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Bem-vindos ao Ano 2013
de Maria em 02 Jan 2013 ![]() Também fazer previsão futura quanto à melhoria da vida de todos nós, seria tão incerta e enganadora quanto o boletim meteorológico de todos os dias. Temos que sair de casa prevenidos para a chuva, o frio, o vento, ou calor demasiado conforme a estação do ano. Naturalmente que não me arrisco a dizer-lhes que tudo irá correr pelo melhor nos próximos 365 dias. Cada acontecimento menos agradável nunca é esperado - até porque não devemos alimentar ideias pessimistas conjecturando o pior – tirando-nos do conforto da rotina diária, onde tudo deve seguir programado e bem pensado. É perante as situações adversas ou das que não gostamos, que somos obrigados a buscar forças exponenciais. Mas a vida é mesmo assim, pejada de acontecimentos, que classificamos de melhor ou pior, dependendo do nosso estado de consciência e da mazela ou rotura que nos possa provocar. 2012, foi um ano de acontecimentos marcantes a muitos níveis. Para muitos o mundo acabou pela lei natural da vida, para os sobreviventes há que fortalecer o estado de consciência para estar mais desperto aos próximos desenvolvimentos da evolução, principalmente ao nível espiritual, pois é deste que vêm a força e a coragem. De facto, para muitos o fim do mundo foi adiado. Surpreende-me que tanta gente ainda acredita neste tipo de previsão. O que levou multidões a dar crédito a este tipo de crendice em tantas partes do globo? Agora que rumamos a outras estrelas, que vemos galáxias reveladas através de telescópios cada mais potentes, que laboratórios sofisticados em todo o mundo científico podem prever o movimento dos cometas e asteróides caso viessem colidir na terra, ainda se acredita numa interpretação tão linear dum calendário feito há milhares de anos, e que se vem a descobrir, que nem tão pouco vaticinava o fim do mundo, mas de um ciclo? Que esse ciclo seja, cósmico, social ou espiritual, faz parte de tantos outros que ao longo da vida na Terra têm sucedido e nos tem feito evoluir. Será, assim antes mais uma crise de consciência e de valores que a humanidade está a passar. A sucessão e o ritmo com que as coisas infelizes e menos importantes se propagam deviam ter igual capacidade para acontecimentos mais elevados e altruístas. Todos os acontecimentos maus impelem para actos bons no intuito de os suavizar. Assim, como actos bons podem desencadear forças adversas por reacção. Estamos sempre nestas duas correntes de movimento: o bom e o mau. De facto, não tenho pretensões de adivinhar o futuro, mas tenho capacidades mentais de sobeja inteligência, para perceber que a forma mais importante para enfrentar qualquer acontecimento é a nossa própria força interior. A verdadeira resiliência, é a força heróica da vida interior, onde assistimos a muitos “desabamentos” sejam económicos, sociais, afectivos ou pessoais e a muitos “ergueres de cabeça”, ultrapassando as dores e as desilusões. Desejo a todos essa força interior espiritual, que se bem direccionada move montanhas. Bom Ano ![]() |
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