Fundação Maitreya
 
A Expansão Cósmica da Luz

de Maria

em 20 Jan 2014

  É de reflexão interior inspirada este trabalho. Não pretendo apresentar verdades absolutas, mas sim proporcionar referenciais para reflexão. Entretanto sugiro a leitura meditativa dos meus livros, que poderão contribuir para uma maior abertura à Consciência Cósmica. Também é um trabalho conciso, porque se desse demasiadas explicações científicas ou esquematizasse muito o texto ele perderia o impacto invocador duma ressonância mais espiritual. O que interessa é compreender que há realidades no mundo subjectivo ou imaterial do Espírito que podem ser explicadas cientificamente para entendimento do homem, mas que não se chega a tal compreensão correcta se não se tiver desenvolvido anteriormente a Consciência-Inteligência, sem a qual não se podem desvendar os véus mais profundos da Existência. Ao tentar explicar científica e espiritualmente certos mistérios do Cosmos, arriscamo-nos ainda assim a usar termos e conceitos enraizados e incorrectamente mantidos pelos homens.Com efeito, se os grandes enigmas do Universo podem-se desvendar ao místico, também a experiência mística poderá ser revelada em termos científicos. Basta encontrarem-se as descrições e definições certas e claras das dimensões elevadas nas quais se vive e que são parte da Realidade Espiritual, mas que é também Realidade Inteligente. Eis os objectivos deste trabalho.

INTRODUÇÃO

No canto dos pássaros, encontramos dentro da natureza, um dos meios pela qual a manifestação se serve para relembrar ao homem o Som Primordial, perdido ou esquecido quando este toma um corpo físico. Os pássaros são os primeiros mensageiros do som. Do Som vem o Verbo ou a Palavra, e já o antigo deus Mercúrio, o Iniciador da Mente, é representado com asas.
Foi o canto dos pássaros que ordenou a poesia métrica de Vālmīki na composição da bela e famosa epopeia indiana o Rāmāyana. Ela nasceu da maldição para o caçador que matara um pássaro, mensageiro divino do Som.

A poesia e o canto estão ligados como todos sabemos, e a poesia resulta da capacidade do homem desenvolver dentro de si a nota ou o Som Primordial. A poesia é a forma sintetizada da palavra, que ressoará tanto mais cristalina, quanto mais transcendente se torna, até atingir apenas um Som, ou seja, a palavra evoluída tanto se transformou e purificou, ao sintetizar-se, que ficou apenas um Som. Esse Som não é mais que o Som interior, que já não precisa da fala para exteriorizar e ouvir-se: Ele tornou-se no ressoar do próprio ser interior, do homem em Silêncio. Quando do homem Ecoa o Seu Som, acontece a poesia Silenciosa.

A nota musical Dó corresponde à cor amarela ou à Luz na sua máxima intensidade e é o equivalente à Alegria da Manifestação. A Luz, a Alegria e a manifestação estão conjugadas. A manifestação sendo Luz, é também a Alegria da liberdade, o sair da Quietude, movendo-se ao Som do Ré que corresponde ao Som Primordial e é a cor Azul. O Dó está ligado com o Princípio da Manifestação que, ao despoletar a Luz, produz um Som, mas o Som que corresponde à manifestação em movimento é o Ré. A cor Rosa é o Mi e corresponde ao Amor, o resultado harmonioso da Luz, feliz em movimento.
São os três primeiros Sons, o AUM da Creação.

O SOM PRIMORDIAL

O Absoluto ou Imanifestado, que está por detrás de toda a Manifestação, não age e pode chamar-se NÃO-EXISTÊNCIA.

O Manifestado contém em si todo o gérmen da acção e ao Seu cuidado estão outros Grandes Seres que fazem evoluir o Cosmos ou Universo. Começando pelo microcosmo, o homem age e trabalha para o Logos Planetário, o Logos Planetário fá-lo para o Logos Solar e Este evolui para o Logos da Galáxia…
Do mesmo modo que o Logos ou Senhor da Galáxia abarca em si todos os outros Logos, contidos Nele (universais, solares e planetários), chegará a existir um Ser que contém em si todos os outros Logos e que já nada precisa de fazer.

Imaginemos esse Ser, Absoluto, como um Homem Cósmico ou Celestial. Os vários Logos ocupam pontos ou chakras desse Grande Corpo e de acordo com a ordem ou graduação evolutiva. Desta forma (foi-me mostrado), que se os seres humanos sofrem dramaticamente na vida, é porque se situam nos planos mais baixos e densos desse Corpo. Para Deus, o sofrimento não tem a mesma importância ou sentido que para nós, pois faz parte do Seu Corpo, e daí a quase indiferença que sentimos de Deus em relação ao caos e ao sofrimento humano. Por exemplo, em relação ao nosso corpo podemos observar que as células e átomos do aparelho digestivo sofrem maior desgaste do que as do coração ou as da cabeça, por trabalharem com energias mais densas.

O mal absoluto em si não existe. O que há é a ignorância ou a falta de evolução do homem que o mantém nos planos ou membros inferiores desse Ser. Certas concepções Hindus consideram a Manifestação como um Ser ou Homem Cósmico. Nesse Grande Homem, aqueles que estão colocados na cabeça gozam da felicidade, mais do que os habitantes de “outras regiões”. Eles têm a paz, a sabedoria e a inteligência...

Citando H. Zimmer:
«O céu tem a forma de um homem gigantesco, e tal forma é animada através do movimento cardíaco que é o amor divino, que procede incessantemente de Deus, assim como o movimento pulmonar ou respiratório, que é a Razão Divina.
Deus não é idêntico ao gigantesco organismo antropomórfico formado de todas as estratificações do céu, mas impregna-o com o Seu amor e sabedoria, e estes, por sua vez, impregnam o organismo, como o sangue do coração e o ar dos pulmões penetram o corpo humano».

O Caminho Iniciático que conduz a ser Logos Planetário surge-me de fácil compreensão, e o modo como um ser humano pode atingir a evolução de vir a ser um Logos, mede-se apenas em termos dimensionais. Assim como quando um Ser de grande evolução, Avatāra ou de outra linha evolutiva, alcança aqui na Terra a capacidade de conduzir “massas”, usando num nível ou dimensão superior a Vontade e o Poder de Deus, assim também se pode compreender por analogia a evolução e a dimensão dos Logos Planetários. São dimensões de Consciência em graus cada vez mais elevados de Vontade, Poder e Amor (independentemente de dimensões físicas), pois que a grandeza Espiritual está no grau de Inteligência do Ser, a qual provém da Sua Mónada.

Todas as Mónadas têm a mesma dimensão espacial, mas a nobreza de um Ser, seja homem, Logos Planetário ou Logos Solar, traduz-se pela irradiação de Luz, Cor e Som. No homem físico, a Luz é irradiação magnética, que resulta ou se compõe de teluridade, bioenergia e irradiação solar. A Cor é luminosidade da aura e em certos estados de consciência é possível ver esta luz. E o Som é demonstrado pela capacidade de usar a palavra, através de um acorde de voz harmonioso. Um Logos Planetário actua e comunica com outros Logos, bem como, com o Logos Solar, através destes três fenómenos. Quanto mais Luz, Cor e Som distinto e puro tiver esse Logos, mais evolução haverá nesse planeta que ele dirige ou possui. O Som é a irradiação de energias a alta velocidade.
Uma corda musical ressoando como uma unidade-onda, emite a sua frequência fundamental. As notas duma escala musical são também definidas por uma certa rotação de energias que transformam uma frequência na outra.

