A mente ou o sistema mental do ser humano desenvolve a capacidade de delinear, projectar e concretizar um objectivo, cumprindo assim, os aspectos fundamentais da inteligência. Primeiro, o objectivo surge com o pensamento abstracto: delinear e projectar algo na mente. Depois, a concretização desse pensamento através da acção mental é transposto para uma acção física.
Tudo no macrocosmos surge de um propósito e objectivo da Inteligência Superior da qual fazemos parte, estando inerente a causalidade. No microcosmos esse propósito influência e afecta o homem para realizar através da sua inteligência o objectivo superior e quanto mais desenvolver a sua mente ou inteligência – consciência, melhor realizará esse objectivo.
Eram nove horas da noite quando decidi ir à varanda apanhar um pouco de ar fresco que, embora frio, retempera. Dei uns passos e eis que diante dos meus olhos a uns escassos metros surge, uma bola de luz, de fogo. Na pouca distância que nos separava, pareceu-me ser um objecto do tamanho de uma bola de futebol que descia a grande velocidade e em oblíquo (acompanhando a órbita da Terra), vindo a deflagrar-se em mil pedaços nessa corrida vertiginosa, espalhando fios de luz incandescente. O que restou da estrela cadente ou meteorito caiu no jardim que fica enfrente ao prédio onde resido em Belém (Lisboa), local propício a estes acontecimentos pela escassa iluminação artificial, pois apenas existem candeeiros de rua.
A essência da Religião Cristã já existia entre os antigos desde o início da raça humana. A Verdadeira Religião de então passou a denominar-se Cristianismo quando Jesus Cristo, o seu Fundador veio ao mundo. Cristo foi o primeiro ser humano “do centro a que chamamos a raça humana” a atingir a Terceira Iniciação. Nessa primeira grande manifestação do Seu ponto de realização, Cristo uniu-se a Buda, que já tinha atingido esse ponto antes da criação da nova vida planetária. Cristo foi denominado Bodhisattva ou Maitreya. Quando recebeu a sua Segunda Iniciação transmitiu o mais belo Ensinamento sob o nome de Krishna. Se estudarmos o Novo Testamento e ao mesmo tempo o “Bhagavad Gitã” do Hinduísmo, compreenderemos o mesmo espírito que irradia deles, que nos transmite aquele Ensinamento da Sabedoria Antiga.
A Lei da Atracção rege as primeiras etapas do Ser e, embora a vontade esteja por detrás desse processo é a atracção pela sensação e seu reflexo na consciência, que produz o desejo. O desejo não é necessariamente e só sexual, mas implica outras disposições, tais a ambição pelas coisas materiais, posses afectivas, vaidade, excessos alimentares (gula) e bebidas estimulantes.
Com o evoluir da identificação consigo mesmo, o Ser (homem e mulher) desenvolve mais a vontade e o propósito consciente – o desejo é movido pelo instinto – e quando já consegue o domínio do Eu, a mente assume o comando, transformando o desejo em vontade inteligente, dando assim lugar, a uma vontade mais consciente e definida de actuar.
Qualquer celebração budista representa a conciliação entre monges e leigos. Na Kathina, a cerimónia que tem como objectivo a oferta do tecido aos monges para confeccionarem os seus hábitos (vestes), celebra-se no fim do Vassa, que compreende o período de tempo de maior recolhimento devido às monções (Budha viveu na Índia). Este ano, o acontecimento foi a 8 de Outubro, ao qual pude participar e vi com enorme satisfação o interesse de tantas pessoas, pois estavam mais de cento e cinquenta, de nacionalidades diversas, desde portugueses (naturalmente) tailandeses, dinamarqueses, brasileiros, franceses e ingleses.