaurando a saúde.

Na realidade, podemos não só corrigir o nosso cérebro, como dotá-lo continuamente de ramificações que estabelecem novas comunicações entre neurónios, aprimorando o cérebro, expandindo a inteligência. O cérebro é mutável e mesmo na maturidade o cérebro pode renovar-se. O cérebro já adulto tem ainda a capacidade de melhorar comportamentos, de superar reacções e de alterar mudanças no funcionamento cognitivo, impulsionando sempre para uma melhoria psíquica, mental e espiritual. O cérebro é composto de áreas altamente especializadas que se distinguem pela forma e pelas operações que realiza no seu funcionamento geral.

Deste modo, certas áreas do cérebro, em qualquer idade, podem gerar novas células (neurónios) e impulsionar ligações (sinapses) (6), desencadeando mecanismos inovadores que contribuem para manter o cérebro saudável, impedindo assim os desânimos (depressão) e, outros obstáculos mentais derivado de emoções exageradas e frustrações (livro, O Silêncio). A esta mutabilidade do cérebro às respostas frente a experiências novas, hoje chama-se plasticidade.
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