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Atitude magestosa de Jesus antes da crucificação

de Lubélia Travassos

em 17 Abr 2011

   Pilatos ficou tão atónito e indignado ao ver os sacerdotes principais clamando perdão para um assassino notório, e ao mesmo tempo gritando para conseguir o sangue de Jesus. Ele viu a malícia, a inveja e o preconceito dos líderes judeus, e disse-lhes que não percebia porque tinham escolhido um assassino em lugar da vida de um homem, cujo pior crime fora chamar-se a si próprio, em sentido simbólico, Rei dos Judeus! Todavia, essa afirmação de Pilatos não fora muito sábia, pois os Judeus, como povo orgulhoso, por estar sujeito ao jugo político dos Romanos, esperavam pela vinda de um Messias, que os libertasse da escravidão, e que demonstrasse poder e glória.

Estavam mais ressentidos do que Pilatos imaginava, com a insinuação de que aquele Instrutor de maneiras suaves e estranhas doutrinas, ora sob prisão e acusado de crimes dignos de pena de morte, fosse mencionado como “Rei dos Judeus”. Essa observação era considerada como um insulto, por isso soltaram o grito forte de libertação de Barrabás e pela morte de Jesus. Pilatos sabia que Jesus era inocente das acusações apresentadas contra ele, e se tivesse sido um juiz justo e corajoso o teria absorvido e libertado. Mas em vez disso ele estava com medo de desafiar os Judeus furiosos. Enquanto hesitava recebeu uma mensagem da sua esposa Cláudia, que o deixou perturbado, pois ela havia sonhado em sofrimento com Jesus, que era inocente e justo, e orava para que o marido nada tivesse a ver com o caso. Pilatos, aterrorizado, e temendo que Jesus talvez pudesse ser uma personagem divina, apelou várias vezes pela sua libertação à multidão, incitada pela liderança directa dos sacerdotes principais e judeus dirigentes, mas eles gritavam cada vez mais alto pela sua crucificação.

Então acenou à multidão para que acalmasse enquanto tomava Jesus pelo braço, na companhia de João Zebedeu, e os conduziu de novo para dentro do edifício, até uma sala privada, a fim de interrogá-lo. Encontrava-se, cada vez mais, confundido pelo medo, desnorteado pela superstição, e fustigado pela atitude obstinada do povo. E assim começou a última entrevista de Pilatos a Jesus, que o inquiriu com demasiadas perguntas, que Jesus dificilmente poderia responder, visto serem feitas por um juiz hesitante, fraco e com medo dos homens, e que era injusto ao ponto de sujeitá-lo ao açoite, mesmo depois de declarar que era inocente de qualquer crime. Ainda retorquindo que tinha o poder de libertá-lo, mas precisava de respostas que eram recusadas, Jesus disse-lhe que não poderia ter qualquer poder sobre ele, se isso não fosse permitido de cima, pois nenhuma autoridade poderia ser exercida sobre o Filho do Homem, a menos que o Pai no céu o permitisse. Mas também lhe disse que ele não tinha toda a culpa, já que ignorava o evangelho. Aquele que o tinha traído e aqueles que o haviam entregado a Pilatos, esses sim tinham cometido o maior pecado. Então, Pilatos apareceu de novo à multidão para dizer que aquele homem era apenas um transgressor religioso, e que deveriam levá-lo e julgá-lo segundo as suas leis. Estava ao ponto de libertar Jesus, quando o sumo-sacerdote Caifás se aproximou do juiz romano covarde, e agitando um dedo vingativo no rosto de Pilatos disse com palavras iradas, para toda a multidão ouvir, que se ele libertasse aquele homem não era amigo de César, e tudo faria para que o imperador soubesse. Com tal ameaça pública, o covarde governador ordenou que Jesus fosse trazido diante do assento de julgamento, e em escárnio disse-lhes: «Aqui está o vosso rei». Então os judeus responderam: «Fora com ele, crucificai-o, pois não temos outro rei além de César». Aí Pilatos compreendeu que não havia esperança de salvar Jesus, pois sentia-se impotente para desafiar os Judeus.

Perante tal cenário, vendo o Mestre o que lhe estava destinado, pediu ao apóstolo João para que trouxesse a mãe antes que ele morresse.
   (... continua)  
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