Terá tudo isto a ver com o brilho ou luminosidade emitida por um planeta ou uma estrela no Universo? Será devido a quê? A grandeza da Luz, ou o tipo de cor que vemos de certos astros é devido à distância da Terra, ou à sua evolução?
Não é o tamanho do astro que define a sua evolução, mas a sua luminosidade, como por exemplo, Júpiter, planeta de grande evolução, muito semelhante ao Sol.
Quanto mais evoluído for um planeta menos perto do Sol precisa de estar. Um planeta pode chegar a iluminar-se a Ele próprio, até que seja um sol, tornando-se numa estrela! Um planeta ou uma estrela são conhecidos no Cosmos pelo Som que emitem: esse Som resulta da Luz e da Cor alcançados no seu aperfeiçoamento ou evolução, em que adquire determinada vibração e irradiação, exercendo sobre os outros astros atracção.

Entramos na Lei da Relatividade. O grau de atracção é relativo à distância.
Isto é, para que um planeta se transforme numa estrela, precisa de muitos Manvantāras (92) (ou ciclos Cósmicos), até que nasça como um sol, assim como um ser humano para alcançar a Avatarização (manifestar a Divindade), precisa de muitas vidas dentro deste Manvantāra.
Um planeta com tal irradiação e luz evolui portanto, para se tornar um sol. Este é o Caminho dos Logos Planetários para Logos Solares. E há dois tipos desta evolução de estrelas: as que nascem já sob essa condição, e as estrelas ou sóis que derivam da evolução dum planeta. A analogia: um Avatāra nasce como Avatāra, porque vem duma linha directa emanada de Deus, e irradia Luz pela sua natureza própria. Um ser humano pode vir a sê-lo pela transformação da sua própria dimensão humana.

O Cosmos é grande e não é, depende da nossa dimensão consciencional. Assim, o Cosmos visto por um Logos Solar apresenta-se-lhe pequeno. Como será, visto por um Ser Galáctico?

Ao fazer esta pergunta, a comunicação entre mim e o Ser ou Logos da Galáxia aconteceu através do coração e da mente e tanto se mostrou grande, como vi a Sua alegria interior, rindo-se por a Galáxia ser tão pequenina. É tudo uma questão de posição no Cosmos...
Dirige este Ser sóis, planetas e energias, estando tudo dentro do Seu Corpo. Elevar a matéria ou seja, elevar a energia da matéria dos nossos corpos físicos, tanto humanos como planetários, solares ou galácticos à evolução é a tarefa de todos, para que a matéria seja tão pura que emita a nota desejada e comece a irradiar a luminosidade, em frequência cada vez mais alta e em uníssono com o Todo.

A Dimensão ou o poder da mente é que causa o Cosmos em movimento. AQUELE que não participou de forma física na Manifestação foi o que EMITIU O PENSAMENTO. (Exemplificando: eu projecto um plano e a partir da ideia mando executar e não tenho de nele participar). Tal PENSAMENTO é uma Creação da Mente Inteligência que, pela Sua Vontade, os outros executam.
O que começa a executar, é outro Ser, o Manifestado, o Senhor da Vontade Inteligência. Daqui nasce a concepção humana na ideia do “Grande Arquitecto” ou na dos “Construtores”.

Analogicamente, cada ser humano é uma projecção da ideia ou Pensamento do seu próprio Espírito. Embora as dimensões pareçam abissais, são no entanto intuiveis. Um Manvantāra ou ciclo de evolução que é uma vida para AQUELE que EMITIU O PENSAMENTO, corresponde a uma vida dum ser humano. Haverá tantos kalpas (ou ciclos menores), quantos os necessários para atingir-se o objectivo dum Grande Plano, assim como o homem terá tantas vidas em cada Manvantāra até atingir a perfeição na sua evolução. O que EMITE O PENSAMENTO ou a ideia da Creação está em SILÊNCIO é o Não-Manifestado, mas o Outro já não Existe, é NÃO-EXISTENTE e está em Repouso ABSOLUTO.

No Princípio era o Verbo? Não, era o Pensamento. E antes? Era o SILÊNCIO. O Verbo é o primeiro Som da Creação. Ou melhor, o Som é o Princípio do Verbo, o Princípio Inteligente. Uma criança emerge da ideia invisível, passa pelo feto obscuro e silencioso e emite um som, o choro, quando nasce.

Para a Manifestação começar, ecoou o Som Daquele que é Inteligência e Vontade, o “Grande Construtor”, porque Aquele que em Silêncio repousa, o Imanifestado, emitiu a Luz, e da Luz saíram as cores e as cores formaram essa nota, a Chave da Creação: o Som. E ao “Som das Trombetas” responderam os que foram atraídos por ela. A ausência da Manifestação, o Nada, é que gera a Luz, pois é um gerador de vibrações e de electricidade que armazena energias. A Luz nasce de uma alta-frequência vibratória. Em Pralaya (vida não manifestada) surge a Escuridão, mas a energia contida na Escuridão, em vórtices, cria vibrações que se vão condensando lentamente, no sentido de futuras manifestações ou Manvantāras, até essa energia, pela força da sua contenção, começar a expandir a Luz. A luz será cada vez mais intensa com o passar dos éons, até que em determinada dimensão tudo se ilumina, e desponta um novo dia. É a alvorada de outro Manvantāra. Os Filhos da Luz preparam-se então para trabalhar.

Da Escuridão nasce a Luz, pois é do Pralaya que Ela surge. ESCURIDÃO E REPOUSO, LUZ E MANIFESTAÇÃO, MOVIMENTO.

O nosso corpo físico enquanto dorme reúne energias e por isso acordamos revigorados de forças. O repouso é absolutamente necessário para as restabelecer. A energia é Luz e essa Luz é a força para um novo dia. Os átomos e as células são geradores de energias enquanto dormimos. Assim vemos como é do infinitamente pequeno que nasce o infinitamente Grande.
A Creação nasce primeiro da Luz que emerge da Escuridão. É mais profundo o sono de Deus mergulhado na escuridão, pois quanto mais evolução tenha havido no kalpa anterior, maior será o tempo de Pralaya. Manifestação e Repouso, Luz e Escuridão são dois aspectos irremediavelmente ligados.

Cada Manifestação ou Manvantāra menor pode ser como um Ponto no Corpo de Deus. Irrompe a Luz de alguns desses Pontos que ainda precisem de evolução, e os átomos que não morreram mas apenas “dormiram”, despertam para o novo ciclo de evolução que lhes é inerente. Por exemplo, esse ponto pode irromper do que chamamos o plexo solar de Deus, e essa manifestação estará de acordo com as necessidades evolutivas dos seres que constituem esse chakra. Uns pontos e mundos podem estar em acção e outros manterem-se em Pralaya. Então esse Manvantāra tem a Luz, as cores e o Som que lhe são peculiares nesse centro ou plexo do Absoluto e, por conseguinte, manifestará nesses universos, de acordo com (isso) o grau de Inteligência pré-existente nesse Universo, e o grau a atingir no final do ciclo, bem como os Atributos referentes a essa escala de Inteligência-Consciência.

