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Hino à Natureza

de Maria

em 25 Jun 2017

   Contemplar a Natureza é o maior tributo à Arte. A beleza da arte que se encontra num tronco retorcido de árvore, até à delicadeza do recorte de cada folha ou flor são construções naturais em linhas sinuosas e, pelas quais afluem os reflexos da energia criadora. Ao despontarem os primeiros raios do dia, toda a natureza se inclina em reverência ao Sol para mais uma etapa da sobrevivência universal. No descenso, no pôr-do-sol, por vezes, debaixo do céu vermelho de fogo em que são arrastados os últimos raios de luz, surge então, a penumbra equilibradora dissipando lentamente o fim da claridade.

Neste contemplar, acrescento o meu gosto por pintar a natureza, sejam montanhas matizadas de azul num sol nascente, sejam os rios espelhados de rosa do fim do dia, ou sejam as florestas, onde por entre as árvores espreitam os fios de luz que tecem um rendilhado deslumbrante, apresentando-se como ícones originais dignos de registo. Na realidade, não sei pintar, mas atrevo-me… e na tela esboço as minhas imagens preferidas, onde cada pincelada se transforma num ponto de luz reflectora do divino, pois é essa ponte espiritual que procuro transmitir.

Esta pintura que se apresenta na imagem (obra minha), já contemplada horas a fio transporta-me a um infinito presente, perene, onde incapaz de controlar o meu coração, ele se expande exponencialmente em amor incondicional.

Um traço, um tom, um ponto de luz podem no seu conjunto catalisar energias e vibrações que elevem o pensamento a “tocar” na Mente Universal recolhendo a sua bênção. Sim, há sempre uma resposta (vibração) de sintonia. Tudo depende da consciência de cada um e se sintonizado com ideais mais espirituais, acede naturalmente aos planos superiores, de onde flui a inspiração criativa para desenhar e pintar o que quer que seja, e que acabará sempre em algo para contemplar nessa maravilhosa Criação.

A arte que mais “toca” é aquela que subtilmente lembra o divino, já que é a Natureza em si mesma. Sendo, então a Natureza o corpo do Cosmos, dela fazemos parte.

Compete-nos, então, preservar a Natureza, quer nos jardins, quer nas florestas e assim proteger ao mesmo tempo a nossa interacção com ela, para que nos seja benéfica. Que a protecção à natureza nos liberte da destruição, onde o Verão é mais propício ao fogo. Relembrando aqui e lamentando os fogos em Pedrogão, prestamos a nossa homenagem aos que sofreram tão dramático acontecimento.
     


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