Avé Maria como rezá-la
de Lubélia Travassos em 26 Mar 2012 A Ave-Maria é uma oração dirigida a Nossa Senhora, composta pela saudação do Anjo na Anunciação, assim como pela saudação de Santa Isabel na Visitação, e por uma invocação. As duas primeiras partes aparecem unidas já no século VI, e a última data do século XV. O rosário é composto pela recitação de 150 ave-marias e o terço por 50 ave-marias. A oração da Ave-Maria tem inspirado também os músicos, desde as grandes polifonias, sendo as mais conhecidas pelas Ave-Marias de Gounod e de Schubert.A Santa Virgem Maria, Nossa Senhora, Mãe de Nosso Senhor Jesus, tal como a conhecemos, é também conhecida por várias designações: Mãe de todos os Homens, Mãe do Mundo, Jagadambá, na Índia; Kannon Bobatsu, no Japão, Kwan Yin, na China, etc. No entanto é preferível usarmos a designação de Mãe de todos os Homens, porque significa toda a Humanidade.
Atendendo a que estamos numa época muito especial, na Quaresma, em que as tradicionais Romarias percorrem as estradas à volta da ilha de S. Miguel, a cantar o terço, em Ave-Marias, ainda que já comecem também a fazer o mesmo noutras ilhas dos Açores, julgo ser a melhor altura para elucidar a maneira correcta de se rezar a Ave-Maria, uma vez que temos vindo a recitá-la há muitos séculos de forma errada, no que respeita à segunda parte. Isto é, ensinaram-nos a rezar: “Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora da nossa morte. Ámen”! Todavia, é preciso esclarecer que Maria, não é mãe de Deus, mas de Jesus, e o rogai por nós pecadores, faz de nós os desgraçadinhos que nunca terão a remissão, nem o arrependimento, tornando-se deste modo uma oração condicionadora, que nos prende cada vez mais ao pecado, em vez de nos libertar dele. Na verdade, a forma exacta para nos remirmos do pecado, será a de adoptarmos uma atitude positiva, a fim de usufruirmos de boa saúde, tanto espiritual e mental, como psicológica e física. A Ave-Maria é uma oração dirigida a Nossa Senhora, composta pela saudação do Anjo na Anunciação, assim como pela saudação de Santa Isabel na Visitação, e por uma invocação. As duas primeiras partes aparecem unidas já no século VI, e a última data do século XV. O rosário é composto pela recitação de 150 ave-marias e o terço por 50 ave-marias. A oração da Ave-Maria tem inspirado também os músicos, desde as grandes polifonias, sendo as mais conhecidas pelas Ave-Marias de Gounod e de Schubert. A Santa Virgem Maria, Nossa Senhora, Mãe de Nosso Senhor Jesus, tal como a conhecemos, é também conhecida por várias designações: Mãe de todos os Homens, Mãe do Mundo, Jagadambá, na Índia; Kannon Bobatsu, no Japão, Kwan Yin, na China, etc. No entanto é preferível usarmos a designação de Mãe de todos os Homens, porque significa toda a Humanidade. A Nossa Mãe Divina, como Mãe de todos os homens, tem vindo a nos dirigir e a ensinar o caminho através da oração, que nos poderá levar à Luz. Ela própria nos diz que a experiência é apenas nossa, assim como a caminhada a percorrer para descobrirmos Deus, cujo Nome tem várias vibrações, sendo Ela e Jesus também vibrações do Nome de Deus. Para muitos a Oração é um pedido, ou uma espera, e para outros é uma obrigação, um recitar de frases de forma mecânica, sem consciência, como um rito ou hábito. Esta não é uma Oração verdadeira! Aliás, a oração correcta de quem encontrou Deus e começou a conhecê-Lo, não é de pedido, mas de louvor permanente, a bendizê-Lo e a agradecer-Lhe por estarmos aqui. Ela ensinou-nos o Rosário, como sendo uma arma contra o mal, mas terá de ser praticado com consciência. O Rosário não é um instrumento de Oração, mas sim de Meditação, com a sua sequência de “mantras”. Orar não é apenas pedir! Orar é falar, sendo a Oração o acto de falar com Deus, de partilhar com Ele a nossa Comunhão. Tanto no Oriente, como no Ocidente existem palavras-chave, que são fontes de poder, e fazem parte do Segredo do Verbo e, que, sendo usadas com consciência