A Manifestação assenta numa Lei determinista que só AQUELA NÃO -EXISTÊNCIA pode mudar. Toda a Manifestação obedece a esta Lei que é a de causa e efeito, ou karma na tradição indiana. Esgota-se a energia de Vida num ciclo de Manifestação após a evolução adquirida e, lentamente, a energia escoa-se, subtiliza-se em planos imanifestados e obriga naturalmente os Universos a dissolverem-se. Entra-se em Pralaya. Este tem a duração de tantos éons quantos os necessários e equivalentes à capacidade de energias acumuladas, não só no Kalpa anterior, como durante o Pralaya. A força dos átomos ou da vida em suspensão, potencializada no Pralaya, é que determina o começo da nova manifestação. Ela brota da própria força da natureza nessa alta-frequência vibratória, que não podendo conter-se mais em si, “EXPLODE”. Explosão, no sentido de expulsão: ela expele com força a Luz, e é o grande êxtase da Luz, que irradia ondas electromagnéticas espraiando-se pelo Espaço. O Todo ou o Cosmos nasce da grande retenção de energias, que gera a Luz e da qual resulta o calor.

Talvez esteja aqui o mistério pelo qual os cientistas se interrogam acerca do Big-bang. Um Pralaya não será um Grande Buraco Negro? Um Pralaya é comparável a um acumulador de energias e um Buraco Negro também.

DEUS É AQUELE QUE NÃO SE MANIFESTA. A LUZ É A GRANDE QUEDA!

Enquanto “Alguém” emitir Luz, haverá Manifestação. O grande objectivo da Iniciação é este: atingir o Repouso, NÃO PARTICIPAR DA LUZ, e que a Luz não o atraia, pois ela é uma ilusão, porque de alguma forma e em certa altura, ao Repouso ou à Escuridão têm de voltar.
Desta Grande Queda, é fácil compreender depois as outras pequenas “Quedas” de que falam algumas religiões. É desta Grande Queda que nascem os Filhos da Luz, e à Luz vêm os Filhos da Necessidade, ou os Seres do Sacrifício para conduzirem os da Luz a voltarem à Fonte, ao Repouso ou Escuridão. A Luz é portanto Māyā, a ilusão.

O que nasce primeiro, o desejo ou a Vontade? O desejo é a forma básica e primária da Vontade. O homem na sua expressão inferior tem o desejo, a Manifestação Cósmica Logóica é já baseada na Vontade Inteligente.
Todavia, nem o Cosmos é uma Vontade do homem, nem o homem é o resultado do Cosmos, mas derivam ambos de uma Vontade que os faz participar e essa é a primeira causa ou Força para a Manifestação ou Manvantāra. Deus “mostrou-me” como era inevitável irromper a Luz, quase como impotente para impedir essa expulsão, que só parará pela Vontade de Repouso d´Aquele, que ainda usa a Vontade da acção ou Vida. Só quando esta Vontade for aquietada, então se entrará na tal Dimensão depois desta Existência.

A expansão Cósmica, que não é uma expansão infinita como os cientistas entendem, mas expande-se apenas no seu começo, dentro dum tempo e dum espaço pré-determinado, é o “ballet” ou a dança dos Universos vibrando ao toque do Som, que entoado por eles mesmos no seu movimento é a Sinfonia das Esferas. A Luz produz calor e dele emanam as cores com as vibrações adequadas ao Som que irão transmitir. As cores são a Alegria e o Amor, originadas da força de vida nelas contidas.

Quando uma pessoa chega ao nível da NÃO-EXISTÊNCIA, a alegria transforma-se em Beatitude, pois a forma mais elevada da Alegria é a Beatitude. Esta é doce, é êxtase interior no nosso próprio ser. É pela Meditação e pelo repouso que a podemos sentir. A Alegria é a expansão das energias retidas no Amor e que precisam exteriorizar-se. A Beatitude acontece quando nos recolhemos, é nossa, é bastar-se a si próprio para ser feliz no Silêncio. A Alegria precisa ser comunicada, partilhada, repartida. A Beatitude é a comunhão com Deus, é ser Ele mesmo, e tudo está incluído em nós na Quietude sem necessidade de demonstrações, enquanto que, a Alegria extravasa para a acção: darmo-nos aos outros, passar essa energia que não sabemos ou não conseguimos moderar, sobrevivendo sempre a necessidade de a manifestarmos de alguma forma: dançar, pintar, representar, comunicar pela palavra ou pelo canto, e a indispensabilidade de fazer bem aos outros.

O Cosmos está alegremente vivendo feliz na Luz, no Som e no Movimento. E AQUELE que está em SILÊNCIO medita... Mas o Outro que já não medita porque é NÃO-EXISTÊNCIA, aguarda, aguarda que a potência de vida se esgote. A Felicidade cega o Manifestado, e desta NÃO-EXISTÊNCIA absorvida em SI MESMA, emana COMPAIXÃO.

A Meditação é o passo para esta Beatitude. É o Ponto Azul Celeste do nosso ser interior. Ela é também o Ré da Sinfonia do Som NÃO-EXISTENCIAL.
A Meditação alinha o corpo a partir da base da coluna, permitindo que as energias etéricas do nosso ser se verticalizem, fluindo para a cabeça. A Meditação predispõe para o apaziguamento das nossas células orgânicas, e actua principalmente nas células cerebrais, permitindo em vigília o descanso do cérebro, o que só acontece quando dormimos e porque a isso nos obriga a nossa própria natureza. O fluxo energético emanado em Meditação, dirige-se para o alto ou planos superiores, e a dada altura, duma ou de outra forma, tocamos esses planos que vibram ao nosso toque e “respondem-nos…”.

Emitimos então o Som cada vez mais cristalino conforme a Meditação for avançando e progredindo, acompanhando a cor que nos é própria.
Para começar, podemos procurar uma técnica ou um modo, mas a continuidade da prática de Meditação é que nos leva à integração do nosso ser e desde que seja alcançado o objectivo da Alma, os Mestres ou “Algo” indicador, nos conduzirá. Contudo, para se atingir esse objectivo deve haver uma pré-disposição ou esforço para o seu começo. Muitas pessoas desistem, ou nem tentam, quer pelas dificuldades em aquietar a mente, quer pela impaciência de nada sentirem ou verem, como se a Meditação fosse o meio de alcançar poderes.
A Meditação é o meio para se encontrar o Repouso, e tem o objectivo de dirigir a mente exclusivamente sob uma direcção, sem distracção alguma. Pode ser um campo de interesse, um conceito, ou algo que se sobreponha aos níveis dos sentidos, permitindo aquietar a mente, para que a acção cesse e a nossa Alma possa manifestar-se em plenitude. Agimos como tolos quando não permitimos que a Alma nos dirija. Uma mente agitada dificilmente pode seguir uma direcção. A compreensão existente em estado de Meditação ou Yoga, é bem distinta da que existe nos outros momentos.

