Os vegetais para as crianças, constituem muitas vezes um problema para os pais, pois muitas vezes são muito renitentes em comê-los. Isso obriga a que a mãe, ou a pessoa que cozinha, tenha uma grande imaginação, arranjando processos e formas aliciantes para que as crianças os consumam. Este é um factor bastante importante na alimentação infantil, pois geralmente a criança que consome bastantes vegetais de folha verde não tem tanta apetência por alimentos doce e por açúcares de forma geral.
Este tipo de cozinha é muito especial, pois é normalmente usado para crianças com 1 a 2 anos de idade. Nestas idades, a criança está ainda em formação, o que significa que a sua alimentação é ainda importante na formação da sua constituição. São anos cruciais para a formação do corpo físico, podendo daí advir inúmeros problemas físicos no futuro adulto, se houver carências alimentares, ou consumo de alimentos que enfraqueçam substancialmente a constituição, especialmente alimentos extremos e medicamentos, que poderão provocar más formações físicas, deficiências do tipo imunitário, alergias e outros problemas que hoje em dia se vêm já manifestar-se em crianças até muito pequenas.
A nutrição é uma ciência completa e uma arte de usar os alimentos com equilíbrio. Com uma dieta carente de proteínas completas, hidratos de carbono, de vitaminas e minerais, seria impossível estar livre de enfermidades e gozar de um óptimo bem-estar físico e mental. Para isso é fundamental saber a composição de cada alimento, das compatibilidades alimentícias, do modo adequado de prepará-lo e ser consciente que a qualidade é muito mais importante que a quantidade.
As doenças das crianças têm características especiais, e na maioria das vezes não são doenças graves, podendo degenerar em consequências graves se não houver o devido cuidado em abordá-las. A maioria das doenças infantis são apenas ajustamentos, ou seja, os bebés e as crianças pequenas estão em plena fase de desenvolvimento, assim a sua energia é muito concentrada e pouco localizada estando espalhada pelo corpo todo e circulando quase livremente na sua esfera de influência magnética, são por isso muito yang e têm, consequentemente uma grande capacidade de eliminar toxinas. Quando essas toxinas se acumulam no corpo, seja excessos feitos pela mãe durante a gravidez ou seja por ingestão de uma alimentação pouco adequada, o organismo reage provocando as chamadas doenças de reajustamento.
A correcta incorporação dos diversos nutrientes no nosso organismo proporciona-nos um equilíbrio físico-energético indispensável para o desenvolvimento de nossas funções. Sendo a alimentação a forma de os incorporarmos, devemos ter em atenção não só as quantidades ingeridas, mas também as correctas combinações que fazemos de cada elemento. Com o conhecimento mais específico das características destes componentes, podemos então ter uma compreensão mais aprofunda da sua origem e da interacção das forças que os regem.