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Yogī

de Helena Roerich

em 02 Set 2012

   A cada século, um tipo especial de Yoga é introduzido, de acordo com a condição física do mundo. É impossível aplicar o elemento da terra onde é necessária a cura ardente. Nem a água, nem o ar pode substituir as asas do fogo. Como um cataclismo implacável que varre os continentes, também é urgente o Yoga do conhecimento do poder ardente. A compreensão das datas é um sinal de iluminação da Consciência. - 189

Chama-se Yogī àquele que percorre um caminho de auto-realização, pelo domínio de desejos e prazeres com base na renúncia através da prática de exercícios de concentração e purificação da mente e do corpo.

No final deste texto encontram-se excertos do livro do Agni Yoga (Yoga do Fogo), especialmente dedicado ao yogī – não aquele que pratica apenas os āsanas (exercícios de ginástica), mas fundamentalmente, os exercícios espirituais e devocionais, que pode ser considerado como tal, em qualquer sistema filosófico ou religioso da Índia e ao qual se dá o nome genérico de Yoga.

Yoga é o caminho da iluminação com base na realização espiritual. Qualquer via espiritual onde se desenvolva um sistema, uma prática que fomente a ligação ao Divino é Yoga. O estado de yogī é o resultado de alguém que se superou a si mesmo – dominou a sua humanidade mais primária e libertou-se dos efeitos do chamamento das ambições mundanas, permitindo-lhe assim, viver na sua essência humana mais espiritual.

Pena, de facto, que a maior parte dos professores de Yoga no Ocidente desconheçam as filosofias subjacentes aos exercícios de Yoga, cansando os alunos com as práticas físicas e respiratórias, em vez de estas, serem apenas a preparação física e mental para o exercício principal, que é sentar-se na posição de lótus a concentrar e depois a meditar, tendo como principal objectivo a União ou o Samādhi. Yoga é unir a sua essência à Essência Suprema.

Aquele que desenvolve a sua prática devocional espiritual é um Yogī. Vejamos os grandes yogīs que já inspiraram profundamente a humanidade: Pitágoras, Buddha, Jesus, Rāma, Krishna, Rāmana Mahārisi, Rāmakrishna.

«197 – Deveis pensar sobre as Nossas acções e garantir a sua justeza. A menor duplicidade de pensamento levará a flecha para longe do seu alvo, e assim, é até melhor não tocar o Yoga. Uma consciência confusa é uma herança da condição animal. Quem necessita de pensamentos vagos? Ninguém deseja receber uma resposta igualmente vaga. É necessário purificar o canal do espírito. Mas Nós não somos limpa-chaminés para limpar forçadamente os canais do espírito. Dizei que deve ser dada a possibilidade de prestar ajuda.
198 – Um Yogī não tem hábitos, pois eles não são mais que uma decomposição da vida. Mas para o Yogī é natural ter um método de acção definido. Não é difícil para um Yogī cortar os elos dos hábitos, pois a perspicácia vigilante abre-lhe, constantemente, novas aproximações às circunstâncias. Mas a imobilidade é o esqueleto da ignorância. Quantos reinos caíram por causa da imobilidade!
199 – Nosso Ensinamento não é firme nas mãos daqueles que não o aplicam na vida. Dizei isto aos cooperadores de todos os países, para que eles possam encontrar imediatamente os meios de fortalecer a vida através dos conselhos do Yoga. São excessivamente numerosos os que falam, e são poucos os que trabalham. Eu não vejo necessidade de palestras gerais, mas as conversações individuais são necessárias. Além do mais, não deveis esconder as dificuldades e as vantagens. Correlacionai o Yoga com os acontecimentos mundiais, pois é necessário dar um sistema de vida; sem ela, os movimentos sociais tornar-se-ão uma mascarada de velhos. A severa disciplina da liberdade pode reconstruir a vida somente com a nova consciencialização da realidade da energia psíquica a qual entrará na vida quotidiana.
Reiterai que a nova consciencialização é necessária para aplicação à vida!»

Helena Roerich recebeu de Mestre Morya a inspiração para as obras que constituem a série Agni Yoga. Foi casada com o célebre e inspirado pintor Nicholas Roerich.
De Helena Roerich: “Sem aplicação à vida, o conhecimento não tem valor e não trará os resultados esperados” “O discípulo deve com os seus pés e mãos construir seu caminho”.
     


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