O Ocidente nomeadamente a Europa prima pela Democracia que ao longo de décadas deu de forma natural a capacidade de se desenvolver a responsabilidade na liberdade, como uma educação intrínseca e fundamental nos europeus. Permitiu que houvesse evolução mental e espiritual, exactamente pela liberdade que cada um teve de saber gerir, responsavelmente a sua individualidade. Nos países com sistemas repressivos, a individualidade está suprimida, amordaçada, bloqueada pelo medo. Este aspecto tão diferenciador é a base para a compreensão da evolução no Ocidente, e como a Europa se tornou território apetecível para o mundo restante, pois esse desenvolvimento individual primou pela criatividade em todos os sectores do saber humano, e que contribuiu para o progresso de todos os países que fazem parte do Continente Europeu.
As redes sociais provocaram uma mudança profunda na sociedade, quer queiramos quer não, especialmente nas novas gerações, como fenómeno crucial para entender a nova psicologia das crianças, adolescentes e graúdos. Na verdade, este fenómeno tecnológico e social destruiu barreiras quanto às diversas possibilidades de comunicação, mas ergueu ‘muros’ quanto à expansão dos corações e preservação da relação humana genuína.
Ter consciência dos momentos requer a atenção a si mesmo, quer aos pensamentos, quer aos movimentos físicos; o que se pensa e como se age. Contudo, há escapes constantes, onde a normalidade é a ausência desse controlo, que a consciência de ser consciente, acaba por ser só por períodos intermitentes, entre o controlo mental dos movimentos automáticos do nosso sistema físico e o psicológico, numa sobrevivência momentânea.
O planeta Terra tem os seus ciclos, obrigando a mudanças, não só no ambiente climático, mas também na sua estrutura terrestre onde, por ex., a actividade vulcânica é um dos aspectos fundamentais. Através do fogo expelido pelos vulcões ocorrem purgas ou purificações da Terra, assim como os incêndios contribuem para mudanças e para novas espécies, tanto da flora como de animais e principalmente minerais. Os vulcões dão azo a novo ambiente, embora possa devastar quilómetros em seu redor queimando terra, contudo, têm a sua função ou factores ecológicos específicos.
Segundo estudos científicos levados a cabo por especialistas da Psicologia, o tédio pode ser criativo. Felizmente que não rotularam este estado mental do ser humano como uma doença à semelhança de outros sintomas psíquicos como a bipolaridade. Dizem, que é quando se esgota toda a programação de fazer coisas, com um sentimento de que não tem nada para fazer, já que tudo o aborrece, que obriga então, a uma paragem mental. E, nesses momentos, por causa desta paragem, o cérebro estando aquietado pela força das circunstâncias se pode regenerar nos seus mecanismos, e assim surgir algo de novo: a criatividade.