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A Justiça Divina

de Lubélia Travassos

em 06 Nov 2014

  (...anterior) Se tivemos um temperamento violento, ao morrer ele não ficará para trás, pois, junto com o corpo físico ele continuará a acompanhar-nos, até que aprendamos a controlá-lo. Se na vida actual temos estado a seguir as leis de uma vida saudável, na próxima encarnação teremos um corpo sadio. A última fase da nossa vida é mais importante do que a primeira, porque o que somos no fim da vida é o que seremos no começo da próxima.

Em geral, a primeira parte da nossa vida é estupidamente desperdiçada, numa espécie de estado aturdido. Depois vem o romance da vida e, finalmente, a doença e a velhice, e a luta com o corpo começa, sempre com problemas. Por isso, é muito necessário para a nossa felicidade compreendermos que não somos apenas o corpo, com todas as suas dores e tribulações, mas sim uma alma imortal. Por conseguinte, não é preciso morrermos para conseguirmos livrar-nos do apego ao corpo. Se comungarmos com Deus, veremos que já estamos livres. Nós não somos o corpo, mas sim o Espírito eterno.

Provas da reencarnação nas várias tradições

As provas da reencarnação no seu sentido legal são difíceis de determinar, visto que a memória de uma vida passada não é transportada para a presente. O novo cérebro neste corpo, que governa o nosso presente procedimento, é completamente distinto daquele que governou o procedimento do corpo anterior, e somos, na verdade, bastante afortunados que assim seja. É, por vezes, muito difícil encarar os nossos problemas correntes, por isso, imaginem se nos lembrássemos de todos aqueles das nossas reencarnações anteriores! Apesar de tudo, algumas almas evoluídas podem lembrar-se da sua vida ou vidas anteriores, em especial as crianças, porque ainda estão perto dos seus egos espirituais durante os primeiros anos de vida. Seguindo esta ordem de pensamento, verificamos que a reencarnação pode oferecer uma explicação, também, para aquelas crianças prodígio, tais como Mozart, que aos quatro anos escreveu uma sonata e aos sete uma Ópera completa. Platão, que acreditava entusiasticamente na reencarnação afirmou que “o conhecimento que é adquirido sem qualquer dificuldade, é aquele que o ego permanente teve numa vida anterior, que surge de novo e de maneira muito acessível”.

Muitas pessoas gostariam e anseiam saber o que foram nas últimas encarnações, e estão sempre à procura de um meio para descobri-las. Há, no entanto, uma forma de podermos descobrir o que fomos em vidas anteriores, mas não quem fomos, mediante algumas habilidades e tendências básicas de pensamentos que possuímos, e ao analisarmos o que somos e fazemos agora. No entanto, as escrituras hindus afirmam que, para que tal aconteça, é preciso um milhão de anos de vida harmoniosa e livre de doenças, para a alma se libertar. Infelizmente, durante a sucessão de vidas, um homem comum só pode esperar mudanças relativamente pequenas. Apesar de tudo, há a esperança de que a evolução espiritual possa ser acelerada, de forma positiva, se o homem se esforçar e viver de maneira correcta e com a ajuda de um verdadeiro guru.

Os cientistas espirituais “Rishis”, sábios da antiga Índia, descobriram as leis cósmicas inalteráveis, ao fazerem experiências com a vida e o pensamento do homem. Assim, para que pudessem descobrir a verdade da reencarnação ou da passagem da mesma alma por muitos corpos, tiveram de fazer várias experiências com a consciência humana. Esses cientistas descobriram e argumentaram que o ego humano permanece inalterável, apesar de todas as mudanças das experiências e dos pensamentos ocorridos durante a sua vida, quer nos estados de vigília, ou de sonho e de sono sem sonhos. Foi-lhes, então, permitido perceber a natureza imutável e eterna do ego. Os “Rishis” da Índia antiga analisaram a morte, e exemplificaram-na como o desligar da electricidade vital da lâmpada da carne humana, com os seus fios de nervos sensórios e motores, que conduzem os diferentes canais de expressão externa.
  (... continua) 


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