É preciso abordar a prática com sobriedade e atitude positiva, auto-disciplina e a visão a largo prazo do êxito final. Existe sempre uma tendência a começar com entusiasmo, porém, as dificuldades da vida quotidiana criam uma enorme resistência e a mente cede com facilidade às debilidades humanas.
A Alma, que está sempre para animar o corpo físico do homem, manifesta-se menos ou mais, dependendo da realização integral desta união. Assim a Meditação parte do fluxo energético da matéria para a Alma, chama-a e admite a Sua autoridade. Mesmo os Mestres só se podem manifestar ou ajudar quando nos consciencializamos de que somos Almas ou seres divinos, pois só através dela, Eles nos podem falar. A primeira escala é o alargamento de consciência que esta união permite e, a partir daqui, vão-se conseguindo outros objectivos do Espírito.

É também pela Meditação que vamos conhecendo o nosso próprio organismo e como as energias fluem nos canais ou pontos de maior concentração. O despertar certo e seguro da energia chamada kuṇḍalinī, não desequilibra ninguém que esteja bem preparado espiritualmente, pois há vários graus de intensidade e escalas de consciência no processo da explosão da contenção energética e etérica na base da coluna. Ela é realmente a origem de toda a vida no homem. Mas nunca o despertar da energia acontece sem que um Mestre, invisível, esteja a dirigir, ou melhor dizendo, é sempre um Mestre (quer vivo, quer de planos invisíveis) a provocar esse despertar: pela Sua aproximação e por activar os centros do corpo do discípulo, principalmente o chakra cardíaco, ou os acima dele.

Todavia, os chakras ou centros superiores não podem despertar se o do coração ainda não despertou e, isto, só se pode realizar, pela devoção e aspiração do Amor a Deus ou o desejo de a Ele chegar.
É o coração, o chakra ou o centro espiritual onde o Som é sentido. O Som Primordial do Universo deste Sistema Solar está ligado ao Amor. As notas musicais estão ligadas ao coração. As notas quando entoam abrem o coração. A música sendo harmoniosa pode ter essa função: abrir o coração ao Amor Divino porque o Som a Ele está ligado, como já foi referido.
Quando um ser se purifica e se torna um cristal, a nota que ressoa no coração, é que activa a energia da kuṇḍalinī.
É também com o ressoar desta nota que o Mestre conduz o Discípulo a abrir-se ao amor Crístico, actuando de forma directa sobre o coração: a nota soa e a energia da base da coluna sobe!

A energia Crística é um AMOR FORTE DO SER HUMANO ELEVADO À EXPONENCIAL.
É A FORÇA DO AMOR NA SUA MÁXIMA POTENCIALIDADE.

Por exemplo, quando um ser se apaixona sente algo diferente, especialmente forte, que vem do seu interior. O Amor Crístico é esse Forte Amor, que vem do mais profundo do coração e é dessa profundidade que deve vir o Amor para Deus ou para um Mestre.
Depois da energia ter sido sublimada ou purificada, brota o Amor não só para um ser, mas para Todos; a atracção física será irrelevante e apenas damos o Amor porque ele se expande sem distinções.

A Densidade da Matéria Atrai os Corpos

Ao brincar com um lápis, fazendo-o saltar, verifiquei que quando o fazia com a ponta do bico ele era mais leve, saltava mais alto, do que quando o virava para a ponta contrária, que continha o metal e a borracha, pois era reduzida a sua velocidade e altura. Isto mostrou-me, curiosamente, como a densidade da matéria atrai os corpos.
Um planeta isolado tem necessariamente muita evolução, ou algo especialmente nele contido. Os planetas mais densos aglomeram-se, atraídos pela densidade da matéria. Um Sistema Solar é uma família em evolução por exemplo, quando o ser humano atinge a idade adulta, separa-se da família. Um planeta pode isolar-se conforme for evoluindo e assim temos um Universo em progressão, não estático, embora a expansão seja circunscrita num certo movimento e espaço, o “CÍRCULO NÃO SE PASSA”. Isto não só é válido para o Sistema Solar, como para além e aquém deste. Parece uma expansão, mas não passa de uma ilusão criada pelo movimento dos astros em que, com o evoluir, podem mudar-se as posições interplanetárias.

A analogia mostra certas correspondências vastas e fundamentais e é a base para a compreensão deste trabalho sobre o homem e o Cosmos. Verificamos então que a interiorização, o trabalho sobre si mesmo, tanto no homem como nos Seres Cósmicos, situa-os numa órbita sobre si próprios. Os planetas dão-nos esse exemplo, na sua forma arredondada, onde nos movimentos de rotação e circulares giram sobre si mesmos e, se nos reportarmos ao Sol, onde também há movimento, ele tem a capacidade de influenciar com a sua radiação e irradiação os planetas que fazem parte da sua família. Já Kepler supôs que alguma espécie de força ou emanação flui do Sol e move os planetas.
A tendência para qualquer objecto continuar em seu movimento rectilíneo, uniforme ou de repouso, chama-se inércia. A etimologia desta palavra latina quer dizer ócio ou indiferença. Reportando-nos às tradições filosóficas e religiosas da Índia e na relação do homem com o Cosmos, quando um Jaina, um yogī atinge o estado de kaivalya (isolamento), é quando já fica indiferente às acções, de tal modo que a indiferença é o modo peculiar de demonstrar a sua iluminação: passou a um estado de inércia. O asceta perfeito reside na absoluta imperturbabilidade em sua exaltada indiferença por si mesmo e pelo mundo.

Liberto da matéria cármica, ele permanece na suprema e sublime sobriedade.
A inércia de um corpo ou planeta, ou o movimento “inercial”, é a força que continuamente mantém o planeta no seu lugar, caso contrário seria inevitavelmente atraído pelo Sol até colidirem. Contudo, esta inércia, exige que alguma força a mantenha nesse estado e essa é a força da gravidade Universal.
Nesta dimensão da Terra lidamos com espaços relativos e não absolutos, daí a fórmula tempo. Cada planeta tem a sua nota musical, a sua cor, como a sua dimensão, que não só revelam o grau de consciência do Logos Planetário, como o das coisas e seres nele contidas. A Terra é sempre um ponto de referência para qualquer experiência que façamos, como fizemos com o lápis. O comportamento dos corpos noutro planeta dependerá naturalmente, de toda a estrutura da matéria, do seu grau de densidade e de tantos outros factores, implicando uma dimensão diferente da nossa, proporcional às massas gravitacionais presentes, já que todos os corpos no espaço interagem gravitacionalmente.

O espaço está saturado de partículas de energia: o prāṇa. As emanações terrestres densificam ou influenciam essa energia que, atraída pelo magnetismo e densidade, se aproxima e aglomera em volta da Terra, impregnando o espaço, tornando-o mais pesado. É também esta energia feita de partículas de prāṇa que, ao ser atraída, envolve a Terra, e a faz manter-se no seu lento movimento ou inércia, sem a qual tenderia naturalmente a mover-se a maior velocidade. Também segundo o conceito jainista as cores mais escuras mantêm a Mónada nas camadas mais baixas dos mundos existenciais, ao passo que, quando as cores se tornam mais claras, a Mónada tem o seu peso diminuído e ascende uma a uma às outras esferas mais altas, podendo alcançar sublimes moradas. Estas correspondem aos estados da Alma de cada indivíduo: quanto mais escuras menos evolução. É a matéria cármica que transmite à Mónada vital os seus seis tipos de cores. A Mónada quando alcança o supremo isolamento (kaivalya) e está absolutamente liberta e purificada de karma, eleva-se irresistivelmente aos planos correspondentes às cores cristalinas, atingindo o zénite, como uma bolha de ar destituída de gravidade. Esta metáfora das cores do Jainismo é absolutamente científica, análoga ao funcionamento do Cosmos.

