Assim corre o tempo. Enquanto nos movemos no tempo, o dia-a-dia ocupados nos afazeres, fluímos com ele numa corrida ininterrupta para o futuro, mas se pararmos um pouco, então damos conta do tempo, que assim nos parece que também parou, quando afinal fomos só nós, ao tomarmos consciência dele.
A crise fundamental dos nossos dias é espiritual.
Quando há uma crise pessoal de consciência ou espiritual, a tendência é classificar como depressão, procurando soluções rápidas, tais os fármacos. Não há tempo para interiorizar ou compreender-se a si mesmo por percepções mais elevadas.
Uma palavra simples, pura, mas tão rica de significados, de sugestões, de implicações, de veios subterrâneos, de florescências diáfanas, de sorrisos inocentes, de frescuras primaveris, de ribeiros correndo, águas cristalinas derramando-se...
“Há três maneiras de a nossa consciência poder fluir para aquilo que fazemos e, através de nós, para este mundo, ou seja, três modalidades em que podemos alinhar a nossa vida com o poder criativo do Universo. Modalidade significa a frequência energética implícita que flui para o que fazemos e que liga as nossas acções à consciência desperta que está a emergir neste mundo. Aquilo que fazemos será disfuncional e pertencerá ao ego se não decorrer de uma destas três modalidades. Elas podem mudar ao longo de um único dia, apesar de uma delas poder ser dominante numa certa fase da nossa vida. Cada modalidade é adequada a determinadas situações.
Num retiro, enquanto nos mantemos unidos num propósito de meditação contribuímos para elevar as nossas próprias formas mentais de pensamento e criar tanto em nós como no grupo uma atmosfera mais pura, mais limpa, contrariando toda a bruma astral ou carga pesada (negativa) que nos possa envolver. Ao irradiar estas energias estamos também, a melhorar o ambiente mental da humanidade.