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A Estrela que guiou os Reis Magos

de Lubélia Travassos

em 03 Dez 2017

   Igualmente, associadas à constelação de Virgem, situadas na mesma secção do céu, encontravam-se outras três constelações, que representavam, de forma simbólica, a história da criança, que nasceria, sofreria, morreria e retornaria. Havia, também, o conjunto de estrelas denominado “Coma Berenices”, a mulher com a criança. Havia, ainda, por acrescento Centaurus, o Centauro e Bootes, cujo nome em Hebraico significa “O que virá”. Assim, temos, primeiro, a criança que nasce da mulher e essa mulher é uma virgem, depois o centauro, que representa o símbolo da humanidade na mitologia antiga, visto o homem ser um animal, acrescido de um deus e, consequentemente, um ser humano. Portanto, aquele que viria se agigantaria sobre todos, ofuscando-os, e apontando para a realização através do nascimento e da encarnação humana.

São Lucas relata-nos que, na altura que Maria deu à luz o seu Filho, estavam, naquela região, uns pastores que vigiavam à noite os seus rebanhos. Apareceu junto deles o anjo do Senhor, e a glória do Senhor envolveu-os com a sua luz, fazendo com que ficassem possuídos de um grande temor. Mas, o anjo disse-lhes para não temerem porque ele vinha anunciar-lhes uma boa nova, que seria uma grande alegria para todo o povo. O anjo anunciou-lhes que tinha nascido na cidade de David um Salvador, que seria o Cristo. Disse-lhes que encontrariam um menino envolto em panos, deitado numa manjedoura. Ao proferir aquelas palavras apareceu, subitamente, uma multidão da milícia celeste, louvando a Deus, dizendo: «Glória a Deus nas alturas e paz na Terra aos homens de boa vontade». Os pastores foram, então, a toda a pressa, e encontraram Maria, José e o Menino que estava deitado na manjedoura.

Entretanto, os três Reis Iniciados ou Magos puseram-se a caminho de Belém, guiados pela Estrela, para saudarem a criança Jesus. A história da Estrela conta que os três Magos vestiram os seus melhores trajes que, na linguagem mística, significam os veículos do homem, que devem ser purificados e tornados belos. Só, então, é que a entidade humana, que se encontra no seu interior, conseguirá aproximar-se de níveis mais elevados de consciência, dos mundos superiores, e usar a luz que cresce no seu interior.

Dizem os registos antigos, que os magos estavam com tanta pressa para encontrar Jesus que se esqueceram, durante a viagem, de dar de beber aos camelos, sedentos e cansados. Então, ficaram momentaneamente perdidos, porque a Estrela de Belém desapareceu da sua vista, deixando de guiá-los, e só voltou a aparecer quando eles perceberam que os camelos precisavam de descansar e de beber água. Conta a tradição que aqueles Iniciados, ou Reis Magos, foram enviados pela Hierarquia para ajudar a Criança Jesus, tanto financeira como espiritualmente. Na verdade, eles não só deram a ajuda financeira necessária a Maria e José, para que vivessem bem e cuidassem de Jesus, como também lhes transmitiram informações esotéricas, da forma como deveriam orientar a Criança à medida que ela crescesse, a fim de protegê-la dos diversos perigos, assim como sobre o Plano que se estava a desenvolver por detrás desses eventos. Maria tinha consciência de muitas coisas que iriam acontecer, mas a sua consciência centralizava-se no dia que teria conhecimento do significado completo, assim como na finalidade de tudo o que estava a acontecer.

Os três Reis Magos, Belchior, Gaspar e Baltazar eram Discípulos Iniciados que mantinham contacto com a Hierarquia, e estavam a servi-la como reis de diferentes países do Oriente. Belchior era filho de um rei Árabe e vivia em Petra, onde havia um pequeno centro para o Ensinamento da Hierarquia e dos mistérios menores. Trouxe incenso, abundante naquela região, que era usado nas cerimónias e nos rituais do Templo. Gaspar, um Iniciado muito rico, vivia na Pérsia e na Índia, e ofereceu ouro ao Menino Jesus. Baltazar, mencionado na história da Etiópia como Bees Bazen, era um antigo Iniciado egípcio e etíope.
   (... continua)  
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