A primeira exposição das Quatro Nobres Verdades foi apresentada pelo Buddha, em 528 a.C., no Parque dos Veados em Sarnāth, perto de Varanāsi, através do discurso (sūtra) -Dhammacakkappavattāna Sutta – que literalmente significa “o discurso que coloca em movimento o veículo do ensinamento”. Excertos deste sūtra são citados no início de cada capítulo, descrevendo as Quatro Nobres Verdades. A referência citada corresponde à secção dos livros das escrituras (Pāli Cânon), onde este discurso pode ser encontrado. No entanto, nas escrituras, o tema das Quatro Nobres Verdades repete-se algumas vezes, como por exemplo na citação que aparece no início da Introdução.
Chegamos ao fim do dezoito capítulos da Bhagavad Gītā, esperando ter contribuido para a divulgação desta obra monumental, pertença milenária da tradição espiritual e filosófica da Índia, enriquecendo este portal e todos nós com a sua sabedoria.
«Na leitura da Bhagavad Gītā podemos encontrar a força catalizadora, razão da beleza desta obra que inspira; ora, coragem para a acção na vida nos momentos difíceis, ora, vontade para se encetar um caminho mais justo e correcto connosco e com os outros, ora, desejo de conhecimento para se ultrapassar a ignorância, ora, determinação para se embrenhar na floresta da mais austera renúncia. O conhecimento transmitido por Kṛṣṇa, é no sentido do aprofundamento interno e no conhecimento de Deus, que ele próprio personaliza ou representa. O divino encarna em Kṛṣṇa como salvador e a sua palavra é uma revelação. Sendo acessível a todos e seu ensinamento mostra os vários caminhos para chegar a um mesmo fim, fluindo pela corrente mais necessária daquele que busca e, que tem como objectivo de peregrinação terrena, a meta da libertação ou iluminação».
Maria
«Na leitura da Bhagavad Gītā podemos encontrar a força catalizadora, razão da beleza desta obra que inspira; ora, coragem para a acção na vida nos momentos difíceis, ora, vontade para se encetar um caminho mais justo e correcto connosco e com os outros, ora, desejo de conhecimento para se ultrapassar a ignorância, ora, determinação para se embrenhar na floresta da mais austera renúncia. O conhecimento transmitido por Kṛṣṇa, é no sentido do aprofundamento interno e no conhecimento de Deus, que ele próprio personaliza ou representa. O divino encarna em Kṛṣṇa como salvador e a sua palavra é uma revelação. Sendo acessível a todos e seu ensinamento mostra os vários caminhos para chegar a um mesmo fim, fluindo pela corrente mais necessária daquele que busca e, que tem como objectivo de peregrinação terrena, a meta da libertação ou iluminação».
Maria
A Bhagavad Gītā é uma das obras primas da literatura mundial e a melhor jóia da literatura indiana. A Gītā ensina-nos que a finalidade do homem é a sua espiritualidade e que todo o homem deve trabalhar sem esmorecer para alcançá-la utilizando para esse fim, todas as suas possibilidades, esclarecendo-nos mais as verdades superiores da filosofia e da religião, a conduta do homem na sociedade e a da sociedade humana no mundo cósmico.