Se menciono os Jainas, é porque representam um pilar fundamental na religiosidade da Índia. Trazida ou estabelecida, em tempos longínquos pelos primeiros Tīrthankaras, é lógico e natural que todos os sistemas filosóficos e religiosos posteriores sejam derivações deste. Mesmo o Veda, embora com inovações, acabou por adaptar-se à essência do Jainismo e, a partir daqui tudo se fundamenta neste pensamento, com acrescentos e adaptações dos grandes filósofos ou religiosos da Índia. Não sou sectária quanto ao Jainismo, mas ele é de facto a base do pensamento indiano, como a Bíblia, começando no Antigo Testamento, passou a ser a base essencial do pensamento Judaico, Cristão e influenciando até o Islâmico, tornando-se de certa forma o guia do pensamento religioso ocidental.

O Sāṃkhya, o Vedānta e até a Bhagavad-Gītā são interpretações e compreensões desta filosofia, poderemos dizer arcaica, mas criada ou fundada para fazer parte da evolução humana, pois as suas ramificações silenciosas, estendem-se discreta e universalmente. Sendo assim, a base do pensamento filosófico da Índia assenta na doutrina dos Tīrthankaras. As outras filosofias acima mencionadas, Sāṃkhya e Vedānta, são métodos adaptados à mente evolutiva do homem, que de tão nobre, se vai ramificando conforme a sua inteligência se desenvolve. O Jainismo, poderemos compará-lo a uma árvore, o qual é a raiz, e todas as outras filosofias são os troncos e os ramos, extensíveis infinitamente.

Voltando ao nosso tema de base, conclui-se, que quanto maior é a distância, mais velocidade adquire um objecto. O magnetismo da Terra atrai, pois é um planeta denso, ainda de pouca evolução. Quando o objecto ainda está a grande distância, ele é mais veloz, pelo facto da atmosfera ser mais rarefeita; o ar perto da Terra é denso, longe é mais leve e subtil. A aproximação à Terra torna os corpos mais pesados porque ela é um corpo denso, sólido e a emanação desse magnetismo é uma força que tudo atrai; qualquer objecto que larguemos cai irresistivelmente, e o que nos mantém com os pés no solo é essa atracção da matéria ou campo gravitacional da Terra.
O corpo ou o objecto não pesa menos no espaço, o peso é sempre igual, a diferença está na energia do ar ou prāṇa, ser mais pura (leve) ou mais pesada. Perto da Terra a energia densifica-se e a atmosfera dificulta o movimento dos corpos, enquanto a energia rarefeita do espaço, não põe objecções à velocidade que o seu próprio peso impulsiona, descendo facilmente à matéria que os atrai, desde o seu ponto de partida.

Em relação ao Cosmos tudo se mede em níveis de Consciência. Assim há uma escala ou dimensão de Consciência, ou nível de Consciência para o Cosmos, e isto engloba espaço, tempo e consciência, ou nível de Inteligência, e há a Dimensão de cada Sistema Solar, bem como a de cada Planeta. Dentro duma grande Dimensão de Consciência existem diferentes níveis e os seres vivem de acordo com ela. Da Terra apresenta-se-nos uma visão dos céus limitada, é como vermos a paisagem de uma janela. O que seria a visão deste sistema a partir do planeta Júpiter? Seria possível com este grau de consciência terrena entrar em Júpiter, observar e ter a mesma compreensão sobre o que se vê da Terra?
O termo dimensão refere-se a uma medida ou escala de grandeza. Engloba tanto a matéria ou espaço físico, que pode designar a dimensão temporal, como a Consciência do homem ou a dimensão de Consciência.

Viver noutra dimensão de Consciência é ter a capacidade de ver e de sentir para além da limitação corporal. A maior parte do Universo ou o que nos rodeia encontra-se escondida por detrás da linha de visão. Porém, se esta visão é limitada, a percepção ou a intuição não o são tanto, principalmente quando a mente já não é obstruída pelas impurezas emocionais.
Assim, aquilo a que chamamos tempo, espaço e matéria, dão-nos uma forma de viver limitada e convencemo-nos desse “limite”, a que damos o nome de Dimensão. Só vemos a matéria densa mas, ao reconhecermos a matéria subtil ou rarefeita, que também permeia o espaço, começamos a conhecer aspectos de outra dimensão. Porém, qualquer dimensão temporal resulta de uma outra dimensão, a de Consciência. Quem for capaz de alargar a sua Consciência pode “ver” para além da matéria, do espaço e do tempo e assim ultrapassar a limitação dimensional terrena. Como se pode alcançar essas ou outras dimensões tanto da mente, como outra dimensão da matéria? Através duma inteligência profunda. O alargamento de Consciência pertence a uma escala de grandeza de onde provêem novas capacidades de inteligência. Só pela inteligência se podem retirar os obstáculos que impedem certas transformações.

É pela inteligência que se vai compreendendo a nossa posição em relação a essa matéria, espaço, tempo. Concebemos o tempo como um tipo especial de dimensão. As unidades de tempo, conhecemo-las como intervalos, durações, períodos, velocidades e sequências. Estas correntes temporais são definidas pela frequência através da qual os acontecimentos são experimentados em cada lugar. Tudo o que existiu, existe e existirá, faz parte de um campo vibratório universal em estado de contínua transformação.
Consequentemente, o propósito da evolução é o de que o homem atinja graus de inteligência superior. Isto vai situando o homem e o Cosmos num grau de Consciência ou Dimensão, de acordo com o evoluir dessa Inteligência.
A Dimensão temporal provém das referências que o homem impôs para se situar e conhecer nesta Vastidão Universal em que ele próprio se limitou. Cortou a compreensão de que os sentidos evoluem ou despertam em conformidade com as capacidades cerebrais, mas ao adquirir maior inteligência, percepciona e vive não só outros “estados”, como compreende outras Grandezas de manifestação que não são absolutas, mas mutáveis.

Nunca saberemos qual a partícula última, pois encontramos sempre o Universo de extensão infinita, dependendo a Dimensão que vivemos, da região vibracional em que estejamos mergulhados. Por isso, a Ciência e a Religião nunca estiveram separadas a não ser na mente do homem. Quem pensa que as une ilude-se, pois sempre estiveram intrinsecamente juntas. A matéria ou o movimento das formas do Cosmos existem porque o Espírito ou a Força de uma Vontade Inteligente os anima e ambas são o Todo. A mecanicidade é o resultado de uma Vontade, a Ciência esbarra enquanto resistir a esta compreensão e realidade. Não há matéria sem Vontade. A Vontade não se vê, não se apalpa, não se observa nos laboratórios, não se experiencia concretamente pelos sentidos, mas é a força subtil que impulsiona o ser humano a viver; está dentro de nós e sabemos que ela existe por um conhecimento intuitivo, e usamo-la mas não a vemos. Todavia, conhecemos os resultados desse uso, bom ou mau e ele vem do nosso interior. A acção do homem resulta de uma Vontade ou desejo e o corpo físico é o veículo material apto a realizar essa Vontade. Porque não entender o resto da manifestação por analogia com o homem? Porque razão seria o homem a suprema evolução duma Vastidão Cósmica que nos esmaga pela sua Grandeza? Existe o Cosmos apenas para a evolução do homem? Este Sistema Solar sim, pode de facto, ter sido concebido para a elevação do ser humano, mas ele está dentro de um contexto mais amplo e existem outros Sistemas Solares. Todas as Famílias Planetárias na sua magnificência Cósmica, são Seres ou Entidades Logóicas das quais, os astros e as estrelas são os seus veículos físicos, tal como o corpo do homem, serve de recipiente para a Manifestação da sua Alma e do seu Espírito.

