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Investigar para Contemplar

de Maria

em 01 Nov 2012

   Assim sendo, requer-se mais responsabilidade pelo que pensamos, dizemos e fazemos. A lei de causa e de feito que no Oriente se chama Karma, implica, acção; o acto que influencia o nosso destino no agora e, o dever, que é aquilo pelo qual somos responsáveis, para que as nossas acções não tenham efeitos destrutivos.

A investigação que propus inicialmente, pode oferecer-nos múltiplos campos de estudo de acordo com o estado de Consciência de cada um, mas também nos reporta a este destino, o Karma, prerrogativa que em parte condiciona a nossa vida, já à nascença. Na verdade, uma parte dela já vem destinada: a família onde se nasce, a sociedade onde nos inserimos e a missão pessoal de cada um. Para além disto, logicamente, ainda nos resta liberdade dentro destes parâmetros que nos são impostos, para decidirmos a melhor forma de agir e para tomar decisões pessoais, usando a vontade. A liberdade para as acções passa, obviamente, por esta responsabilidade: fazer bem e melhor.

Isto é o que nos resta do livre arbítrio; fazer sempre bem o que quer que façamos, ditando deste modo, o nosso futuro, pois somos nós que o “profetizamos”. De facto, colhemos o que semeamos; todas as acções que cometemos desencadeiam movimentos à nossa volta ou na nossa esfera de actuação. Qualquer fenómeno ligado à natureza nasce de alguma interdependência com o ambiente onde se insere. Uma flor que cai do caule… Se nos determos a contemplar uma flor sabemos que houve múltiplos processos antes da sua queda e a seguir muitos outros vão levar as suas folhas a espalhar-se e a interligar-se novamente com a restante natureza.

A compreensão sobre o Karma retrata-se em todos os processos da natureza seja no homem, no animal ou na vegetação: nascemos, vivemos e morremos. A vida é uma interdependência destes fenómenos naturais. E, qualquer fenómeno, não pode acontecer se não estiver ligado e relacionado com outros. É o encadeamento dos acontecimentos que nos dá a referência para nos situarmos perenemente na realidade da vida. Porém, é um processo tão automático na nossa vivência diária, que não parámos para pensar, que a acção que se executa em determinado momento é fruto de acontecimentos anteriores e, o futuro dessa acção, fica traçado no momento presente.

Desta forma, a vida consiste num grande fluxo de acontecimentos de ondas dinâmicas todos relacionados entre si, inter-agindo continuamente. A inter-relação e a impermanência são dois fenómenos bem reais na vida humana – passado, presente, e futuro – misturam-se em momentos tão fugazes que geram eternamente a impermanência. Assim até para respirar precisamos do oxigénio. Onde se produz o oxigénio? Na natureza, que por sua vez, precisa da combinação da atmosfera que o planeta gera no seu movimento, que por seu lado, esse movimento se deve à força da gravidade exercida pelo Sol, inserido na galáxia e, esta, na infinidade cósmica… Tudo se encadeia numa evolução em espiral que conduz a vida humana, sempre num sentido mais elevado de ideais que mereçam a nossa contemplação.

Temos então, para além do karma pessoal (dever de cada um consigo mesmo), o social e colectivo (dever para com os outros, a sociedade) e o espiritual (o dever de evoluir para a Transcendência ou ligação à Unidade). E como se chega à Transcendência?
Pela investigação – primeiro ela passa pelo trabalho mental de usar o cérebro num método de Concentração. O benefício que se dá ao cérebro, pelo silêncio da mente contribui para o melhoramento da nossa saúde mental e espiritual.
Segunda, tomar consciência dos pensamentos que afluem à mente, observando até percebermos que temos força mental (o silêncio devolveu à mente a sua força) suficiente para os parar de vez – quando o conseguimos, então, já estamos a meditar.

Pela meditação, a mente fica apaziguada nos seus movimentos, pois reduzimos as funções cerebrais aos seus mecanismos naturais, que nos traz a paz mental e se vai repercutindo no coração, brotando então, o amor incondicional.
   (... continua)  
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