Quando falamos com outra pessoa estamos a “absorver” os padrões de activação neuronal do cérebro dessa pessoa, porque esses movimentos cerebrais, correspondem às mesmas áreas cognitivas no processamento das emoções e percepções de todos os cérebros humanos. Estudos de imagiologia cerebral mostraram que quando um indivíduo observa outro na execução de acções, activa os mesmos padrões neuronais como se estivesse ele própria a executá-las. Este sistema de espelho, mostra como a empatia se encontra na estrutura do nosso cérebro-mente. Quando observamos os outros em actividades, quer corporal, quer mental (a percepção da emoção através da expressão oral) o nosso sistema “ressoa” com o outro.
Entre as diversas Comunidades Budistas, principalmente a Linha Theravada existente em diversos Países como a Tailândia e o Sri Lanka, partilha-se e mantêm-se a Tradição unânime de comemorar a data que representa três acontecimentos fulcrais na Vida de Siddhārtha Gautama, o Buddha: o momento da Concepção em que o Seu Ser se ligou ao útero de Sua Mãe; o momento em que Ele alcançou a Iluminação sob a Árvore Bodhi aos 35 anos; e o momento da sua morte física com passagem para Parinibbānna aos 80 anos.
Se determinadas células se “organizaram” (código genético) para constituir o macaco e há várias espécies, porque não há-de ter havido uma conjugação de células para dar lugar ao ser humano?
A visão da ciência quanto à descendência humana pela evolução natural é tão estreita quanto a inteligência dos símios. O aparecimento de uma espécie depende da formatação dos genes (código) para que se forme uma planta, um animal ou um homem. Ao aterem-se (os cientistas) à teoria de Darwin, selecção natural, elaboram num grave erro que leva a humanidade para um abismo, ao desviá-la da verdadeira razão da existência.
Célula Divina é o livro que resulta de uma permanente e longa prática de meditação que me proporcionou estar atenta aos mecanismos do meu cérebro, observando as múltiplas reacções desencadeadas pelos impulsos emocionais e espirituais. O contexto mais explorado por mim tem sido na base da realização espiritual, atendendo ao que as experiências místicas provocam no cérebro e, como o cérebro pode criar e recriar-se mediante essa concretização espiritual, desencadeando processamentos neurais, que activam (fazem desabrochar) as células a que chamo divinas.
“Sem tempo para parar e observar”, escreveu W. H. Davies em 1911. Hoje em dia as pessoas têm uns dias tão preenchidos que se atrevem a atravessar uma estrada cheia de trânsito enquanto falam ao telemóvel. Pode dizer-se que nem têm tempo para pensar. Mas será que estão assim tão atarefados? Será que dão bom uso ao tempo que têm? Ou será que estão a perder controlo de si próprio?