Fundação Maitreya
 
Conceitos e preconceitos

de Maria

em 15 Mai 2016

  Hoje em dia não há bem e mal: há preconceito.
A diferença entre bem e mal deixou de ter grande distinção e de permeio encontra-se o preconceito, pelo qual, se decide “condenar” quem ousa ter uma opinião contrária ao que vem sendo estabelecido como pensamento comum. A opinião ou pensamento criativo pessoal está sempre sob a “mira” do preconceito, se não seguir o que pensa a massa popular, tal um rebanho de carneiros obedientes.


Nivela-se tudo por “baixo”, pelo medíocre. Por exemplo, se não tenho interesse em ter animais em casa ou numa convivência próxima, vem logo a crítica de que não gosto de animais e, daqui nasce um preconceito de que sou contra os animais. Dizer que se é vegetariano, também parece ser inconveniente, pois está a sugerir-se que é diferente dos outros e cai mal… Se tenho opinião sobre a homossexualidade sou preconceituosa, se faço distinção entre raças pela cor sou preconceituosa ou pior racista… etc.

Agora até o “Cartão de Cidadão” se tornou preconceituoso para que não haja diferença de género. Cidadão, na língua portuguesa, homem e mulher tem significado neutro, mas como a ignorância predomina, até infelizmente no seio da classe política da qual a sociedade espera exemplos de cultura e de coerência, representa para alguns ou “algumas” discriminação contra a mulher; ora isto é ridículo!

Quando a mulher é Mulher e o homem é Homem tudo fica no lugar certo e são superados todos os preconceitos, tendência e ultrapassadas as diferenças. A frase “perdoa-lhes Senhor, que não sabem o que dizem”, aplica-se aqui com tanta propriedade…

Por esta ordem de ideias, também incentivar e inspirar os outros à realização espiritual pelo trabalho interior, pode criar ideias individualistas e, assim escapar do rebanho. Será?
Assim, parece que o problema do preconceito também passa pelo erro do destaque individual. Sim, naturalmente, somos todos iguais, mas há distinções como característica de raça, qualidades de carácter, bem como, diferença na evolução de consciência tanto humana quanto espiritual, etc., onde fica evidente que os seres humanos não se encontram todos no mesmo grau de entendimento e compreensão e, se fosse essa a solução do problema, então todo o mundo estava em harmonia, mas não está. A razão das diferenças provém, naturalmente, de como cada um dispõe da sua própria vida, que lhe confere um estado de Consciência inerente à sua evolução espiritual, mas resulta essencialmente da característica que designa a raça, a educação, hábitos, religiosidade e muito importante ainda a localização geográfica.

Esta nova ideia sobre o preconceito, que resulta de ideais medíocres (falta de evolução espiritual), reduz a liberdade devido à forma como é interpretado, se não tira mesmo o livre pensar. De tanto se querer impor a igualdade, um dia acabam todos com um chip. Em vez de evoluir em inteligência e espiritualidade, a humanidade fica “submissa” como um robô…
   


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