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A cura pelo riso
de Maria em 18 Jan 2016 ![]() Hipócrates demonstrou aos seus alunos o poder curativo do humor, palavra que designa humores – fluidos – tão importantes na medicina antiga. Hoje, a medicina já releva a importância da alegria como um passo para a cura de enfermidades, pois pode melhorar-se a saúde através de estados emocionais positivos. Pela alegria do riso são influenciadas as emoções positivas, tais como confiança, determinação, altruísmo e fé na vida em si mesmo e na Providência Divina. O acto de rir também transporta mais oxigénio aos pulmões, expande a respiração e descontrai os vasos sanguíneos até às extremidades, como as mãos e os pés. Corta a ansiedade, reduz os medos e as tensões emocionais e mentais pondo em alerta todos os sistemas internos. Por vezes, estas tensões são tão excessivas que o coração fica “fechado”, bloqueando a alegria e infligindo uma severa derrota interior, com pensamentos negativos de desânimo. Sobressai, então, a depressão, o medo, o ressentimento. Por exemplo, a capacidade de reacção para o humor influencia a imunidade psíquica e cria estratégias mentais que ajudam a superar estados mais doentios. Na realidade, se emoções destrutivas podem ser vencidas por bons momentos de humor, ainda mais importante e com melhores resultados é a alegria realizada interiormente e que produz um permanente bem-estar, sendo esse sim, o grande libertador para eliminar todo o descontentamento. Quando a alegria brota da pacificação e purificação interna devido a realização espiritual, ela revela-se nos mais pequenos momentos, onde acontece o riso espontâneo, sem necessidade de procurá-los em divertimentos. O sorriso está à “flor da pele” e o riso brota cristalino, profundamente natural. Neste contexto, a alegria interna emerge do interior, onde a todo o tempo sobressai a naturalidade do riso. Se, quando, em conversas mais tensas introduzirmos palavras que possam desmistificar a seriedade de um assunto levando a rirmo-nos dele, podemos criar um alívio das tensões com os outros melhorando o ambiente e, por vezes, até desarmando das más intensões que possam trazer. A alegria permanente resulta da ligação Divina onde se vive a essência da felicidade e, então, ela emerge espontaneamente como expressão natural da Alma. Observar o mundo, o que nos rodeia e a nós mesmos com naturalidade, dá-nos a capacidade de rir dos nossos próprios medos desmascarando a vida através de uma luz clarificadora que nos mostra a sua própria realidade: a bênção de viver em alegria. ![]() |
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