e repetidas com ritmo e cadência poderão abrir canais ao nível dos centros de energia, que se chamam chakras, e alinhar os corpos subtis, produzindo sincronia, e que contribuem para que o Santo Nome de Deus reponha por si só a energia e estabeleça o equilíbrio. Estas palavras ou fórmulas são conhecidas por mantras, e sempre que se usa o Santo Nome, Ele age. Porém, isso tem de ser feito com consciência! Todavia, o Rosário é uma tradição em várias religiões. Os cristãos usam o terço na mão quando fazem as suas orações diárias. Conta-se que a palavra Rosário tem semelhanças óbvias aos “mala”, que provêm do tradicional “Japa Mala” Hindu. Quando os exploradores Romanos estiveram na Índia e conheceram o “mala” ouviram “jap mala”, em vez de “Japa Mala”, em que “Jap” significa “rosa”, e em sânscrito quer dizer “murmurar, sussurrar”. Sendo que “Japa” é a prática feita pelos Yogis, na repetição de mantras em tom de murmúrio, e a repetição destes mantras “Japa” é uma corrente ou cordão de energia. Mala é uma palavra com vários significados, que em sânscrito quer dizer “cordão de contas”. Existem, por isso, duas correntes, uma espiritual, o “Japa” e a outra material, o “Mala”. Assim, as energias espirituais invocadas “Japa” passam as energias para o “Mala”. Então, os exploradores Romanos trouxeram o “mala” para o império romano como sendo um “rosarium”. O rosário ou terço, como o conhecemos, possui 50 contas separadas de dez em dez por outra maior, e os seus extremos se unem numa cruz, totalizando, assim, 54 contas, que é a metade do rosário oriental de 108 contas. Os Hindus quando decidem fazer um mantra, por mais de 108 vezes, colocam um grão de arroz, para cada 108 vezes, dentro de uma tigela. O número 108 é, portanto, o resultado de nove vezes o número doze. O poder dos nove, ou novena, é uma prática antiga na religião católica, enquanto o número três tem o poder da Chama Trina, ancorada no coração dos filhos e filhas de Deus. É a chama do Poder, da Sabedoria e do Amor de Deus, manifestando-se no homem a Trindade do Pai, do Filho e do Espírito Santo. O número doze significa os doze Apóstolos de Jesus, assim como os doze meses do ano, as doze legiões de anjos, as doze hierarquias celestiais, referindo-se cada uma delas a um signo zodiacal, e as doze horas que marcam o relógio. Existem também as doze virtudes de Deus (poder, amor, mestria, controle, obediência, sabedoria, harmonia, gratidão, justiça, realidade, visão e vitória divina); o chakra do coração tem doze pétalas (que significa 12 vibrações), etc., por isso o número 108 tem grande poder, visto representar a multiplicação dos poderes de nove por doze, ou seja a confirmação da vontade de Deus nos 12 raios da consciência divina manifestados na Terra. Quanto ao Budismo Tibetano é comum a utilização de “malas” maiores, de 111 contas, isto é, contam um “mala” como 100 contas e usam 11 extra para compensar possíveis erros cometidos pelo caminho. Os maometanos também têm um “mala” (rosário) que se chama “tasbi”, e têm-no sempre nas mãos enquanto fazem as suas orações, rolando as contas entre os dedos enquanto repetem o nome de Alah. A tradição islâmica usa um rosário de 99 contas, que se divide em três séries de 33 contas, representando cada uma delas, um mundo. Dizem que a conta que falta, para completar 100, só se encontra no Paraíso. Ora, sendo a Ave-Maria um potencial mantra de energia divina, a sua vibração poderá ter grande influência no nosso interior, não só para nos proporcionar mais espiritualidade, como também saúde, e nos induzir a um acto de louvor à Mãe Divina. Desta forma, a maneira mais correcta de recitá-la, será: Ave-Maria, cheia de graça O Senhor é convosco, Bendita sois Vós entre as mulheres, Bendito o fruto do Vosso ventre, JESUS! Santa Maria, Mãe de JESUS, Rogai por nós Filhos e Filhas de Deus, Agora e na hora da nossa vitória, Sobre o pecado, a doença e a morte! AMEN! |
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