pág. 2 de 2
Sobre a Consciência
de Pedro Teixeira da Mota
em 10 Nov 2013
E por consequência vamos abrindo-nos mais a Ele, seja enquanto Espírito Absoluto Original, seja enquanto Logos ou Inteligência-Amor coesivo omnipresente, seja enquanto Espírito que está em nós, centelha, chispa, sol de amor, confiança, força, alegria...
É com este nível que devemos trabalhar e identificar-nos mais. E assim conseguirmos sentir ou mesmo afirmar convictamente: Eu sou um Espírito divino. Ou, Eu Sou um Sol (ou uma centelha do Sol) divino, e irradiarmos tal realidade íntima como luz e amor para próximos e distantes, vivos e mortos...
E finalizemos este pequeno escrito saudando e invocando a Divindade enquanto Espírito Primordial, da qual uma imagem material evocadora será o espaço infinito, e que é em nós mais perceptível quando estamos numa frequência mental de consciência não-dual, quando saímos de uma meditação ou de um recolhimento, ou perante um horizonte imenso...
Aprofundar este sentir é certamente uma outra prática importante não só para inspirarmos e expirarmos beneficamente por entre os prédios citadinos, as tensões das sociedades e os sofrimentos da Humanidade, mas também para cultuar e trazer mais à dimensão humana a (ou algo da) Unidade cósmica Divina...
Saibamos pois resistir à crise mantendo a nossa ligação vertical com o Divino e um relacionamento horizontal de compaixão e justiça, amor e sabedoria com os seres que vamos encontrando no Caminho da Vida...
|