Para além da NÃO-EXISTÊNCIA há uma barreira, mas “Algo” começa nessa NÃO-EXISTÊNCIA ou a partir do NÃO-EXISTENTE.

A verdadeira vida, noutro nível ou dimensão consciencional, é aquela que se vive depois de “despirmos” para sempre a nossa veste corporal e o mesmo acontece a toda a Manifestação quando entra em Pralaya. O Pralaya, a Escuridão, é o Buraco Negro que se passa para se atingir uma nova Consciência Cósmica, ou a verdadeira vida Divina. Depois do Buraco Negro ou Pralaya, vive-se outra Dimensão, sem o obstáculo da matéria ou energia que é a Manifestação dos Universos. É a liberdade da energia Espiritual, é a verdadeira felicidade que se sublimou em Beatitude.

Os seres altamente purificados levam a sua consciência e seus fenómenos mentais a um grau de suprema quietude, que está situado em planos muito elevados da existência. Esta não é de todo uma extinção eterna. O objectivo é alcançar uma interrupção absoluta de todos os dharmas e karmas (deveres e acções), e um eterno vazio substitui-los. Isto é kaivalya, o absoluto isolamento quanto a karma e dharma. Quando se alcança esta integração, kaivalya, a manifestação cessa para sempre e não há mais reencarnações, porém a essência permanece. Assim, o objectivo final da evolução no mundo é o resultado obtido de todos os actos de purificação, por meios espirituais e de esforços, e de se ter alcançado a completa extinção da consciência de todos os processos mentais.

A NÃO-EXISTÊNCIA é a forma com que designamos uma Consciência Dimensional diferente das que conhecemos.

Diversas vezes, fui elevada à NÃO-EXISTÊNCIA e sobrevive, quando volto, uma lembrança do Nada (apenas felicidade) onde percebo que, quando entrar definitivamente Nela, vou perder até a Consciência das minhas vidas na Terra. E dizia: «não posso explicar o que é a NÃO-EXISTÊNCIA porque ela na Terra não existe e vejo-me impotente para expressar tal dimensão».
Um Buraco Negro é um Sistema Solar em Pralaya. É a matéria em Escuridão. Se se pudesse entrar nesse Buraco Negro, do outro lado encontraríamos outra dimensão, que nos esmagaria e desintegraria, não só pelas vibrações magnéticas diferentes daquelas em que vivemos, como também pela Grandeza do Abismo que é essa tal Dimensão de Consciência desconhecida e incompreendida pela inteligência humana. Contudo, as teses científicas não chegam a esta compreensão.

Um Buraco Negro tem, de facto, um grande poder de atracção magnético, pois é um centro de reserva energética poderosamente comprimida. O Buraco Negro é o Sono, ou o Pralaya, ou ainda a morte de um Sistema Solar. Tal como o homem sofre a morte para uma nova encarnação, assim se passa com os Universos, ou Sistemas Solares. A dissolução de um Universo é uma morte ou espécie de sonho, onde em Pralaya se prepara uma nova vida e quando a energia de vida em retenção brotar espontaneamente com o primeiro reflexo de Luz, ele expandir-se-á para um novo ciclo de manifestação.
Um Buraco Negro ao “passar” por nuvens de poeira e de gás suga a energia ou matéria e tudo o que à sua volta o rodeia pela atracção gravitacional, formando um remoinho em que junta cada vez mais matéria ao seu já vasto campo de gases, de modo que o conjunto vai aumentando de temperatura, até começar a certa altura a irradiar energia e a Luz, não se podendo conter, explode e espraia-se.

Também, quando medito e atinjo a NÃO-EXISTÊNCIA, entro em tal Quietude que é como se dormisse estando acordada. Todas as células do meu corpo estão como que adormecidas e dentro de mim há um Silêncio que tudo suspende e sustém. É-me impossível mover um dedo, entrei no centro da paz do Pralaya e embora a respiração seja ou se torne tão silenciosa, ela é a única coisa a dizer-me que vivo.
Na dissolução dos Universos, ou no Grande Pralaya Cósmico, os corpos celestes ou as formas da matéria entram em decomposição de diversas formas: tal pelo fogo ou pela desintegração da matéria em colisão. Os Espíritos Logóicos e Galácticos retiram-se de toda essa matéria dissolvida, desagregada e ficam partículas sem Vida e sem Luz, agora inertes, guiadas pela força bruta da matéria incontrolada e ela torna-se negra, vogando pelo Espaço Cósmico... Esta Escuridão permanece no Vasto Espaço onde outrora havia Vida, até à sua total desagregação, e torna-se então o Grande Buraco Negro ou o referido Pralaya total.

O pó é a partícula mais rarefeita que os seres humanos podem imaginar e até ver. As nuvens de poeira vagueando pelo espaço, dissolver-se-ão inevitavelmente e representam o Nada concebível pela nossa inteligência. Se o pudéssemos observar de algum ponto do Cosmos, nada veríamos, tudo seria escuro, porque essas ínfimas partículas de pó não tendo vida ou luz, resultam num Cosmos em Escuridão. O Espírito retirou-se, não anima mais a matéria e a Luz não existe. A dissonância ressoa pelo espaço. Uma das formas de dissolução mais previsíveis consiste no Sol consumir-se a si mesmo, ou extinguir-se. Mas seja qual for a forma de morte de um Sistema Solar, ela provoca um caos, ou começo de Pralaya, com os planetas a saírem das suas órbitas e a colidirem em pontos da Vastidão Cósmica. Nesse começo de Pralaya, e com o passar do tempo, as partículas de matéria que apenas são o pó dos Universos, atraem-se até formar um grandioso bloco ou esfera Cósmica, onde então sim, e porque se vão aglomerando, começa a contenção de energias que longinquamente dará de novo lugar à Luz.

A Lei de causa e de efeito não tem fim, pois “algo” fica que permite reacender de novo a Luz ou a Vida, até que AQUELE que permanece em REPOUSO determine o seu fim, tal como o homem pela sua Vontade, determina extinguir as reincarnações terrestres e acabar com esta Lei mecânica ou determinista do karma. Esta Lei é absolutamente científica, e define o determinismo com que o Cosmos é regido, resultando daí a harmonia que governa o macrocosmo e o microcosmo. Lei de causa e efeito: a Luz resulta da prolongada acumulação de energias ou átomos. O átomo é um gerador de Luz e um corpo é composto de átomos que se regeneram continuamente. É esta ínfima partícula de vida que ocasiona e produz a Grandeza Cósmica. Os átomos são pontos vibrantes de forças que emanam da Divina Ideação para a construção das formas, são as forças Cósmicas das Entidades Divinas.

