Almeida Garrett, iminente estadista foi também um notável poeta e romancista e de entre as suas obras destaca-se a peça de teatro, “Frei Luís de Sousa”. Nasceu a 4 de Fevereiro de 1799. O poema “Moira Encantada” oferece-nos uma janela de frescura e delicadeza.
Foi lançado no dia 21 de Julho, no Museu casa da Luz (Ilha da Madeira), o livro “Folhas de Luz”, de Maria Ferreira da Silva. A obra disserta sobre vários temas relacionados com a espiritualidade.
A autora considera que as filosofias orientais podem contribuir para a reflexão e evolução espiritual da sociedade contemporânea.
É bem conhecida a literatura do budismo Zen com relatos e histórias de mestres e discípulos; umas caricatas, outras muito graves e desconcertantes, consistindo sempre em ensinamentos profundos, que são utilizadas como ferramenta para exemplificar o espírito da iluminação. Esta história, repleta de candura traduz o simbolismo do pensamento budistas impregnado na mente de um inocente peregrino.
Ajahn Sumedho nasceu em Seattle, nos Estados Unidos, em 1934. Cresceu Robert Jackman, no seio de uma família anglicana, mas apaixonou-se cedo pelo Oriente. Estudou Chinês e História na Universidade de Washington e, depois de ter trabalhado quatro anos como médico na Marinha norte-americana, regressou à Universidade e completou um curso em Estudos do Extremo Oriente. Envolveu-se com o Budismo e, em 1966, viajou até à Tailândia para praticar meditação. Tornou-se monge noviço e, em 1967, foi ordenado. Em 1975 foi autorizado a fundar o primeiro mosteiro no Ocidente. Em 1977 estabeleceu-se em Inglaterra, onde vive actualmente. Está pela primeira vez em Portugal, onde dará oportunidade a muitos de conhecerem um pouco mais sobre o Budismo tradicional.
Ao conseguirmos estar no Agora, conseguimos também libertarmo-nos dos pensamentos inquinados pelo Futuro e pelo Passado e podemos então aceder à Dimensão Divina, reconhecendo finalmente o Mar eterno de que fazemos parte.
Um exemplo da força do Agora é a contemplação de um pôr-do-sol maravilhoso com uma atmosfera transparente, em plena Natureza, com o céu composto por cores mágicas e irreprodutíveis. Nessa altura, perante tanta Beleza, paramos momentaneamente de pensar em situações passadas ou futuras para nos rendermos extasiados ao Agora daquele pôr-do-sol.