![]() ![]() |
A cura
de Diogo Castelão Sousa em 21 Ago 2021 ![]() Nos casos menos graves, ainda que preocupantes, chega a ser criada e estabelecida uma forte dependência mental, que deturpa a vontade do individuo, e o deixa num ‘beco sem saída’. De facto, muitos são aqueles que ficam presos a este tipo de ensinamentos numa faixa demasiadamente teórica, mental, sem qualquer respaldo no plano da ação ou transfiguração da sua atitude, através de um trabalho interno apropriado. Como vemos, esta parece ser a ‘moda’ corrente dos dias de hoje, quer nas diversas ‘seitas’, grupos ou instituições de ‘espiritualidade’. Contudo, há que trabalhar (e muito!), mas tudo a seu tempo, claro, e no seu devido lugar. Isto porque onde quer que estejamos ou nos encontremos na nossa senda ou caminho espiritual, acabamos por regressar sempre ao mesmo lugar – ao aqui e agora, i.e., ao momento presente. Saibamos pois, acima de tudo, não estagnar e, alertados para a constante necessidade de aprimoramento da nossa atitude, neste mundo tão incerto quanto ilusório, viver cada dia mais conscientes do nosso ser, do nosso estar e a partir daí começar a construir o futuro que queremos. Na verdade, a única coisa que realmente impede que isto aconteça trata-se, de facto, da não-renúncia, i.e., do apego ao inservível, ao que já está desatualizado, ao que não contribui para uma maior evolução de consciência. Pois tratando-se este do primeiro passo de uma longa jornada, naturalmente, exercerá grande influência sobre todo o processo e, consequentemente, sobre o fim almejado, a alcançar. Deste modo, ao priorizarmos e salvaguardarmos o discernimento daquilo que é ou não, no fim de contas, útil, imprescindível e essencial para nós, estaremos, assim, a promover uma vida mais justa, responsável e consciente, mais apta a enfrentar os novos desafios que a vida nos quiser colocar. ![]() |
® http://www.fundacaomaitreya.com Impresso em 27/9/2023 às 5:44 © 2004-2023, Todos os direitos reservados |