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Meditação – Qual a sua origem e para que serve

de Maria

em 16 Mar 2014

   O domínio sobre as emoções negativas leva ao equilíbrio mental e sentimental e, as palavras são pronunciadas com mais sentido e objectivo, convertendo-se num firme e delicado instrumento do seu próprio pensamento. A concentração mental quando bem dirigida capacita a entrar nos reinos mais elevados da compreensão; aspectos fundamentais para se obter cada vez mais Consciência de si. De entre os vários benefícios da meditação, encontra-se o que leva ao correcto funcionamento da própria mente, impulsionando assim o centro do cérebro e, a partir do qual se alinham os corpos, físico, etérico e mental para a vibração adequada, estabelecendo então, o eixo com os planos superiores espirituais. Consequentemente, à medida que se vai desenvolvendo o interior neste alinhamento, vai-se tornando também mais claro o seu propósito de vida e dos seus movimentos no dia-a-dia para realizar o seu próprio plano, que se insere, obviamente, no plano superior ou cósmico.

A meditação desenvolve um ponto central de energia no plano mental, que cria determinada vibração pela qual é emitida uma nota interna que vai “tocar” os planos espirituais e de onde virá sempre resposta (serenidade, pontos de luz, compreensões ou paz). Ou seja, começa a haver comunicação entre o meditador e a Fonte de Luz. Estabelece-se o alinhamento físico, mental e espiritual de forma directa. Criam-se, então, as condições para ouvir o “ressoar” interno ou a revelação da sua própria luz. Uma coisa é entrarmos em estados meditativos, fechando os olhos deixando a mente vaguear ao acaso, sem saber onde a “pousar”, apenas sabe que se sente bem, se o faz com o propósito de encontrar a paz; outra coisa é o propósito consciente de levar a mente ao estado de acalmia, onde pode então, contemplar a paz. São actos bem diferentes. No primeiro exemplo, o meditador sujeita-se a todo o tipo de influências astrais; no segundo exemplo, o meditador usa a sua inteligência no sentido de dirigir conscientemente a sua mente na direcção correcta. No final da meditação, então vem a contemplação. Contudo, de permeio muito aconteceu no cérebro devido ao silêncio.

Por outro lado, a meditação que se requer para o evoluir ou aperfeiçoamento humano e, para que resulte, deve ser acompanhado de uma filosofia que dê uma atitude de vida, aquela que toca a sua própria religiosidade. Meditar sem um propósito espiritual ou religioso não tem qualquer resultado consistente.
A disciplina e a meditação proporcionam o alinhamento com o Eu Superior, por via dos centros de forças nervosos (chakras) e dos mecanismos do cérebro físico. Só assim se chega ao Deus interno e externo e poder actuar com plena consciência, controlando plenamente o plano físico. A meditação tem o efeito de energizar e vitalizar.

No Ocidente, tem-se a meditação com o objectivo de relaxar, ter paz ou como um meio de ser feliz. Mas o que é a felicidade? A felicidade é relativa.
A busca de todo o ser humano prende-se com o encontro com Deus: esta é a felicidade. Para tal é necessário construir uma boa estrutura mental.
O que significa uma boa estrutura mental? Capacitar o cérebro a ser mais forte psiquicamente, ou seja; não permitir a entrada de desânimos, de pensamentos negativos (deixar de ver os problemas pela negativa), stress, e emoções exageradas.
O que permite? Domínio e clareza mental, serenidade interior, firmeza, persistência num propósito e irradiação do amor no coração. Dois pontos fundamentais de equilíbrio: a mente e o coração.

E como se consegue?
O início da prática da meditação começa pela concentração, segundo Patañjali, que sistematizou a prática do Yoga; só o poder da concentração da mente leva à meditação e ao samādhi, a União.
A concentração começa por arrumar os pensamentos; estar atento à invasão dos pensamentos e conscientemente retirá-los. Só assim se consegue na primeira fase, a serenidade na mente, onde depois então, pode direccioná-la para a meditação.
Para começar pode-se concentrar num objecto mental ou um ponto de luz.
   (... continua)  
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