Ao passar para além da barreira da NÃO-EXISTÊNCIA e ao entrar-se no NÃO- MANIFESTADO, Ecoa o Som Primordial só reconhecível pelo Espírito que liberto da matéria é o Sempre EXISTENTE.

É um sem fim Infinito, é o círculo sem Princípio nem Fim, que veio a ser simbolizado pela Serpente que morde a própria cauda. Esta NÃO-EXISTÊNCIA, que é o conceito concebível de Deus para além da Manifestação, principia, para quem Nela penetrar, pelo Som. Som que não é audível mas é a própria Dimensão dessa NÃO-EXISTÊNCIA ou estado.

Ele, SOM, é SILÊNCIO. Assim como na Terra o Amor não é visível mas sentido, e contudo faz parte da Dimensão Planetária, esta Dimensão do Som que é do Espírito ou Mónada em REPOUSO, é um Som de SILÊNCIO (impenetrável barreira para os que não sabem calar...).

Há um SOM Primordial que acompanha a NÃO-EXISTÊNCIA. É o SOM INFINITO que ECOA pela noite dentro. É o SOM “TRANSEXISTENCIAL” DO ESPÍRITO.

Cada um tem o seu estado de Consciência. Se o ser não conhece ainda a última estância de Deus, não pode falar dela, nem tão pouco compreendê-la. E onde fica ou está essa última estância ou estado de Consciência de Deus?

Nota: (q) Conferência proferida no Centro Cultural de Belém em Setembro de 1995.

APÊNDICE

Determinismo e Indeterminismo

Indeterminista é por excelência “aquele” rebelde que não aceita condicionalismos à sua liberdade e ao seu suposto livre arbítrio.
O determinismo e o indeterminismo são uma e a mesma coisa, ou melhor, um não existe sem o outro. Um assenta numa lei de probabilidades, o outro na lei de certezas. Na teoria Quântica, se a matéria é excitada, as partículas aceleradas espalham-se de forma aleatória e desordenada e irão parar a algum sítio: lei de probabilidades. Mas o que causa ser nesse sítio já é determinismo, pois foi atraída por outra matéria afim. Ao espalhar-se causou alguma coisa: a desunião. Foi pois uma causa. Agora ela encontrará as consequências do efeito que causou, ao encontrar novas situações onde estará subjugada pela lei da atracção. A causa é a probabilidade, o efeito é o determinismo, mas também pode ser o contrário...

Suponhamos grãos de matéria que espalhamos: o gesto de espalhar é determinismo, obedece a uma vontade e o que vai acontecer, ou como se vai processar a demanda da matéria, não se sabe: indeterminismo. Mas se toda a matéria se agrega e agrupa pela atracção exercida uma pela outra na combinação de elementos, ela vai juntar-se ao determinado. É uma lei tão subtil que escapa facilmente à análise mental e parece que se esfumam as conclusões.
O determinismo começa na mais pequena partícula de matéria que contém em si uma certa singularidade que irá atrair outros elementos. Se cada partícula é uma característica dum elemento, ela determina onde se vai agregar. Quando se combinam duas partículas afins, causam harmonia, quando essas partículas se cruzam mas não combinam, geram o caos.

Assim a Lei de causa e efeito é determinada pelo princípio da manifestação, com as minúsculas partículas de matéria que ora se atraem ora se repelem, a gerarem o Caos e a Harmonia, sendo o Cosmos o resultado.
Galáxias, estrelas e homens, são todos regidos pela mesma Lei, pois o Todo ou o conjunto dos Universos em sua grandeza deriva da pequenez dos grãos de matéria. A manifestação, embora seja uma tentativa constante de harmonização, é ainda muito imperfeita. A vida é um turbilhão de coisas erradas! Porém, podemos criar coisas boas ou más manobrando a matéria, no nosso nível terreno, e quem o fará ao nível de estrelas e Sistemas Solares?
Quem controla todo o Sistema Cósmico?

Há uma entropia permanente em toda a parte, pois a matéria em si é cega, rodopiando ao encontro uma da outra (caso dos átomos, mas também se pode aplicar às pessoas), numa atracção e repulsão, fomentando o acaso, ou no caso humano, criando karma ou as teias de relações. Contudo, há um plano traçado para o Cosmos, englobando matéria e humanidade para, através duma certa ordem, atingirem-se certos objectivos. Só pela sabedoria o homem pode pôr ordem no caos, começando por si mesmo.

Esta Lei de causa e efeito é o factor que move o Universo e ela é objectiva e subjectiva, e estes dois aspectos estão tão íntima e intrinsecamente ligados, como determinismo e indeterminismo, que por vezes é difícil saber qual é o efeito e a causa, na medida em que nada é o começo nem o fim, relativo sempre à interacção existente nos Universos. Onde começa a causa, para um observador, pode ser já o efeito de um facto ou pensamento antecedente para outro. A probabilidade ou o indeterminismo, as relações ou causalidade são quase indiscerníveis e, de certo modo, ele é espontâneo e subjectivo; a obrigatoriedade ou o determinismo, é directo e objectivo.

Por exemplo, a Luz para um novo Manvantāra, ou novo ciclo de vida, parece-nos a causa, sendo a eclosão e expansão o seu efeito, mas a causa é na realidade anterior, pois foi a matéria em contenção que provocou a Luz. Há pois, passagens dumas formas a outras tão imperceptíveis ou subtis, que se torna difícil distinguir e conhecer o começo do encadeamento da acção.

A Lei de Hubble

E o desvio para o vermelho

Hubble, nascido nos USA em 1889, cartografou as localizações e distribuições de galáxias através do Universo. A distância duma galáxia seria proporcional à sua velocidade de desvio para o vermelho. Quanto mais longe estivesse uma galáxia, mais desviada a sua luminosidade, as suas linhas de absorção e seu espectro para o vermelho. Bastava considerar um espectro, medir o valor do desvio para o vermelho e multiplicar por uma simples constante numérica, para se obter a distância Cósmica.

Mas o que é que isto prova? Que o Universo está a expandir-se? Datar o seu começo ou mesmo a idade das galáxias? O desvio para o vermelho será mesmo a chave das medições do Universo? O desvio para o vermelho de uma galáxia é de facto proporcional à distância a que está de nós?
Muitas conclusões científicas das últimas décadas podem estar erradas devido ao excesso de confiança depositada na Lei de Hubble. Esta interpretação quase convencional do Cosmos é tão distorcida e incompleta quanto a imagem do Sistema Solar há séculos atrás, em que o planeta Terra era considerado o centro do Universo *(Copérnico). Contudo, aceitemos como certa a ideia de que as galáxias constituem a unidade básica do Universo em larga escala...

