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Seguindo os caminhos de Gandhi
de Sandhya Mulchandani em 13 Jan 2022 ![]() O maior símbolo da luta de Gandhi contra o domínio Britânico na Índia é a Marcha de Dandi. Tudo começou a partir de um ashram às margens do Sabarmati com apenas 79 seguidores e culminou em Dandi, uma pequena vila na costa de Gujarat a 5 de Março de 1930, com milhares de pessoas. O incidente na história evoca a imagem de um homem frágil inclinando-se para pegar um punhado de sal em desafio ao Império Britânico. Centenas de milhares de pessoas, pelo seu gesto simbólico de pegar o sal, começaram o movimento de desobediência civil que marcou o início do fim do Império Britânico e colocou Dandi no mapa do mundo. Além de Porbandar, Ahmedabad e Dandi houve muitos marcos na jornada de Gandhi para se tornar o Mahatma. Rajkot, que já foi a capital do estado principesco de Saurashtra, é agora mais conhecida como a cidade onde Gandhi passou seus primeiros anos e começou a sua educação. O Colégio Rajkumar, Alfred High School, o Instituto Memorial e Gandhi Smriti homenageiam com orgulho o filho favorito da cidade. Mas o lugar que está no coração de t O Ashram Sabarmati substituiu a residência anterior de Gandhi em Paldi, que era um bangalô que pertencia a um amigo advogado. Abandonado na esteira de uma epidemia de peste, Gandhi então escolheu um terreno doado por um industrial, Ambalal Sarabhai. Ali ele construiu um lugar que oferecia “treino para um serviço nacional que não é contrário ao bem-estar universal. O esforço constante para este serviço nacional é o objectivo do ashram”. A luta não violenta pela liberdade e o próprio trabalho de Gandhi contra a intocabilidade foram os princípios orientadores do ashram. Foi chamado de Ashram Satyagraha quando fundado, mas logo rebaptizado de Ashram Harijan, conforme Gandhi rogava a seus seguidores para continuarem sua batalha contra a intocabilidade. O ashram era ladeado por uma floresta de um lado e uma prisão na outra. Trovões, relâmpagos e fortes chuvas marcaram o dia em que Gandhi fez a sua decisão final: “Este é o lugar certo para as nossas actividades, para continuar a busca da verdade e desenvolver o destemor – porque, de um lado estão os parafusos de ferro dos estrangeiros, e de outro, os raios da Mãe Natureza”. Gandhi retornou ao ashram em 1925 depois de ser libertado da prisão Yervada em Poona (agora Pune), e escreveu e publi O ashram é agora conhecido como o Smarak Gandhi Sangrahalaya /Museu Memorial de Gandhi). Um edifício desenhado pelo conhecido arquitecto Charles Correia, no local é possível encontrar bastante material histórico interessante e onde acontecem eventos que marcam datas importantes ligadas à vida do Mahatma. Frases de Gandhi “Quando me desespero, eu me lembro que por toda a história o caminho da verdade o amor sempre venceu. Existiram tiranos e assassinos e, por algum tempo, eles podem parecer invencíveis, mas no final, sempre caem. Pense nisso, sempre”. “O homem geralmente se torna o que ele acredita ser. Se eu continuar a dizer a mim mesmo que eu não posso fazer uma determinada coisa é possível, que eu possa acabar por me tornar realmente incapaz de fazê-la. Ao contrário, se tenho a convicção de que posso fazê-la, vou certamente adquirir a capacidade de a fazer, mesmo que não a tenha tido no início”. “É a acção e não o fruto da acção, que é importante. Cada um tem de fazer a coisa certa. Pode não estar no seu poder, pode não em seu tempo, que haverá algum fruto. Mas isso não significa que vai parar de fazer a coisa certa. Pode também nunca saber quais resultados vêm da sua acção. Mas se não fizer nada, não haverá resultado”. “A única diferença entre os homens em todo o mundo é de grau e não de natureza, da mesma forma que há entre as árvores da mesma espécie. Onde está a causa da inveja, raiva ou discriminação?” Cortesia da Revista Índia Perspectives ![]() |
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