Nas teorias do Universo em expansão, a noção do desvio para o vermelho ou desvio da luz para comprimentos de onda mais longos em galáxias distantes, assume um significado lato e poderoso: é o ponto de referência primário para o tempo e a distância. Contudo, o facto da luz de uma galáxia chegar até nós com o desvio para o vermelho, não é necessariamente sinal de um Universo em expansão. Quanto mais as galáxias se afastam, menos probabilidades de conclusão quanto ao desvio para o vermelho, pois elas afastam-se dos parâmetros que conhecemos ou que temos como certos quanto à gravidade e relatividade. Também, quando há um poderoso campo gravitacional, pode haver um desvio para o vermelho. Por exemplo, certas estrelas têm de lutar tanto contra a gravidade quando a luz tenta escapar-se da sua superfície, que acaba por sair com um desvio para o vermelho. A luz não pode ser travada, mas pode perder energia e acabar por sair com o desvio para o vermelho apresentando uma luz fraca.

A luz emitida por uma galáxia é em parte desviada para o vermelho, pela distância e movimento a que dela estamos separados, mas sobretudo pela qualidade ou grau evolutivo dos Universos nela contidos, e dentro dum “limite” conferido aos Universos que se movimentam em torno de si mesmos, não num espaço ilimitado, como se estivessem à deriva. O Cosmos “roda”. A razão pela qual as galáxias se afastam de nós a grande velocidade, pode ser pela alteração na constante da gravidade, ou por serem mais velhas. É pela falha de conhecimento de certos valores da gravidade e pelas grandes distâncias entre a Terra e as galáxias que livremente se podem movimentar, que nos surge a imagem delas a fugirem. Na realidade, nós também estamos inseridos numa parte do Cosmos, em movimento, condicionados pela lei da gravidade-relatividade, causada pela aglomeração de matéria existente, pois quanto mais matéria, mais densidade e atracção existe. Se concebermos porém, apenas como pano de fundo, a lei da gravidade harmonizando os astros, teremos um espaço limitado e não expansivo, pois a expansão ilimitada resultaria num caos de astros flutuando, e a lei da gravidade cairia por terra. Deve haver outras leis e outras matérias, que justifiquem o isolamento das galáxias, desconhecidas ainda do homem. A matéria escura é um dos aspectos a considerar.

O nosso movimento aparentemente é menor que o movimento das galáxias a grande distância. É pela resistência das forças, gravidade-relatividade resultantes da matéria próxima, que nos é dada a ideia que as outras galáxias se movimentam a grandes velocidades. São ainda estas forças ou leis que funcionarão dentro e fora da galáxia mais distante e que a mantém coesa, levando no seu movimento todas as estrelas que a compõem. Todavia, na relação entre galáxias, a distância é tão grande que aparentemente as leis não têm já o mesmo efeito. É, porém, a misteriosa matéria escura, que embora invisível tem a sua função. O desvio para o vermelho pode considerar-se como resultante de distância, mas não indica necessariamente expansão, antes sim, movimento. A grande distância entre a nossa galáxia e a mais longínqua que se pode observar, é que nos dá ideia de ela se escapar numa expansão infinita. Isto porque nos habituamos a ver o Universo a partir de nós e como ponto de partida do começo. Mas quantos Big-bangs não existiram para a criação deste Cosmos que a nossa visão alcança?

Assim o desvio para o vermelho diz-nos apenas que elas estão distantes, não as suas idades, nem que os Universos se expandem indefinidamente. Também ter-se-á de considerar, se as galáxias que apresentam desvios para o vermelho serão na realidade matéria de fraca intensidade ou estrelas de débil luz (que ainda se formam, ou já se extinguem), dando-nos a sua cor, a ideia de distância. E se estão a formar-se, serão as mais novas, e se estão a extinguir-se, então serão as antepassadas do nosso Universo...
Enquanto umas nos mostram a sua débil luz desviadas para o vermelho, outras incógnitas e invisíveis, ofuscadas pelas luminosas, “passeiam-se” sem que as vejamos, de tão fraca energia, e apenas observamos uma região escura ou noite negra, e que são as galáxias de matéria escura. Também muito depende do ponto onde nos situamos. A luz é uma onda; a onda de luz emitida por uma fonte em movimento, varia para um observador estacionário. Os objectos que se aproximam de nós têm as suas riscas espectrais desviadas sistematicamente para os comprimentos de ondas curtos, perto do azul, os que se afastam mostram o desvio para o vermelho. Quanto maior o desvio para o vermelho maior a velocidade, ou apenas a distância?

Quantas galáxias de brilho ténue estarão no meio das luminosas? Nós só vemos as estrelas, porque estão a emitir a luz do seu braseiro interior, enquanto os planetas se mantêm sem luz e recebem-na das estrelas. Muitos planetas fazem parte da matéria escura, contudo, poderão conter miríades de vidas desconhecidas para nós. Assim, matéria negra e matéria luminosa ajustam-se para formar a lei gravitacional e estabilizar a rotação das galáxias. Visto de uma escala suficientemente grande, o Universo não é igual em toda a parte, nem os efeitos de tempo se aplicam a todos os pontos do Cosmos. O tempo é, para nós, de uma certa unidade e dimensão, resultante do espaço vivido, da densidade da matéria (que se atrai e se repele), e da gravidade que a sustém. Se há espaços onde a gravidade e densidade são menores, o nosso conceito de tempo então não é aplicável em todos os pontos do Cosmos. Assim, também os impulsos de luz de uma galáxia não correspondem ao valor real dela, porque a visão limitada de tempo e espaço dá-nos uma dimensão que apenas corresponde à nossa e não à delas. A compreensão do valor real do Cosmos nunca será completa devido à dimensão consciencial em que vivemos obstruindo a inteligência.

O tempo também é alterado pela falta de uniformização no espaço. As leis da física, tal como as conhecemos, não se aplicam em toda a parte. A teoria do desvio para o vermelho não resolve o problema da idade do Universo, nem nos diz que ele está em expansão (mas sim em movimento), nem tão pouco nos dá a solução da escuridão do Cosmos.
A “inteligência total” não estando manifestada, toda a percepção fica limitada e temos uma ideia de outros mundos dentro da nossa restrita capacidade. Quanto maior a dimensão de consciência maior compreensão e conhecimento. Ultrapassar esta dimensão terrena através de mais inteligência, permite conhecer melhor as leis que regem o Cosmos, ou o que está fora de nós, tal como o auto-conhecimento possibilita ao homem compreender melhor as razões e porquês do sofrimento e da felicidade, do que somos e para o que viemos, e portanto, passa-se de modo diferente daquele que funciona numa consciência inferior, pela falha de inteligência ou de auto-conhecimento.

Desta forma, o conhecimento dos Universos poderá ser atingido pelo homem pelo alargamento de Consciência através do esforço individual, que consiste na pureza mental (o que permite maior inteligência) ou então aguardar que a evolução permita ao homem nascer com maior capacidade de inteligência, descobrindo as suas leis lentamente. Assim há a compreensão e o conhecimento mais rápido e consciente pelo esforço individual voluntário, e há o mais lento, pelo processo evolutivo das “massas”. Edwin Hubble foi o primeiro astrónomo a propor uma relação definitiva, entre a distância a que as galáxias se encontram e a velocidade a que se afastam umas das outras. O princípio do Universo em expansão, é uma teoria geralmente aceite. Mas algumas pessoas começam a pô-la em causa...

Texto inserido na obra "Folhas de Luz"
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Impresso em 28/3/2024 às 21:34

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